Seremos
fortes, Pai
Às
vezes, eu lhe invoco
Preciso
sentir que somos um
E,
diariamente, você me convoca
Percebo
Tuas investidas
Sorrio
e tento corresponder
E
Tua luz me perpassa
Alimentando-me
Você
flui alegremente
E
a plenitude passa a ser
Por
algum tempo
Enquanto
consigo desfazer de mim
Enquanto
deixo de ter desejos
Enquanto
sou uma folha em branco
Sinto
sua invasão,
Às
vezes, permito
E,
às vezes, não
.
.
“O
otimista, como costuma dizer meu irmão Gerson, erra tanto quanto o pessimista,
mas não sofre por antecipação. E é preciso admitir que comecei a ter realmente
sorte quando passei a abrir mão do que eu queria...Não sei se foi Confúcio que
disse: ‘Há várias maneiras de conseguir alguma coisa que se deseja e uma é
desistir dela’. Consigo tudo que quero, desde que no fundo esteja pronto a
admitir não querer mais. ‘Quando a gente se obstina em conseguir alguma coisa
com muita intensidade, é preciso cuidado, porque pode acabar conseguindo’. Isso
não é meu, é de algum santo da minha devoção”. (p.75)
SABINO,
Fernando. O tabuleiro de damas. Rio de Janeiro: Record, 1989.
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