Eu já ouvi o Ivan (professor de hapkidô) proclamar esta frase inúmeras vezes, ele insiste nisso, só que acredito termos visões diferentes. A princípio a ouvi com relutância, já que sou contra qualquer guerra; hoje penso diferente. Não que eu tenha passado a apoiar a guerra, isso nunca, mas acredito na guerra com as armas que eu escolher, assim como Gandhi, acredito numa luta pacífica, sem violência, tendo como arma a palavra escrita. Convencer pela razão pode não ser tão eficiente quanto uma arma, mas quando se conquista alguém pela palavra, se ganha um aliado, um amigo. Explorar a razão é melhor do que explorar o medo. Muitos provavelmente não concordam, mas isso dependerá do objetivo de cada um, o meu é ajudar a encontrar a verdade que existe em cada um de nós.
A inspiração para essa discussão veio do filme que acabei de ver, “V de Vingança”, este que superou minhas expectativas, principalmente pela sua mensagem. São tantas lições que uma análise minuciosa daria um ótimo trabalho acadêmico. Gostei do lirismo, do discurso, das provas, do final otimista apesar de utópico. Só não gostei dos “meios que justificam os fins”, defendido pelo V. No entanto, eu fico pensando como a humanidade precisa de atos extremos para perceber o que está na sua frente, certas pessoas não são tocadas por palavras, só mudam quando algo drástico acontece. Assim como ocorreu na transformação da Evey, ela precisou sofrer para ver a verdade, como eles colocam.
O que atrapalha a minha vontade de mudar o mundo é essa sensação de que não importa o que eu faça, nada irá mudar, porque por mais que se diga qual é o caminho, as pessoas têm que acreditar para seguir, acreditar que ao fazer o melhor para o outro, se está fazendo o melhor para si mesmo. E a crença está abalada, foi esquecida no meio de tantas sensações, objetos, papéis e máscaras. E por mais que se faça uma ação com um propósito específico, dificilmente você conseguirá atingir a todos, então o trabalho é feito em passo de formiga, mudando as pessoas aos poucos, elucidando para que elas mesmas pensem por si só. Podemos somente torcer para que escolham o melhor caminho, que será aquele que nos aproximará mais da verdade, a nós todos como um só. Eu adoro viajar assim, porque cada texto que produzo é realmente uma viagem, uma expedição por dentro de mim.
A inspiração para essa discussão veio do filme que acabei de ver, “V de Vingança”, este que superou minhas expectativas, principalmente pela sua mensagem. São tantas lições que uma análise minuciosa daria um ótimo trabalho acadêmico. Gostei do lirismo, do discurso, das provas, do final otimista apesar de utópico. Só não gostei dos “meios que justificam os fins”, defendido pelo V. No entanto, eu fico pensando como a humanidade precisa de atos extremos para perceber o que está na sua frente, certas pessoas não são tocadas por palavras, só mudam quando algo drástico acontece. Assim como ocorreu na transformação da Evey, ela precisou sofrer para ver a verdade, como eles colocam.
O que atrapalha a minha vontade de mudar o mundo é essa sensação de que não importa o que eu faça, nada irá mudar, porque por mais que se diga qual é o caminho, as pessoas têm que acreditar para seguir, acreditar que ao fazer o melhor para o outro, se está fazendo o melhor para si mesmo. E a crença está abalada, foi esquecida no meio de tantas sensações, objetos, papéis e máscaras. E por mais que se faça uma ação com um propósito específico, dificilmente você conseguirá atingir a todos, então o trabalho é feito em passo de formiga, mudando as pessoas aos poucos, elucidando para que elas mesmas pensem por si só. Podemos somente torcer para que escolham o melhor caminho, que será aquele que nos aproximará mais da verdade, a nós todos como um só. Eu adoro viajar assim, porque cada texto que produzo é realmente uma viagem, uma expedição por dentro de mim.
2 comentários:
Também vi esse filme. É interessante que a atmosfera futurística de degradação social e vigilância constante são bastante inspiradas no livro do Orwell "1984". Lembro-me também de uma frase interessante do Gandhi: "A revolução pela não-violência é a mais difícil, mas a única duradoura". Acho a história de vida do Gandhi muito impressionante, pq mostra o que uma só pessoa pode representar e fazer pelos demais. E o que, afinal, ele conquistou, liderando sozinho as multidões com tão nobres valores. Enfim, si vis pacem, para bellum.
Queria ver V de vinagança. Talvez ler os quadrinhos antes...
Sabia que é do mesmo autor de Watchmen, Alan Moore?
Me falaram muito bem dele, e como é do Alana Moore, só pode ser bom ^^
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