Arfava na
calada da noite preta.
Parecia
não dormir há dias, quando, em verdade, dormia tantas horas quanto
necessário.
Fechava
os olhos com força, sem entender o pavor repentino, a pressão em
seu corpo, sensação de ser sugado para um buraco negro. O terror se
fazia presente, de repente. Não havia motivos para pânico, porém o
coração se acelerava mesmo assim.
Algum
pesadelo?
Algo
aterrorizante?
O quê?
Pedia
calma enquanto seu corpo se contraia todo.
Onde
estava a expectativa pelo futuro – planos, sonhos, alegria de
ansiar pelo que é bom, novo e revigorante?
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