Nova folha em branco e já começo a
sentir a nossa velha conhecida. Ouço sobre o árduo trabalho que é
conhecer a si mesmo e me deixo afundar. Enquanto todos avançam, fico
no mesmo lugar, fico mas não fico, parece. Foi escolha por instinto
ou incompetência. A busca passa pela solidão, como outros antes
disseram, mas será que é escolha ou medo? A entrega para um e para
outro não parece ser possível, apesar de os dois lados serem o
mesmo; os caminhos variam apenas. Todos escolhem o mesmo e eu, o
outro, aquele que parece estar parado, aquele que ninguém vê. Eu
vejo, alguns veem, mas este grupo está disperso. Longe. Cada qual
com muito trabalho. Recomeço mais equilibrada, mas até quando? A
única certeza é a da mudança, e, a de que cairemos novamente.
domingo, 20 de julho de 2014
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