Respondendo à uma dúvida recente...Ramatís vem ao meu
auxílio xD
"PERGUNTA: – Mas o fato de os médiuns se convencerem de que
são missionários a serviço do Alto não os ajuda a substituírem suas inclinações
inferiores pelo serviço benfeitor ao próximo? Convictos disso eles se devotam à
aplicação de passes, aos receituários, à doutrinação de sofredores e
multiplicam esforços para ‘fazer caridade’. Estamos certos?
RAMATÍS: - (...) Os médiuns que se gabam no labor
espetacular de fazer a caridade por obrigação cármica e sem a força íntima do
amor espiritual são candidatos à desilusão produzida pelas cinzas dos fogos de
artifício. O bem há de ser feito pelo próprio bem, sem qualquer interesse ou
noção de dever; é um estado espiritual de dedicação em favor de outrem; comove
quem o recebe e rejubila quem o pratica. É um ato essencial de espírito e se
degrada quando praticado sob o interesse da personalidade própria. A caridade
pode ser puro artificialismo, mesmo naqueles que a praticam para cumprir
missões do Alto. O Bem, em sua verdadeira essência, dispensa os estímulos
externos que lhe roubam a espontaneidade; ele só é válido pelo prazer íntimo de
servir."(p.263)
RAMATÍS/MAES, Hercílio. Mediunismo. Limeira, SP: Editora do
Conhecimento, 2001.
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