Hoje foi um dia mágico. De uma hora para outra eu percebi a minha voz no mundo, eu percebi a força de minhas palavras e a liberdade que tenho para escrever aqui no blog o que eu quiser. Percebi um mundo de outras coisas hoje e voltando de Niterói de ônibus às 21h, parecia uma autista tentando escrever para não esquecer, mexendo meus dedos na altura da minha testa, em busca de articular uma coerência ao meu discurso, uma cena no mínimo patética.
O assunto discutido hoje em sala de aula foi o manifesto do Glauber Rocha “Uma Estética da Fome” e lá pelas tantas nosso sindicalista levantou a discussão de que ele não esperava que um filme mudasse qualquer pessoa. Em sua defesa, a professora argumentou que na década de 60, quando o Cinema Novo desenrolava com o lema “uma câmera na mão e uma idéia na cabeça”, eles acreditavam sim que um filme pudesse ser revolucionário. Obviamente isso não foi pra frente, a ditadura matou todos aqueles que iriam mudar o país e hoje no mundo contemporâneo esse discurso parece um tanto antiquado, palavras essas da professora. E era essa questão que ela gostaria de trazer para nós, o que nos parece puro entretenimento, poderia ter uma força que o Cinema Novo acreditava poder existir, e algumas décadas depois, ninguém mais fala disso, de uma forma muito rápida, deixamos de ter futuro, como ela mesma apontou.
E agora eu só queria terminar concluindo que “o livro não muda o mundo, o livro muda o homem que muda o mundo”. E não se lê mais. Se era pelo livro que mudaríamos o mundo, não é pelo filme que isso vai se dar, até porque já existe um acordo prévio com os telespectadores, que vão ao cinema por lazer e não para pensar.
Eu credito toda essa minha viagem para um filme que fui ver hoje, não era nenhum filme cabeça, era uma comédia familiar, uma graça de filme, sem apelos e sem forçar a barra. Só que o filme serviu de objeto de análise, e quando eu terminei de ver, percebi que estava encantada, pelos termos de Jaguaribe. E você me pergunta o que proporcionou toda essa reflexão? Foi o meio acadêmico, partiu de mim e não do filme. Anotei muitas informações mais sobre a aula e poderia ficar aqui divagando sobre fatos chocantes que a Paula dividiu conosco, mas fico por aqui, porque ainda tenho que digerir o resto. E ainda tenho mais o que escrever sobre hoje, esperem por mais.
O assunto discutido hoje em sala de aula foi o manifesto do Glauber Rocha “Uma Estética da Fome” e lá pelas tantas nosso sindicalista levantou a discussão de que ele não esperava que um filme mudasse qualquer pessoa. Em sua defesa, a professora argumentou que na década de 60, quando o Cinema Novo desenrolava com o lema “uma câmera na mão e uma idéia na cabeça”, eles acreditavam sim que um filme pudesse ser revolucionário. Obviamente isso não foi pra frente, a ditadura matou todos aqueles que iriam mudar o país e hoje no mundo contemporâneo esse discurso parece um tanto antiquado, palavras essas da professora. E era essa questão que ela gostaria de trazer para nós, o que nos parece puro entretenimento, poderia ter uma força que o Cinema Novo acreditava poder existir, e algumas décadas depois, ninguém mais fala disso, de uma forma muito rápida, deixamos de ter futuro, como ela mesma apontou.
E agora eu só queria terminar concluindo que “o livro não muda o mundo, o livro muda o homem que muda o mundo”. E não se lê mais. Se era pelo livro que mudaríamos o mundo, não é pelo filme que isso vai se dar, até porque já existe um acordo prévio com os telespectadores, que vão ao cinema por lazer e não para pensar.
Eu credito toda essa minha viagem para um filme que fui ver hoje, não era nenhum filme cabeça, era uma comédia familiar, uma graça de filme, sem apelos e sem forçar a barra. Só que o filme serviu de objeto de análise, e quando eu terminei de ver, percebi que estava encantada, pelos termos de Jaguaribe. E você me pergunta o que proporcionou toda essa reflexão? Foi o meio acadêmico, partiu de mim e não do filme. Anotei muitas informações mais sobre a aula e poderia ficar aqui divagando sobre fatos chocantes que a Paula dividiu conosco, mas fico por aqui, porque ainda tenho que digerir o resto. E ainda tenho mais o que escrever sobre hoje, esperem por mais.
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