No
meio de um parágrafo e palavras encontro o inesperado: sorrisos, lágrimas e eu
mesma.
Reajo
porque me encontro, perdida que estava no mundo dos objetos, da carne, das
sensações.
Quando
me encontro, só existe uma sensação e não várias; encontro aquela que sempre se
busca e não as outras – que camuflam o amor. E amor é plenitude.
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“É
uma cidade igual a um sonho: tudo o que pode ser imaginado pode ser sonhado,
mas mesmo o mais inesperado dos sonhos é um quebra-cabeça que esconde um
desejo, ou então o seu oposto, um medo”.
(p. 44)
CALVINO,
Ítalo. As cidades invisíveis. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.
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Surpreendo-me.
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