12/12/11
Naveguei mares por você.
Preocupei-me quando não o vi.
Fingi que era mentira.
Esperei ouvir sua voz, suas desculpas.
Queria ler o seu nome, falá-lo alto.
Até que aconteceu o que eu ansiava.
As palavras foram ditas rapidamente, como se lhe doessem.
Queria eu que aqueles segundos durassem o máximo possível.
Que se alonguem os instantes!
E quando acabou, eu sorria feliz, ainda aérea.
Apesar de saber que nada era certo.
Você lá e eu cá.
Além tantos mares.
Tantos portos que passamos e já pertenciam ao passado.
Tantas conversas que travamos sem o seu conhecimento.
O tanto que eu já lhe havia dito, sem resposta.
O encontro que nunca se daria porque andávamos em círculos.
Quem sabe se andássemos a esmo, nos esbarrássemos um dia?
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