Eta, assunto bom que dá muito pano pra manga! Deitada na cama, já desperta, eu começava a elaborar o que eu ia escrever pra compensar a falta de ontem, e tem que ser algum (texto) muito bom!
Compartilho agora com vocês um causo que aconteceu comigo há alguns anos atrás, e que tem tudo a ver com felicidade. Fomos, eu, Pat e Tati, no campus de história da UFRJ, lá no Centro da cidade, porque a Pat queria conhecer suas futuras salas de aula. Curiosamente, ela nem foi pra lá, ficou pela UERJ mesmo, na geografia.
O caso foi que ficamos surpresas como o local era depredado, éramos inocentes e não conhecíamos a realidade da faculdade pública: banheiros fedorentos e desabando, salas de aula que mais pareciam salas de tortura, com goteiras, carteiras quebradas, um breu de arrepiar. Encontramos por lá um aluno de filosofia que dizia trabalhar para pagar suas “xérox”, já que seus pais não apoiavam sua escolha, e ele nos surpreendeu perguntando se éramos felizes – provavelmente sentiu-se impelido por alguma questão que tinha discutido em sala, e resolveu nos questionar, fazer pensar.
E eu fiquei mais surpresa ainda quando as duas responderam negativamente e eu positivamente. E aqui eu me vejo agarrando com unhas e dentes uma filosofia de vida diferente da modernidade. Enquanto uns estão insatisfeitos (mesmo sem grandes motivos) com sua realidade e esperam por algo melhor, eu sou grata pelo o que tenho, encontro a felicidade em lugares pequenos e por isso, me considero feliz.
Muita gente acha que a felicidade se encontra quando se tem dinheiro, um carro e uma garota/garoto, mas eu tenho consciência que não é verdade, por isso nem me iludo pensando que esse é o caminho, até porque, felicidade não é uma commodity que se compra e coloca na prateleira. E não se é feliz o tempo todo.
Eu acho que o caminho é tentar descobrir a sua razão de ser, tendo o bem sempre em mente. Mesmo com problemas, quando se é produtivo, fazendo o que se gosta, resta só relaxar por um tempo, mas nunca achar que está tudo ótimo, estagnação também não é saudável. São tantos conhecimentos esperando para serem engolidos e degustados, tantas pessoas diferentes e maravilhosas para se conhecer e trocar experiências, culturas para conhecer!
E eu espero nunca perder essa minha capacidade de me deslumbrar com o mundo, esse é o segredo.
Compartilho agora com vocês um causo que aconteceu comigo há alguns anos atrás, e que tem tudo a ver com felicidade. Fomos, eu, Pat e Tati, no campus de história da UFRJ, lá no Centro da cidade, porque a Pat queria conhecer suas futuras salas de aula. Curiosamente, ela nem foi pra lá, ficou pela UERJ mesmo, na geografia.
O caso foi que ficamos surpresas como o local era depredado, éramos inocentes e não conhecíamos a realidade da faculdade pública: banheiros fedorentos e desabando, salas de aula que mais pareciam salas de tortura, com goteiras, carteiras quebradas, um breu de arrepiar. Encontramos por lá um aluno de filosofia que dizia trabalhar para pagar suas “xérox”, já que seus pais não apoiavam sua escolha, e ele nos surpreendeu perguntando se éramos felizes – provavelmente sentiu-se impelido por alguma questão que tinha discutido em sala, e resolveu nos questionar, fazer pensar.
E eu fiquei mais surpresa ainda quando as duas responderam negativamente e eu positivamente. E aqui eu me vejo agarrando com unhas e dentes uma filosofia de vida diferente da modernidade. Enquanto uns estão insatisfeitos (mesmo sem grandes motivos) com sua realidade e esperam por algo melhor, eu sou grata pelo o que tenho, encontro a felicidade em lugares pequenos e por isso, me considero feliz.
Muita gente acha que a felicidade se encontra quando se tem dinheiro, um carro e uma garota/garoto, mas eu tenho consciência que não é verdade, por isso nem me iludo pensando que esse é o caminho, até porque, felicidade não é uma commodity que se compra e coloca na prateleira. E não se é feliz o tempo todo.
Eu acho que o caminho é tentar descobrir a sua razão de ser, tendo o bem sempre em mente. Mesmo com problemas, quando se é produtivo, fazendo o que se gosta, resta só relaxar por um tempo, mas nunca achar que está tudo ótimo, estagnação também não é saudável. São tantos conhecimentos esperando para serem engolidos e degustados, tantas pessoas diferentes e maravilhosas para se conhecer e trocar experiências, culturas para conhecer!
E eu espero nunca perder essa minha capacidade de me deslumbrar com o mundo, esse é o segredo.
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