É no
silêncio, é na solidão que encontramos os próximos passos e novas
formas de agir.
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Camadas e
mais camadas de questões se depositam dentro de mim. Elas se
misturam, brigam entre si, ouvem umas as outras, discutem, falam
alto, dão socos e pontapés, até que chega o dia em que resolvem
quem sairá primeiro.
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Hoje
minha mãe parece que acordou para me irritar...ou será que eu
acordei para me irritar com a minha mãe?!
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(…) Há
homens que partem da Terra para aqui à maneira de feras chicoteadas
pelas próprias paixões enraivecidas, enquanto outros se despedem de
vós à semelhança do que acontece com os passarinhos; empreendem o
seu voo feliz e se libertam do ninho sem atrativos! As paixões
humanas são como os cavalos selvagens; precisam ser amansadas e
domesticadas para que, depois, nos sirvam como forças disciplinadas
e de auxílio benéfico à marcha do espírito pela vida carnal.
E para
podermos conseguir essa importante domesticação das paixões
selvagens, é ainda o exercício evangélico o recurso mais eficiente
para se poder amansá-las, pois que o consegue através da ternura,
do amor e da renúncia apregoados pelo Mestre Jesus. O perispírito,
à hora da desencarnação, é como a cavalgadura estuante de energias
represadas; tanto se assemelha à montaria dócil, disciplinada e de
absoluto controle do seu dono, como se iguala ao pôtro desenfreado
que, ao arremeter desbragadamente, também pode arrastar o seu
cavaleiro apavorado.
Os
consagrados filósofos gregos, quando preconizavam a necessidade de
'mente sã em corpo são', já expunham conceitos de excelente
auxílio para o momento da desencarnação. A serenidade e a
harmonia, na hora da 'morte', são estados que requerem completo
equilíbrio do binômio 'razão e sentimento', pois aquele que 'sabe
o que é, de onde vem e para onde vai', também sabe o que precisa e
o que quer para se tornar um espírito venturoso. O cérebro que
pensa e comanda exige, também, que o coração se purifique e
obedeça.” (pág.11)
Ramatís.
A vida além da sepultura. RJ – Freitas Bastos, 1982.
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