sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Resquícios de ontem

"Olhos fechados deitados na cama. A massa encefálica inchada a expandir. Ouvidos feridos pelos passos, movimentos, a luz que machuca. O corpo pesado, sem comida no estômago, mas pesado de quê? Vontade de ferir, fazer o mal, para se libertar. O estômago ronca, os olhos, fechados ainda, a cabeça pesada, o cenário não deixa escolhas, seu corpo não mais lhe pertence, é boneco cheio de dor. A respiração engana, o grito está preso. Não há mais homem ali, há bicho, há instinto, há um instrumento de destruição".
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Enquanto os homens se veem às voltas com um possível problema na próstata, nós, mulheres, enfrentamos mensalmente a debilitante condição feminina. Você acharia que nós nos acostumaríamos com algo tão certo e constante, mas é sempre uma dor de cabeça.
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Mood de ontem: improdutiva e feroz.

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