Eu não gosto de discursos moralistas, tenho uma certa aversão, eu prefiro passar valores instigando o pensar, de forma que toque realmente alguém sem que o outro perceba. E encontrar a sutileza no discurso é tarefa dificílima! Tenho penado um pouco para ensinar tudo o que aprendi na minha vida, pois que as experiências que passei não podem ser reproduzidas, e mesmo que pudessem, o efeito certamente não seria o mesmo. Os argumentos que respiro não atingem os outros, é preciso o dom do convencimento e da instigação. Como fazer um bêbado entender que a bebida o destrói? A palavra como instrumento é insuficiente, é preciso abrir os olhos, e esse caminho de desenvolvimento me deixa angustiada, não por mim, mas pelos outros, é um receio que tem crescido dentro de mim. Minto, algumas coisas são obscuras no meu caminho, e isso me deixa, às vezes, nervosa, mas já consigo enxegar e identificar pontos a serem melhorados, e isso me alenta um pouco, apesar de perceber também que o caminho é muito longo.
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
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