A reportagem pretende ser inovadora, tendo como base uma pesquisa que nunca foi feita. Desta forma ela procura prender sua atenção para o que vem a seguir. Os dados representam que mais da metade dos alunos de escola e de seus pais acreditam que a escola serve para “ensinar matérias” e para “formação profissional”. A opinião escolhida para ser defendida remete a “o que quer a maioria?” E questiona “por que impor o que a minoria quer?” Só que é claramente visível a manipulação de dados para defender um lado que nada tem a ver com o problema.
A escola serve para formar cidadãos. Essa deveria ser a premissa, se a maioria da população é ignorante e não vê desta forma, é porque a sua realidade não possibilita que vivenciem o mundo desta forma. Os alunos de escola pública e que não podem pagar por uma educação estão ali realmente para ter um mínimo para sua vida profissional, posteriormente. E se não pensam na escola como formadora de cidadãos, a escola que não passa esse conceito básico.
A reportagem evoca o conceito de democracia para fortalecer a questão da maioria, só que nem sempre o certo é visto pela maioria, ainda mais em um país tão deficiente de educação. O que falta é o ensinamento e a prática da moral e da ética, o que é na prática, ser cidadão, são as regras para a convivência social e as suas distorções.
Perguntas são feitas para reforçar o discurso manipulador seguindo a linha da defesa da democracia. A seguir utiliza-se um argumento realmente pertinente que se refere ao engajamento dos envolvidos no projeto de educação, e que não existe um consenso ou uma linha de educação, cada um faz do jeito que entende melhor, o que realmente acontece. A partir daí entramos no argumento principal da matéria, onde embasado por estatísticas percebe-se que mais da metade dos professores rejeitam a idéia de neutralidade política.
Discute-se então a questão didática do MEC e seus itens de avaliação que parecem vagos e dão muita margem a interpretações. E por isso se defende o ensino neutro, um discurso apolítico, visão essa utópica porque não há como fiscalizar isso e mesmo que houvesse um controle iria beirar o desrespeito à liberdade de expressão e uma censura desnecessária.
A neutralidade política é humanamente impossível, principalmente no ensino universitário, já que é o lugar onde se pensa e critica o sistema. Não vejo problemas aí, porque os alunos já têm uma bagagem que lhes permite escolher acreditar no que lhes convém.
Para apoiar seu argumento de neutralidade política são apresentados alguns trechos de um livro em defesa da ciência, argumentos incorporados na reportagem, sem sabermos o contexto em foi apresentado no livro, finalizando com uma comparação: assim como o Estado é laico, a educação deve ser neutra.
A escola serve para formar cidadãos. Essa deveria ser a premissa, se a maioria da população é ignorante e não vê desta forma, é porque a sua realidade não possibilita que vivenciem o mundo desta forma. Os alunos de escola pública e que não podem pagar por uma educação estão ali realmente para ter um mínimo para sua vida profissional, posteriormente. E se não pensam na escola como formadora de cidadãos, a escola que não passa esse conceito básico.
A reportagem evoca o conceito de democracia para fortalecer a questão da maioria, só que nem sempre o certo é visto pela maioria, ainda mais em um país tão deficiente de educação. O que falta é o ensinamento e a prática da moral e da ética, o que é na prática, ser cidadão, são as regras para a convivência social e as suas distorções.
Perguntas são feitas para reforçar o discurso manipulador seguindo a linha da defesa da democracia. A seguir utiliza-se um argumento realmente pertinente que se refere ao engajamento dos envolvidos no projeto de educação, e que não existe um consenso ou uma linha de educação, cada um faz do jeito que entende melhor, o que realmente acontece. A partir daí entramos no argumento principal da matéria, onde embasado por estatísticas percebe-se que mais da metade dos professores rejeitam a idéia de neutralidade política.
Discute-se então a questão didática do MEC e seus itens de avaliação que parecem vagos e dão muita margem a interpretações. E por isso se defende o ensino neutro, um discurso apolítico, visão essa utópica porque não há como fiscalizar isso e mesmo que houvesse um controle iria beirar o desrespeito à liberdade de expressão e uma censura desnecessária.
A neutralidade política é humanamente impossível, principalmente no ensino universitário, já que é o lugar onde se pensa e critica o sistema. Não vejo problemas aí, porque os alunos já têm uma bagagem que lhes permite escolher acreditar no que lhes convém.
Para apoiar seu argumento de neutralidade política são apresentados alguns trechos de um livro em defesa da ciência, argumentos incorporados na reportagem, sem sabermos o contexto em foi apresentado no livro, finalizando com uma comparação: assim como o Estado é laico, a educação deve ser neutra.
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