Real.
Realeza. Minha companhia nesses dias, nesses meados de julho, é José
e seu filho já falecido “Fantasma”(2001).
Na fila.
Enfileirado. Dostoiésvski e seu duplo me esperam.
Daemon.
Espírito. As pedras que no rio se encontram são lisas e reluzentes,
frescas e de uma beleza estonteante. Esculpidas pelas águas do rio,
ano após ano, suave que nem se sente, paciente, sempre a correr, sem
questionar o por quê.
.
.
E neste
domingo qualquer, depois da festa que não fui, José, outro,
disse-me “Pela hora do meio-dia, com a maré, A Ilha Desconhecida
fez-se enfim ao mar, à procura de si mesma.” (p.62)
SARAMAGO,
José. O Conto da Ilha Desconhecida. Companhia das Letras, 2003.
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