(...) “Enquanto o Espírito é rude no princípio de sua evolução, seus instintos são materiais; de onde o desenfreamento de todas as paixões.
Avançando em sua carreira, queremos dizer: avançando em sua desmaterialização, aqueles instintos se modificam e sua natureza se corrige ao ponto de já ter a consciência de que a felicidade não consiste no gozo material, na satisfação das paixões carnais, a ponto de já ter a intuição do fim para que foi criado.
Avançando mais e mais, chega a compreender a diferença entre a vida espiritual, com suas claridades, e a material, com seus precipícios e negros abismos.” (pág.101)
(...) “Estudais esse desastres e reconhecereis que são sempre devidos a um desfalecimento seguido de um arrastamento.
O homem bom, que caiu, tinha nos seios da alma uma paixão que subjugava, mas que, um dia por circunstância imprevista ergueu-se energicamente e fê-lo esquecer o dever.
Despertado, quando o mal já estava feito, em vez de vomitar o veneno, procurou encobrir a falta, e o gérmen da perdição fecundou-se em seu seio.
Eis o desfalecimento.
Com ele abriu a porta aos maus Espíritos, que o provocam a saciar aquela paixão, já uma vez superior à sua vontade, e um pouco por já ter a alma desvirginada, e, ainda, pela influência do inimigo senhor da praça, ei-lo impelido pelo plano inclinado.
Começa tremendo, como quem foi surpreendido; vai-se paulatinamente acostumando à falta, para a qual descobre escusas, e acaba desprezando o que sempre teve por sagrado e abraçando como sagrado o que sempre teve por desprezível.
Isto é obra do arrastamento.” (pág.155)
DE MENEZES, Bezerra. A Loucura Sob Novo Prisma. FEB, 2009.
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* “Who am I living for?” – Katy Perry
Avançando em sua carreira, queremos dizer: avançando em sua desmaterialização, aqueles instintos se modificam e sua natureza se corrige ao ponto de já ter a consciência de que a felicidade não consiste no gozo material, na satisfação das paixões carnais, a ponto de já ter a intuição do fim para que foi criado.
Avançando mais e mais, chega a compreender a diferença entre a vida espiritual, com suas claridades, e a material, com seus precipícios e negros abismos.” (pág.101)
(...) “Estudais esse desastres e reconhecereis que são sempre devidos a um desfalecimento seguido de um arrastamento.
O homem bom, que caiu, tinha nos seios da alma uma paixão que subjugava, mas que, um dia por circunstância imprevista ergueu-se energicamente e fê-lo esquecer o dever.
Despertado, quando o mal já estava feito, em vez de vomitar o veneno, procurou encobrir a falta, e o gérmen da perdição fecundou-se em seu seio.
Eis o desfalecimento.
Com ele abriu a porta aos maus Espíritos, que o provocam a saciar aquela paixão, já uma vez superior à sua vontade, e um pouco por já ter a alma desvirginada, e, ainda, pela influência do inimigo senhor da praça, ei-lo impelido pelo plano inclinado.
Começa tremendo, como quem foi surpreendido; vai-se paulatinamente acostumando à falta, para a qual descobre escusas, e acaba desprezando o que sempre teve por sagrado e abraçando como sagrado o que sempre teve por desprezível.
Isto é obra do arrastamento.” (pág.155)
DE MENEZES, Bezerra. A Loucura Sob Novo Prisma. FEB, 2009.
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* “Who am I living for?” – Katy Perry
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