Como parte da atividade “Ciência foco”, ontem fui ver o segundo filme do ano: “Blade Runner – O caçador de andróides”, para em seguida ouvir a palestra O PROBLEMA MORAL DE PHILIP K. DICK, ministrada pelo psicanalista Jurandir Freire Costa.
Fui de mente aberta, porque eu sabia da repercussão do filme na época, e sabia também que seria algo muito diferente do que estou acostumada a ver, e realmente o filme passa bem lentamente.
No entanto, a palestra foi de tirar o fôlego, eu não esperava que fosse algo tão rico, e fiquei super empolgada para ler os romances do PKD. O Jurandir falou super bem do filme, que o Ridley Scott manteve o espírito do livro (Do Androids Dream of Eletric Sheep?) e que agradou o autor.
O Jurandir falou bastante de questões centrais da obra do PKD, como o problema moral, o que é ser humano e o que é o mundo, o que é a realidade. O humano é quem é moral, falou da contra cultura dos anos 60 que fez parte do contexto dele, de como ele era drogado, desequilibrado, insuportável, e como seus amigos gostavam dele mesmo ele sendo uma figura alucinada.
Ele falou de duas regras presentes na sua obra: não obedecer cegamente, ser capaz de fazer exceção. E o que mais me marcou, foi ele defender o espírito aberto ao outro, tolerar a diferença, ter consciência de si e do outro. Assim, o sujeito começa a não saber quem é, porque é daí que surge a empatia com o outro. Aceitar o outro requer o não se saber quem é.
E ele chegou a falar com um tom sinistro de como o mundo está de ponta cabeça, como tudo hoje é mais difícil, violento e caótico, algo que o PKD teria premeditado com as suas histórias.
Alguns títulos dele: Loteria Solar, O Homem do Castelo Alto, O Homem Duplo, A Transmigração de Timothy Archer.
O próximo encontro será dia 6 de junho com o filme GUERRA DO FOGO (acho que vi uma vez na escola...), agora não lembro quem fará a palestra, mas tenha certeza que estarei lá.
Fui de mente aberta, porque eu sabia da repercussão do filme na época, e sabia também que seria algo muito diferente do que estou acostumada a ver, e realmente o filme passa bem lentamente.
No entanto, a palestra foi de tirar o fôlego, eu não esperava que fosse algo tão rico, e fiquei super empolgada para ler os romances do PKD. O Jurandir falou super bem do filme, que o Ridley Scott manteve o espírito do livro (Do Androids Dream of Eletric Sheep?) e que agradou o autor.
O Jurandir falou bastante de questões centrais da obra do PKD, como o problema moral, o que é ser humano e o que é o mundo, o que é a realidade. O humano é quem é moral, falou da contra cultura dos anos 60 que fez parte do contexto dele, de como ele era drogado, desequilibrado, insuportável, e como seus amigos gostavam dele mesmo ele sendo uma figura alucinada.
Ele falou de duas regras presentes na sua obra: não obedecer cegamente, ser capaz de fazer exceção. E o que mais me marcou, foi ele defender o espírito aberto ao outro, tolerar a diferença, ter consciência de si e do outro. Assim, o sujeito começa a não saber quem é, porque é daí que surge a empatia com o outro. Aceitar o outro requer o não se saber quem é.
E ele chegou a falar com um tom sinistro de como o mundo está de ponta cabeça, como tudo hoje é mais difícil, violento e caótico, algo que o PKD teria premeditado com as suas histórias.
Alguns títulos dele: Loteria Solar, O Homem do Castelo Alto, O Homem Duplo, A Transmigração de Timothy Archer.
O próximo encontro será dia 6 de junho com o filme GUERRA DO FOGO (acho que vi uma vez na escola...), agora não lembro quem fará a palestra, mas tenha certeza que estarei lá.
Um comentário:
Puxa! Tinha esquecido dessas palestras! Jurandir Freire Costa... poxa se pudesse teria ido. Ele realmente é um cara super exclarecido e articulado.
A guerra do fogo deve ter um debate espetacular tbm... bom q é me Junho! :P
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