quarta-feira, 24 de setembro de 2014
segunda-feira, 22 de setembro de 2014
Empilhando livros
Leio três no momento: Woolf, Dante e o
brasileiro Scott.
E
os próximos já estão engatilhados: Hermínio C Miranda e Huxley.
Super
ansiosa para ler Huxley novamente! Adoro seus posicionamentos, suas ironias.
sábado, 20 de setembro de 2014
Memória renitente
Ora
era nítida, ora embaçada. A lembrança arisca. Três corpos e uma mesa. Éramos
três almas aflitas, pois ia dar quatro horas da tarde. Numa terça ou quinta-feira,
um mês antes do acidente. É dolorido reviver...ouvir falar de seu pai, sua
impaciência com seu ente tão querido que brevemente diria adeus. De forma tão
abrupta, tão brutal. Quatro corpos na rodovia, três respirando e um sem vida.
Peso imenso na carcaça e você vivendo um dia após o outro, retraída, sem
mostrar marcas. E eu aqui sofrendo, por ter antecipado, por não ter avisado. Por
não saber o que seria.
sexta-feira, 19 de setembro de 2014
Não há mais desculpas: sejamos felizes
.
.
“Olhava
as pessoas lá fora; pareciam felizes, reunindo-se no meio da rua, gritando, rindo
discutindo por nada. Mas não conseguia saborear, não conseguia sentir. Na
confeitaria, entre as mesas e os garçons falantes vinha-lhe o medo terrível –
não conseguia sentir. Conseguia raciocinar; conseguia ler, Dante por exemplo,
com toda a facilidade (‘Septimus, deixe o livro’, dizia Rezia, fechando
delicadamente o Inferno), conseguia
somar a conta; o cérebro estava perfeito; então devia ser culpa do mundo – que não
conseguisse sentir.
(...)
Ao chá Rezia lhe contou que a filha de Mrs. Filmer estava esperando
um bebê. Ela não podia envelhecer sem
ter filhos! Estava muito solitária, estava muito infeliz! Chorou pela primeira
vez desde que se casaram. À distância ele ouviu seus soluços; ouviu
precisamente, percebeu distintamente; comparou ao som de um pistão. Mas não
sentou nada.
Sua esposa estava chorando, e ele não sentia nada; apenas a
cada vez que ela soluçava dessa profunda, dessa silenciosa, dessa desesperada
maneira, ele descia mais um degrau do poço.
Por fim, num gesto melodramático que adotou mecanicamente e
com plena consciência de sua insinceridade, deixou cair a cabeça sobre as mãos.
Agora tinha se rendido; agora outros deviam ajuda-lo. Ele cedeu.” (p. 103, 105
e 106)
WOOLF,
Virginia. Mrs. Dalloway. Porto Alegre, RS: L&PM, 2012.
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Síndrome de Irlen
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segunda-feira, 8 de setembro de 2014
sábado, 6 de setembro de 2014
Hugo nunca dormiu fora de casa
Ler é procurar a origem *
06/09/14
Sinto vontade de rir e
rio de suas palavras
Como seu argumento é clichê?!
E me parece fora de contexto;
num mundo em que o
conhecimento está
todo aí, disponível,
para engolirmos e
nos curar de nossas queixas.
Nossas doenças são reflexo de
quem
estamos sendo. O Remédio?
Busca e acharás.
* Frase de José Castello, no
Prosa e Verso de hoje, sobre a poesia de Paulo Sott.
.
.
sexta-feira, 5 de setembro de 2014
Página 64
“49- Como definir fisicamente um
conflito que emerge de nosso lado inconsciente?
RAMATÍS – Se o indivíduo
pudesse observar melhor suas reações físicas, teria uma visão panorâmica de
seus conflitos. Tudo aquilo que consta em nosso reservatório psíquico e que não
ganhou uma elaboração, é periodicamente projetado para o lado consciencial com
o objetivo de que o próprio indivíduo sinta, avalie e se liberte compreendendo
o conteúdo que veio à tona. Muitas vezes, um conteúdo que simboliza algo que
fora mal resolvido, ao ser projetado para o lado consciencial provoca uma
profunda sensação de mal-estar, que se ignorada, mais adiante será novamente
remetida ao consciente com sintomas mais densos, até que o indivíduo busque a
causa que lhe gera estes sintomas. É a prova de que o corpo acusa quando não
estamos bem psiquicamente. Por isso a importância de uma constante higienização
mental através das terapias ou das técnicas meditativas. Na certeza de que a doença
física é consequência de doença mental, podemos manter tratamentos
profiláticos, evitando grandes sofrimentos.
Adotando um conjunto de hábitos simples, a humanidade
poderá conquistar a linha de equilíbrio que tanto busca, sem com isso pagar
preço muito alto!"
RAMATÍS. As flores do Oriente.
Limeira, SP: Ed. Conhecimento, 2000.
segunda-feira, 1 de setembro de 2014
1 em 3 tweets
Dia cheio, dia vivido.
Sol de setembro, seus raios
Para meu deleite.
Sem amarras, poetizo.
Um ponto,
Um conto,
Reconto: aumento.
O dia foi
.
O dia foi longo
Não cabe aqui,
nem em mim
Invade, se esvai enfim
Lua de setembro, enfeitiça-me
Embala o sono ressonado
Ecoa ondas salgadas e
.
Perdoa minhas travessuras.
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