Paralisada. O espírito em agonia,
preso, quer dar movimento ao corpo, quer fazer ele ir para algum lugar,
mover-se nem que seja de um cômodo para o outro. Nada se combina. Os dedos
esperam o comando...e nada. Agonia de ter que estar, compromisso assumido, que
não se cumpre. Sou um zero, zero movimento de alguma vontade. Sou toda nula.
quinta-feira, 15 de setembro de 2016
terça-feira, 6 de setembro de 2016
Para registrar
Como acabei de ler o
livro “Mediunismo”, queria registrar a diferença entre mediunismo e mediunidade;
achei o seguinte parágrafo em um site:
"A diferença entre Mediunismo e Mediunidade está na
conscientização, na ética utilizada para estabelecer as relações com o Mundo
Espiritual. Nas religiões primitivas não havia nem podia haver reflexão sobre
os fenômenos e seu sentido e natureza. Tudo se resumia à prática dissociada da
razão. A Mediunidade é o Mediunismo desenvolvido, submetido à reflexão
religiosa e filosófica e às pesquisas científicas necessárias ao esclarecimento
dos fenômenos, sua natureza e leis".
Por hoje é só.
domingo, 4 de setembro de 2016
Encorajamento
Para aqueles que
lutam, que buscam a luz...dentro de si.
“O patinho é levado
a arriscar a vida por um fio. Ele já se sentiu só, frio, congelado, acuado,
perseguido. Já atiraram nele, já desistiram dele. Ele já se sentiu desnutrido,
longe, fora de todos os limites, no limiar entre a vida e a morte, e sem saber
o que iria acontecer depois. Nessa hora vem a parte mais importante da
história: chega a primavera, começa a vida nova, uma reviravolta, uma
oportunidade de tentar. O mais importante é esperar, aguentar esperando pela
nossa vida criativa, pela nossa solidão, pelo nosso tempo de ser e de fazer,
pela nossa própria vida. Esperemos, pois a promessa da natureza selvagem é a
seguinte: depois do inverno, sempre vem a primavera”(p.219)
ESTÉS, Clarissa
Pinkola. “A procura de nossa turma: a sensação da integração como uma bênção”. In:
Mulheres que correm com os lobos: mitos e histórias do arquétipo da mulher
selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 2014.
sexta-feira, 2 de setembro de 2016
O ato de servir
Respondendo à uma dúvida recente...Ramatís vem ao meu
auxílio xD
"PERGUNTA: – Mas o fato de os médiuns se convencerem de que
são missionários a serviço do Alto não os ajuda a substituírem suas inclinações
inferiores pelo serviço benfeitor ao próximo? Convictos disso eles se devotam à
aplicação de passes, aos receituários, à doutrinação de sofredores e
multiplicam esforços para ‘fazer caridade’. Estamos certos?
RAMATÍS: - (...) Os médiuns que se gabam no labor
espetacular de fazer a caridade por obrigação cármica e sem a força íntima do
amor espiritual são candidatos à desilusão produzida pelas cinzas dos fogos de
artifício. O bem há de ser feito pelo próprio bem, sem qualquer interesse ou
noção de dever; é um estado espiritual de dedicação em favor de outrem; comove
quem o recebe e rejubila quem o pratica. É um ato essencial de espírito e se
degrada quando praticado sob o interesse da personalidade própria. A caridade
pode ser puro artificialismo, mesmo naqueles que a praticam para cumprir
missões do Alto. O Bem, em sua verdadeira essência, dispensa os estímulos
externos que lhe roubam a espontaneidade; ele só é válido pelo prazer íntimo de
servir."(p.263)
RAMATÍS/MAES, Hercílio. Mediunismo. Limeira, SP: Editora do
Conhecimento, 2001.
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