Ah,
o prazer e a culpa. Cena matutina, não tão comum como se pode esperar: torta de
limão. Um pedaço pequeno. Um deleite tão incomum, como uma explosão, e das
melhores que há. Prazer tão maior que a culpa porque sair da dieta acontece vez
ou outra, como atender a um desejo que sempre é silenciado, mas não nesta manhã
escaldante de verão. A culpa é pequena, insignificante, já que existe a certeza
de que o açúcar será queimado dali a algumas horas porque a disciplina persiste.
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Fecha aí a porta!
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O quê? “Alguém me traz torta”?
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