terça-feira, 9 de setembro de 2008

Chute no estômago e soco na cara

O choque do real. Os estudiosos da realidade sabem do que estou falando. Nossa vida respira e transpira o que está na mídia e ela cada vez mais procura formas de nos chocar. E não poderia ser diferente com o cinema, aliás, ele é o grande exemplo da nossa realidade do choque. Refleti sobre tudo isso a partir do dito cujo, um filme, “O nevoeiro” para ser mais exata. Cara, minha mãe disse que esperava que não tivesse pesadelos com o que acabávamos de presenciar. Saímos do cinema meio abobalhadas, de boca aberta, olhos vidrados, chocadas. Durante o filme todo fizemos comentários e analisávamos as metáforas do que se desenrolava a nossa frente. E eu extraí as seguintes posições do filme:

A esperança é a última que morre.

Os militares são uns filhos da puta, fazem a merda e depois têm que limpar.

Nós somos os monstros.

Os fanáticos têm que morrer.

No desespero o ser humano vira animal (não que isso não aconteça naturalmente, fora do desespero).

Apesar das reflexões que o filme proporciona, eu não veria de novo, é do tipo pesado demais para mim, psicologicamente, o pior tipo, diga-se de passagem. Antes de terminar minha mãe disse que tinha lido que o final era aterrorizador. Esperamos ansiosas e fomos surpreendidas. Se eu fosse o cara, eu ficaria maluca depois do que aconteceu, apesar de achar o final inverossímil dentro da verdade do filme, forçou um pouco, mas não deixa de ser perturbador.

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Era pra ter postado ontem, mas a Internet voltou só agora! Por favor, não nos deixe mais! rs

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