Ainda não
04/02/11
Sufocado pelo nada
O nada que me devora
O vazio que espreita
Engolido a cada suspiro
Como faz falta
Uma ordem
Uma aspiração
Um caminho mesmo que cheio de espinhos
Falo do que já enloqueceu uns
Falo do que já matou tantos outros
Das duas portas que vejo
A fuga não está em nenhuma delas
E mesmo assim, foge-se
Ela ocorre e corre-se
Para não sucumbir
Dói não saber agir
Dói não ter direção alguma para seguir
Fazer sem saber o quê
Respirar o vazio explode a gente,
Então pra quê?
Falo da busca daquilo que ainda não existe
Aquilo que parece ainda não existir em nós
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário