segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Trabalho árduo

Eu não gosto de discursos moralistas, tenho uma certa aversão, eu prefiro passar valores instigando o pensar, de forma que toque realmente alguém sem que o outro perceba. E encontrar a sutileza no discurso é tarefa dificílima! Tenho penado um pouco para ensinar tudo o que aprendi na minha vida, pois que as experiências que passei não podem ser reproduzidas, e mesmo que pudessem, o efeito certamente não seria o mesmo. Os argumentos que respiro não atingem os outros, é preciso o dom do convencimento e da instigação. Como fazer um bêbado entender que a bebida o destrói? A palavra como instrumento é insuficiente, é preciso abrir os olhos, e esse caminho de desenvolvimento me deixa angustiada, não por mim, mas pelos outros, é um receio que tem crescido dentro de mim. Minto, algumas coisas são obscuras no meu caminho, e isso me deixa, às vezes, nervosa, mas já consigo enxegar e identificar pontos a serem melhorados, e isso me alenta um pouco, apesar de perceber também que o caminho é muito longo.

sábado, 28 de agosto de 2010

Pausa para o riso

Cla: Gostou do novo “Karate Kid”, Débora?
Deb: Gostei sim, achei muito bom!
...Em seguida...
Deb: Lembra daquela cena do “Pequeno Nicolau”?
Cla: Tô vendo que você realmente gostou do filme rs
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Febril =/

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Fatia pelo misterjapa

Ou seria Fatia pelo Fatia pelo misterjapa? (cliquem na foto para ir ao site)

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É péssimo rever ex-paixões...então por que não consigo parar de sorrir?

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Mais poesia

Adoro quando a inspiração vem assim de surpresa! \o/

Olho mágico
25/08/10
Que mostra o que queremos ver
Que mostra cenas côncavas, redondas
Cenas pouco nítidas

Um corredor escuro...longo
Uma cena diferente da outra a cada olhadela
Ou uma cena igual, a mesma
Repetidamente...
Até cansarmos

No silêncio da casa,
Quando se prende o ar para olhar,
Quando o seu coração para de bater
Para ver o que se quer

Mas de que adianta só ver?
Eu não quero um olho mágico
Eu preciso viver.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

27 dias!



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Às vezes eu fico impressionada com o meu corpo...e com o meu jeito interesseiro de ser.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Poesia mínima

Saudades de uns meses atrás, quando eu estava imersa em poesia. A cada dia eu produzia umas 7 poesias inspirada na poesia de Helena Kolody. Exemplos abaixo:

FIO D’ÁGUA

Não quero ser o grande rio caudoloso
Que figura nos mapas.

Quero ser o cristalino fio d’água
Que canta e murmura na mata silenciosa.

KOLODY, Helena. Música submersa (1945).

SOLIDÃO

Estamos sempre sozinhos
Em nossas horas maiores.

A dor, veneno latente.
Corrói-nos a alma em segredo.

A mais gloriosa alegria
Floresce na solidão.

KOLODY, Helena. A sombra no rio (1951).

Os grandes
02/07/10
Os grandes correm grande risco,
expostos a tudo e a todos.
Valerá a pena?
Ora, somente eles poderiam dizer.

Vida
08/07/10
Ouço pulsar o sangue
Repouso sob a árvore
E sinto-a pulsar
O alimento para os seus galhos mais altos
Será que ela me ouve e sente?
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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Vegan?

Levantei a questão de ser vegetariano em um almoço, e como eu bem desconfiava, vieram com pedras para cima de mim. Acho engraçado eles terem suas opiniões e se fecharem para a discussão, cada um falou, e seus argumentos me pareceram plausíveis, mas ainda sinto uma vontade de experimentar pelas minhas próprias pernas.

Comemos proteína todos os dias, seja carne ou frango, e a minha vontade seria deixar de comer dois ou três dias na semana e sentir o resultado. Meu pai disse que quando jovem passou anos sem comer carne, e não sentia falta, e que teria voltado a comer por praticidade, já que é difícil viver socialmente sendo vegetariano.

O meu interesse neste assunto então seria puramente saber se eu sentiria falta ou não. Minha mãe já usou outro argumento, de que deixando de comer proteína iria diminuir o leque de possibilidades, e a medida que o tempo passa, menos alimentos ela pode ingerir porque começam a fazer mal a ela, como o leite, por exemplo, que ela não pode tomar sem passar mal. Pelo menos carne e frango ainda não fazem mal, e ela diz aproveitar.

Aqui em casa, acho que não somos viciados em comida, buscamos o equilíbrio alimentar, e eu, particularmente, mudei minha postura quanto ao prazer de comer depois de ter lido “Sidarta” do Herman Hesse.

Eu sentia prazer em comer inúmeras pizzas em rodízios, mas depois desse livro, abri os meus olhos para a forma com que eu estava encarando a comida. E essa transformação pela palavra, pelo livro, é umas das coisas mais felizes que há, em cada novo livro que acaba em minhas mãos, eu busco esse mesmo tipo de transformação.

Edit: Vegan x Vegetariano
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“Bem-aventurados os que creem sem terem visto, disse Jesus, porque estes não duvidam do poder de Deus”.

KARDEC, Alan. O livro dos médiuns. Boa Nova Editora, 2004.