Páscoa
(5/4/15)
A
cada dia
Ouço
novas melodias
Algumas
leves e alegres
Outras
graves e destoantes
Remexo empoeirados tesouros
Pedras
preciosas a serem esculpidas
Guardadas
que estavam, esquecidas
Mais
trabalho, como desejaram a mim
Trabalho
doce e amargo
De
derrotas e buscas
Novo
coração de carne e seu inverso: luz
Quero
luz e preciso do corpo, ainda
Guardo-o
como santuário,
Já
que aprendi a amá-lo
O
corpo já sabe o seu propósito
O
Ego agarra-se
.
.
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