Dedos
amarelos. O dia tinha começado promissor, primeiro cineclube, depois
mudança de planos, vamos à exposição. Antes do almoço, compras,
carteira, bolsa, mochila novas. Vida nova, objetos novos! Os
presentes andam bem gastos...E veio o banho desnecessário. Nikita
nem suja estava, mas inventaram de levá-la. E aí, depois do banho,
entram os dedos amarelos do começo. Olhos fechadinhos não indicavam
coisa boa e de volta ao veterinário fomos. Colírio amarelo que
verde ficava se lesão na córnea apresentava...e não deu outra.
Tadinha! Cone azul para não coçar e o rostinho colorido a chorar.
Tadinha! Colírio de duas em duas horas hoje e amanhã, espassando a
seis horas sem cessar. Tadinha! Que desserviço, minha gente, que
vontade de chorar! E os planos se desfizeram no ar.
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“Ajuda,
mas aprende a ajudar. Serve, mas aprende a servir, porque quem dá o
que não tem fica devendo a própria dádiva.” (pág.167)
MAIA, João Nunes. Segurança Mediúnica. Ed. Espírita Cristã Fonte
Viva, 1985.
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