ETERNA INCÓGNITA
Não sei quem sou nem sei por que motivo
Vim ao mundo e o que nele vim fazer.
Sei que penso e, portanto, sei que vivo,
Neste anseio instinto de viver.
Porque procedo do homem primitivo,
Há rugidos de fera no meu ser.
Bom e mau, triste e alegre, humilde e altivo,
Não me posso, a mim mesmo, compreender.
Pois se, de mim, não sei causa e destino,
Que dos outros, do mundo, saberei?
Que definir, se a mim não me defino?
E sigo, ao léu da vida, a ignota lei,
Descrevendo das verdade que imagino
E acreditando em tudo o que não sei.
TIGRE, Manoel Bastos. Antologia poética vol. 1. Ed. E. Alves, 1982.
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O bom poema
30/06/10
O bom poema
É aquele que não tem fim
Atinge o leitor em cheio,
Desdobrando os infinitos sentidos,
Inspirando a poesia naquele que lê.
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