Animados
Por Clarissa
“(...)Ele tinha voltado do banheiro há alguns minutos, mas só agora seu cérebro conseguia perceber que algo não estava como deveria estar. Olhou para os lados e se espreguiçou, esticou o corpo todo até os dedos dos pés nus, foi aí que percebeu que estava mais alto do que normalmente. Levantou e coçou a cabeça; sua cadeira estava na altura máxima. Chamou pela esposa e só ouviu o silêncio, passou então os olhos pelo relógio e percebeu que estava muito tarde, ela provavelmente dormia. Perguntarei pra ela amanhã, pensou, talvez tenha sido a empregada; quantas vezes ele precisa dizer para não entrar no escritório, imagina se ela jogasse fora algum documento importante? Ele ajeitou a cadeira e voltou a remexer os seus papéis.
Ainda não era hora de dormir, ele só deitava pra descansar quando as frases paravam de fazer sentido, e apesar do trabalho contínuo, a cada dia ele rendia mais e dormia menos, talvez uma insônia resultante da sua rotina desregrada. Sono não tinha, mas sentiu um arrepio em sua nuca, resolveu fechar a janela, uma frente fria vinha aí, tinha avisado sua esposa. Ele contemplou a escuridão da noite e o seu silêncio, por incrível que pareça, a cidade dormia como nunca o tinha feito. (...)”
“(...)Ele tinha voltado do banheiro há alguns minutos, mas só agora seu cérebro conseguia perceber que algo não estava como deveria estar. Olhou para os lados e se espreguiçou, esticou o corpo todo até os dedos dos pés nus, foi aí que percebeu que estava mais alto do que normalmente. Levantou e coçou a cabeça; sua cadeira estava na altura máxima. Chamou pela esposa e só ouviu o silêncio, passou então os olhos pelo relógio e percebeu que estava muito tarde, ela provavelmente dormia. Perguntarei pra ela amanhã, pensou, talvez tenha sido a empregada; quantas vezes ele precisa dizer para não entrar no escritório, imagina se ela jogasse fora algum documento importante? Ele ajeitou a cadeira e voltou a remexer os seus papéis.
Ainda não era hora de dormir, ele só deitava pra descansar quando as frases paravam de fazer sentido, e apesar do trabalho contínuo, a cada dia ele rendia mais e dormia menos, talvez uma insônia resultante da sua rotina desregrada. Sono não tinha, mas sentiu um arrepio em sua nuca, resolveu fechar a janela, uma frente fria vinha aí, tinha avisado sua esposa. Ele contemplou a escuridão da noite e o seu silêncio, por incrível que pareça, a cidade dormia como nunca o tinha feito. (...)”
2 comentários:
Achei muito bem escrito.
Só fiquei esperando alguma coisa empolgante acontecer... XD
No final fiquei com sensação de que o texto não diz nada. Mas deve ser pq o assunto n me interessou.
É só um trecho de um conto, a parte boa eu não pude colocar porque senão estragaria hehe se quiser, depois eu passo o conto todo ;)
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