Hoje esbarrei em uns papéis meus que tinham palavras como: sublimação, renúncia à pulsão, coerção e me lembrei das minhas aulas de filosofia lá do 2º. período – e era mesmo um resumo da matéria para prova, engraçado foi não lembrar como eu poderia ter escrito tudo aquilo. Quem tiver interesse deixo o link para o download, e um trecho para os preguiçosos.
“(...) Ao entrar em contato com a cultura o sujeito tem sua pulsão violentamente reprimida pela sociedade, sendo obrigado/coagido a renunciar dela, por sua vez essa renúncia nunca é total. O trabalho está ligado a essa renúncia ao gozo e a busca pela sublimação a partir de outros objetos. Os neuróticos (que somos nós) podem responder a essa imposição com tendências destrutivas, como ser anti-social e/ou anti-cultural. Este sacrifício pulsional gera hostilidade por parte de todos.
A coerção mantém a ordem e é necessária porque somos produtos da civilização. Os locais desenvolvidos têm menor necessidade de coerção porque são civilizados ao extremo, tendo as regras bem internalizadas. Quanto mais civilizado menor é a satisfação pulsional.
Para Freud a formação de massa está diretamente ligada ao campo do imaginário (na identificação de um líder por um grupo, por exemplo) por isso a estrutura social sustenta-se no campo simbólico, nas leis. O imaginário inteiramente narcísico. Freud acredita que as coisas não mudam de um dia para o outro, mudam pelo processo histórico e não na revolução.
Não produzimos ideais, estes são dados pelo outro.
Palavras-chave: coerção e renúncia à pulsão.
Um sujeito falante é um sujeito castrado, são três as formas de castração simbólica, a frustração que se refere à não satisfação da pulsão; a proibição que determina que a pulsão não pode acontecer e a privação (universal ou particular) que seria o estado em que o indivíduo se encontra. Privação universal: pulsão de morte, incesto etc. Privação particular: mentira, fraude etc.
Os psicóticos e os perversos são assim porque não se adaptaram à castração enquanto nós, neuróticos, sofremos com as adaptações. Como essa psique é efeito da civilização (relações simbólicas), é obrigação do Estado preocupar-se com a assistência dela.
O parentesco é algo não natural e sim cultural, que interdita o objeto. O desejo também é efeito da civilização e ocorre em função da interdição que não é natural. O super-eu é um processo cultural no qual há uma coerção externa sobre o interior dos indivíduos; uma vez formado, a privação passa a ser interna. Ele também é responsável pela renúncia à pulsão e o seu recalque.
O recalque é uma repressão internalizada, este sempre retorna e é fruto da censura entre o consciente e o inconsciente. O retorno do recalque pode ser representado pelo lapso, ato falho, sonhos, chistes (piadas). O recalque não opera na sublimação. Há inicialmente um recalque originário efeito da entrada na cultura, na linguagem. O esquecimento caracteriza aquilo que está absolutamente recalcado.
A pulsão é definida como uma necessidade de algo desnecessário, não havendo nenhum objeto específico, esta busca apenas a satisfação. A pulsão sexual por ser flexível pode ser substituída por objetos culturais. Esta substituição caracteriza uma nova concepção da sexualidade.
O inconsciente é o agente da civilização possibilitando que nos coloquemos no lugar do outro. A nossa identidade é formada por ideais, imagens e o imaginário.
O amor é narcísico e representa a perda de autonomia e da individualidade. Ao se dirigir a objetos e não pessoas não estamos sendo narcísicos, como acontece com a arte. A sublimação não é narcísica porque se satisfaz por objetos e não pessoas. Idéias-chave: a arte como processo de produção de ideais e como sublimação(...).”
“(...) Ao entrar em contato com a cultura o sujeito tem sua pulsão violentamente reprimida pela sociedade, sendo obrigado/coagido a renunciar dela, por sua vez essa renúncia nunca é total. O trabalho está ligado a essa renúncia ao gozo e a busca pela sublimação a partir de outros objetos. Os neuróticos (que somos nós) podem responder a essa imposição com tendências destrutivas, como ser anti-social e/ou anti-cultural. Este sacrifício pulsional gera hostilidade por parte de todos.
A coerção mantém a ordem e é necessária porque somos produtos da civilização. Os locais desenvolvidos têm menor necessidade de coerção porque são civilizados ao extremo, tendo as regras bem internalizadas. Quanto mais civilizado menor é a satisfação pulsional.
Para Freud a formação de massa está diretamente ligada ao campo do imaginário (na identificação de um líder por um grupo, por exemplo) por isso a estrutura social sustenta-se no campo simbólico, nas leis. O imaginário inteiramente narcísico. Freud acredita que as coisas não mudam de um dia para o outro, mudam pelo processo histórico e não na revolução.
Não produzimos ideais, estes são dados pelo outro.
Palavras-chave: coerção e renúncia à pulsão.
Um sujeito falante é um sujeito castrado, são três as formas de castração simbólica, a frustração que se refere à não satisfação da pulsão; a proibição que determina que a pulsão não pode acontecer e a privação (universal ou particular) que seria o estado em que o indivíduo se encontra. Privação universal: pulsão de morte, incesto etc. Privação particular: mentira, fraude etc.
Os psicóticos e os perversos são assim porque não se adaptaram à castração enquanto nós, neuróticos, sofremos com as adaptações. Como essa psique é efeito da civilização (relações simbólicas), é obrigação do Estado preocupar-se com a assistência dela.
O parentesco é algo não natural e sim cultural, que interdita o objeto. O desejo também é efeito da civilização e ocorre em função da interdição que não é natural. O super-eu é um processo cultural no qual há uma coerção externa sobre o interior dos indivíduos; uma vez formado, a privação passa a ser interna. Ele também é responsável pela renúncia à pulsão e o seu recalque.
O recalque é uma repressão internalizada, este sempre retorna e é fruto da censura entre o consciente e o inconsciente. O retorno do recalque pode ser representado pelo lapso, ato falho, sonhos, chistes (piadas). O recalque não opera na sublimação. Há inicialmente um recalque originário efeito da entrada na cultura, na linguagem. O esquecimento caracteriza aquilo que está absolutamente recalcado.
A pulsão é definida como uma necessidade de algo desnecessário, não havendo nenhum objeto específico, esta busca apenas a satisfação. A pulsão sexual por ser flexível pode ser substituída por objetos culturais. Esta substituição caracteriza uma nova concepção da sexualidade.
O inconsciente é o agente da civilização possibilitando que nos coloquemos no lugar do outro. A nossa identidade é formada por ideais, imagens e o imaginário.
O amor é narcísico e representa a perda de autonomia e da individualidade. Ao se dirigir a objetos e não pessoas não estamos sendo narcísicos, como acontece com a arte. A sublimação não é narcísica porque se satisfaz por objetos e não pessoas. Idéias-chave: a arte como processo de produção de ideais e como sublimação(...).”
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