03/10/11
Embrião de gente
Bebê que engatinha,
Tenta os primeiros passos,
Tropeça,
Rola e chora.
Fio de cabelo
Curto, longo
Que cai e morre
Constantemente
Renova-se.
Formiga vermelha
Que trabalha e queima
O ácido correndo e corroendo
Que culpa tem ela?
Nasceu assim.
Grão de areia
Grão de trigo
Tão pequenos!
Alimentando a alma, os olhos
Alimentando o corpo, os poros
E eu pergunto a pergunta,
Aquela que veio das respostas,
Aquela que já existia e pairava no ar,
Aquela que muda, que se transforma:
Quem sou eu?
Sou tudo que é pequeno
Sou tudo que ainda há de crescer
Sou tudo que aceita
Sou tudo que tem potência
Sou o amor em latência.
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Um comentário:
Sortudo
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