HUXLEY, Aldous. Contraponto. Ed. Globo S.A., 1975.
.
.
PERGUNTA: - E que poderiam fazer tais pessoas para diminuir ou neutralizar os efeitos danosos do próprio “mau olhado”? (pág.146)
“Só a continuidade de uma vida regrada, amorosa e sacrificial ao próximo poderá reduzir no ser um estigma tão infeliz! O fluido mau do passado, acumulado na região perispiritual adjacente à visão humana lembra o fenômeno da água suja da cisterna, a qual deve ser esgotada incessantemente para surgir a água limpa. No caso do 'mau olhado' só há duas coisas a fazer: a criatura libertar maior cota de luz interior pela renúncia, pelo amor e perdão incondicional a todas as ofensas do mundo, ou descarregar o fluido do seu 'mau olhado' em algum objeto que sirva propositadamente para um despejo preventivo. Aliás, a carga maligna do 'mau olhado' se enfraquece pelo seu esgotamento natural ou então purifica-se pelo sofrimento.”
RAMATÍS. Magia de Redenção. Rio de Janeiro, Freitas Bastos, 1989.
Nenhum comentário:
Postar um comentário