'Por que
não faz uma doação a essas crianças?', Coutinho perguntou.
'Porque
os adultos ficariam com o dienheiro. Olhe aqui, em já tentei
reformar o mundo. Por isto fui estudar Direito. Me interessava pelo
problema das penitenciárias. Mas, desde que recebi a notícia do
prémio, não consigo pensar senão nisto: crianças morrem de fome,
crianças mortas de fome. Mas quem sou eu, meu Deus, para mudar as
coisas?'” (p.621)
MOSER,
Benjamim. Clarice, uma biografia. São Paulo: Cosac Naify, 2013.
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Quando
alguém vai invadiando a nossa vida, meio sem pedir, já não sou
mais quem eu era. Tenho que ser outra. Aquela que tem que você do
lado. Aquela que não mais guarda tudo dentro de si, aquela que
começa a pensar no que pode ser compartilhado.Sou aquela que
acredita na mudança, mas também que tem os seus limites. Hora de
aprender?
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