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A casa se
encontra mais calma, há um quê de harmonia no ar, quase se pode
sentir o cheiro de flores. Isso é muito bom. Respira-se mais
levemente, já que tudo deu certo.
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Em
contrapartida, brigo incessantemente com o corpo, o espírito grita
uma posição e o corpo grita outra. Não poderia estar mais confusa,
apesar de que a situação que se repete deixa uma certa sensação
familiar. Situação que se repete a vida inteira e, claramente, tem
algo a mostrar – mas o quê? A alma pede novos projetos, novos
caminhos, novos trabalhos – mas o quê? Não há como saber se a
calmaria é prêmio ou momento de arrumar a bagunça.
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