domingo, 13 de julho de 2014
domingo, 6 de julho de 2014
Pitch Perfect (2012)
Songs are
so inspirational, it's like getting love, because when you sing, you
are overwhelmed with it. It's beautiful. It's physical, you get to
feel all the vibrations, it's like hearing truth. And I can see this
wonderful future, where people will sing to one another, life will
be a great musical, all coming as one to sing about the truth and
love. We will see ourselves in the others in need, and we will sing
to them, we will all sing as one. We will learn to touch others with music and be touched by it. There will be nothing more than
music. Can't wait.
sexta-feira, 4 de julho de 2014
sábado, 28 de junho de 2014
Vetitum
“Dentre
os grandes filósofos, quem era casado? Nem Heráclito, nem Platão,
nem Descartes, nem Spinoza, nem Leibnitz, nem Kant, nem Shopenhauer;
mais ainda nem sequer os poderíamos imaginar casados. Um filósofo
casado é motivo de comédia, esta é minha tese; a única exceção
é Sócrates, o maldoso Sócrates, e ainda este me parece que se
casou por ironia, precisamente para demonstra essa tese.” (p.121)
Nietzsche,
F. In: Terceiro Tratado. A Genealogia da Moral. São Paulo: Ed.
Escala, 2009.
.
.
Na
exposição de Dali, tantos sentimentos! Tia desmaiando na fila
(assistência médica pronta a ajudar), alfinetada de cunhado
(magoada), fome grande depois da looonga espera e da própria
exposição em si e, pra terminar o dia, insônia, depois do
sacrifício de tomar o mocaccino que ninguém gostou.
terça-feira, 24 de junho de 2014
Copa no Brasil
Três
cavalheiros me acompanham neste inverno cheio de gritos de torcida e
de dor: Nietzsche, Ramatís e Thomas Mann.
“Que
vale a taça vazia diante de quem agoniza de sede?” (p.145)
MAES,
Hercílio.In: Espiritismo e Umbanda. Missão do Espiritismo. Rio de
Janeiro, Freitas Basto, 1974.
“Cabeça
e coração estavam embriagados e seus passos seguiam as instruções
do demônio, que sente prazer em pisar com seu pé a inteligência e
a dignidade humanas.” (p.146)
MANN,
Thomas. A Morte em Veneza. São Paulo: Abril Cultural, 1979.
quinta-feira, 19 de junho de 2014
Dona de mim
Ah, o
abismo! Queda que parece não ter fim. Obsessão que brota de um
vazio perene, que testa a força para aguentar o furacão e chegar ao
seu olho, porque o olho é a origem, é o ponto de partida, um
pequeno círculo sereno que vai se abrindo em espiral, de baixo para
cima, nos convidando a enfrentar outras turbulências para chegar ao
centro do equilíbrio – onde não há desejos que escravizam, onde
não há violência que desestabiliza, onde não há revolta que
impede a elevação do espírito. Elevar para ser uno, para ser
instrumento de trabalho, esvaziar-se de si e encher-se de nossa
própria energia sublime aprisionada por nossa ignorância quanto a
quem somos nós. Rodopio em sintonias terríveis. Peço ajuda,
qualquer que seja, me tire daqui, desse furacão sem fim! Lance-me
para desacordar, dando uma trégua ao meu espírito que convulsiona
na matéria. Porque enfrento os vícios que guardados são, a briga se
agiganta e parece a batalha das batalhas. Energias densas e viscosas
demandam uma resposta que ainda não existe, porque ainda faltam
alicerces, certezas. A força da mente que tenta e falha. Ainda
falha. Engatinho em ser dona de mim.
quinta-feira, 5 de junho de 2014
Porque não há outra
Eu disse
“sim, vamos”, com a certeza de que o encontro iria celebrar o
afastamento, ou melhor, a celebração seria pelo fim do afastamento.
No entanto, estava mais só em companhia do que quando realmente só
estava. Crescemos tanto para um lado e para o outro assim como a
distância entre nós. A vida adulta de um lado, e a adolescente do
outro. Um encontro para ouvir as últimas estripolias cômicas, para
perceber um lapso no tempo: você vive o que já deveria ser passado.
A vida adulta é de responsabilidades, e ouço apenas você se gabar
de triunfos sociais. Qual o valor de risadas que abafam a fuga de si
mesmo? Minha felicidade aflorou com o baião, e morreu quando ficou
clara a distância entre os dois propósitos de vida. A felicidade
esvaiu-se, mas não foi assim sem poesia, porque o trágico era estar
em companhia mas só, totalmente só. E o trágico é belo, tem um
encantamento todo especial, difícil de explicar. O trágico nos faz
sentir, nos faz mudar de vida. É um marco, o início de uma nova
caminhada, decisão abraçada porque não há outra – e, assim,
despertamos. Superamos a ilusão e nos aproximamos um pouco mais de
nós mesmos, da nossa essência, que é a felicidade.
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