Hoje fiz minha primeira prova sobre Foucault, e fiquei meio insegura depois que a professora me olhou com um ar de surpresa, após eu ter teminado e passado a limpo com uma hora e meia de prova.
Eu estou gostando bastante da matéria, mas é muita informação para digerir. A professora já nos preveniu que a primeira nota é sempre menor que a segunda, justamente por ser todo um extenso conhecimento.
Pra quem já ouviu falar de Foucault, mas não faz ideia do que se tratam os seus estudos, coloco aqui algumas pílulas de informação, de minhas anotações das aulas:
Sobre o mito ocidental de que o saber deve renunciar ao poder, ele defende, assim como Nietzsche, que por trás de todo saber e conhecimento está em jogo uma luta de poder. Hoje, isso pode parecer óbvio, com a máxima: informação é poder, mas na época, não era bem assim por herança de Platão.
O sujeito é fruto da sexualidade e Foucault estuda a relação entre ela, o poder e o saber. Ao negar, reprimir e censurar, pela regra da imanência, estamos saturando os corpos sexualmente, incitando a curiosidade.
A partir do século XVII, o corpo era encarado como máquina, e através do adestramento e da extorsão das forças, instituía-se a sociedade disciplinar. Por meios de confinamento (escola, fábrica, prisão etc) os corpos poderiam ser vigiados, produzindo assim, corpos dóceis e úteis. Com a Segunda Guerra Mundial, esta lógica entrou em crise e um tempo depois coexistiu com a nova lógica, a do controle, a céu aberto, e que estamos vivendo ainda hoje, sem prazo de validade.
Hoje, estamos em formação permanente, acabou o tempo que fazer uma faculdade era suficiente, tem que fazer pós, mestrado, doutorado; as empresas e nós mesmos nos sentimos insatisfeitos mesmo quando temos o necessário.
Foucault fala também de bio-poder, um conceito bem conhecido dele, em que os processos biológicos começaram a ditar a vida, porque estamos constantemente produzindo saberes com a intenção de superar o ponto crítico do poder: a morte.
Essas pílulas têm a intenção de aguçar em vocês a vontade de ler Foucault, por que isso não passa nem perto da riqueza de conhecimento que estão registrados em seus livros, a leitura é tranqüila, ele não é um estudioso desses que fala difícil.
Alguns títulos dele: “A Verdade e as Formas Jurídicas”, “Vigiar e Punir”, “História da Sexualidade Vol. 1 – A Vontade de Saber”.
Eu estou gostando bastante da matéria, mas é muita informação para digerir. A professora já nos preveniu que a primeira nota é sempre menor que a segunda, justamente por ser todo um extenso conhecimento.
Pra quem já ouviu falar de Foucault, mas não faz ideia do que se tratam os seus estudos, coloco aqui algumas pílulas de informação, de minhas anotações das aulas:
Sobre o mito ocidental de que o saber deve renunciar ao poder, ele defende, assim como Nietzsche, que por trás de todo saber e conhecimento está em jogo uma luta de poder. Hoje, isso pode parecer óbvio, com a máxima: informação é poder, mas na época, não era bem assim por herança de Platão.
O sujeito é fruto da sexualidade e Foucault estuda a relação entre ela, o poder e o saber. Ao negar, reprimir e censurar, pela regra da imanência, estamos saturando os corpos sexualmente, incitando a curiosidade.
A partir do século XVII, o corpo era encarado como máquina, e através do adestramento e da extorsão das forças, instituía-se a sociedade disciplinar. Por meios de confinamento (escola, fábrica, prisão etc) os corpos poderiam ser vigiados, produzindo assim, corpos dóceis e úteis. Com a Segunda Guerra Mundial, esta lógica entrou em crise e um tempo depois coexistiu com a nova lógica, a do controle, a céu aberto, e que estamos vivendo ainda hoje, sem prazo de validade.
Hoje, estamos em formação permanente, acabou o tempo que fazer uma faculdade era suficiente, tem que fazer pós, mestrado, doutorado; as empresas e nós mesmos nos sentimos insatisfeitos mesmo quando temos o necessário.
Foucault fala também de bio-poder, um conceito bem conhecido dele, em que os processos biológicos começaram a ditar a vida, porque estamos constantemente produzindo saberes com a intenção de superar o ponto crítico do poder: a morte.
Essas pílulas têm a intenção de aguçar em vocês a vontade de ler Foucault, por que isso não passa nem perto da riqueza de conhecimento que estão registrados em seus livros, a leitura é tranqüila, ele não é um estudioso desses que fala difícil.
Alguns títulos dele: “A Verdade e as Formas Jurídicas”, “Vigiar e Punir”, “História da Sexualidade Vol. 1 – A Vontade de Saber”.
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