Ainda infarto com os sustos da Dolly

Hoje cheguei em casa do estágio e tudo parecia normal, a Dolly veio fazer festa, correu, brincou...Mas quando fui dar o remédio e queijo minas pra ela, ela não quis! Imagina a tensão! Dolly! Dolly! Você está bem? Eu reparei que ela estava mancando da perna em que ela tem uma bolinha, coisa de velho, como o próprio veterinário disse. Ele falou que seria o caso de tirar se ela machucasse o local...e um pouco depois disso, já com o coração acelerado e estômago embrulhado, eu fiquei observando como ela se comportava.

Ela estava mole, parecia que não estava agüentando seu próprio peso. Chamei logo meu pai e ele disse que o nariz dela estava quente e que ela deveria estar com febre. Demos 4 gotas de dipirona e eu fiquei do lado dela uns 30 minutos.

Ufa!! Ela voltou a ser cachorrinha alegre de sempre. Mas amanhã levaremos ela com certeza ao veterinário. Mais um susto, Dona Dolly.

O deixar de gostar

Somos feitos de crises, nós os seres humanos. A última da semana foi quando eu me dei conta de que algo que eu adorava fazer em meu tempo livre deixou de significar o tanto significava. Eu sempre amei filmes! No entanto já não consigo me animar tanto com eles...não sei se é uma fase, posso até estar fazendo uma tempestade em copo d’água, e quando a obra daqui de casa terminar e eu tiver acesso à tevê novamente, eu vou perceber que o meu amor por cinema continua lá (tomara!).

A razão do meu pânico foi pensar na rapidez em que se deixa de gostar de algo, encher o saco. E fiquei pensando se seria possível eu deixar de gostar de ler, de querer saber das coisas, será que isso pode acontecer?! Eu fiquei com medo de deixar de gostar das coisas, de sentir tudo banal, sem graça, não ter o que esperar, o que almejar, não ter vontade de chegar a algum lugar e paralisar.

E o pior é que até o período acabar, eu não me sinto a vontade de sair e espairecer, sair com os amigos, sem pensar em responsabilidades acadêmicas, sem prisão em casa.

Eu já sou gente grande

Ontem fui mais arrumadinha pra facul porque eu ia sair depois, acabou que saí, mas não pra onde eu iria inicialmente nem com quem eu ia sair...enfim, deu nó na cabeça? Não importa rs no meio do caminho, um pouco antes de chegar no ponto do ônibus uns carinhas de um caminhão gritaram pra mim:

“Quando crescer essa dae vai dar problema!”

Não parece, mas eu já sou gente grande. Eu fico me perguntando porque estou fadada a passar por isso.

Balanço do final do período

Faltam três trabalhos: 1 mega-super-ultra trabalhoso, 1 que dá pra fazer em 1 hora e outro que talvez leve um dia ou dois. Depois é só relaxar...

Acabei de chegar de um churrasco noturno..vou lá tomar um banho.

Lista de compras que sempre esqueço e acabo não comprando

Fone de ouvido para o computador
Fone de ouvido para o mp3
Pilhas AAA
Creme para o banho
Meias
Sandália
Tênis
Levar a calça nova pra fazer bainha

Ninguém gosta de intimidade

Uma amiga minha estava comentando porque uma amiga dela tinha terminado um namoro de dois anos. Ela explicou que o motivo foi a intimidade. Isso ficou na minha cabeça porque eu tenho uma resistência muito grande à ela. Com certas pessoas você sente que não importa o que você diga sobre você, que ela irá entender. Não existe preocupação em como agir ao redor delas, as conversas e causos são contados e compartilhados sem trauma.

Mas quando se entra no campo da intimidade entre o menininho e a menininha já são outros quinhentos. E realmente pode fazer desmoronar a relação. A única intimidade que eu agüento no momento é a familiar, essa não existe melhor! Conviver com essas pessoas que são do mesmo sangue que eu, como que por obrigação (ninguém escolhe parente), depois de 22 anos quase 23, eu tenho certeza que eles conhecem bastante coisas sobre mim. Não existem pudores, a cultura é a mesma, as piadas são compartilhadas.

Engraçado eu escrever que não escolhemos parentes quando na verdade eu acredito que escolhemos sim. Lá longe antes de reencarnar. E nascemos no meio que merecemos, de forma a evoluir com eles, ajudar e quitar dívidas.

Malz

Créditos da foto: Bel

Caçamba! Um fim de semana inteiro sem escrever?! Fim de período é fogo! Passei sexta, sábado e domingo fazendo o mesmo trabalho e ainda não terminei...Pelo menos não é algo que exija pensar muito. Temos que fazer um vídeo-arte; o ponto de partida escolhido foi um texto feito sobre o pé. Isso mesmo. Com certeza colocaremos disponível quando estiver pronto.

Apesar do cansaço e da falta de tempo para fazer outras coisas, foi bom passar o domingo com a Michelli e a Bel, não podemos dizer que não nos divertimos rsrs Um brigadão pra família da Bel por nos acolher e nos alimentar em mais um dia de trabalho ;)

Ah, e a semana promete!