Em apenas um quarto de hora, naquela manhã nublada, todo
o seu futuro fora traçado, ou melhor, esclarecido. Parecia loucura. E fazia
sentido. Sentia como se fosse certo, os planos aconteceriam da forma imaginada
e o melhor: sem medo.
.
.
- Viu como sou honesta? Entreguei o dinheiro que
encontrei, e era dela. Imagina precisar pedir dinheiro para almoçar?
- Podemos ir além? Se ela fosse uma desconhecida, você
ainda tomaria essa atitude?
- Certamente.
- E se ela fosse um desafeto?
.
.
Vida
O menino de três anos disse
sobre o velho
que ele era muito velho,
mas que ainda não estava morto.
Às vezes receio que
de mim ele diga agora
que já ando muito morto
mesmo sem ainda ser velho
Poema de Pedro Lenz tirado do “Prosa e Verso” de hoje.
Esse poema tem um ar familiar...
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