Poema dramático
Prólogo no teatro
[Trecho]
DIRETOR
Palavras mudam muito ao contrário dos atos.
Só quero ver os fatos!
Enquanto tu burilas as tuas saudações,
Façamos algo de útil e pleno de emoções.
De que servem palavras sobre a inspiração?
De pronto nunca vêm ao homem vacilante.
Se te julgas poeta,
Um verdadeiro esteta:
Comanda a poesia!
Bem sabes o que é bom, conheces o excitante.
Desejamos bebida forte, estonteante,
Jamais é bom perder ao menos um só dia.
Sempre a oportunidade agarra com energia,
Assim não escapará,
Assim o deve ser, o resto após virá.
Bem sabes que nos nossos palcos da Alemanha
Não há proibição, expõe-se o que se quer.
Por isso nada poupes, hoje, em tal mister,
Aparelhos, cenários. Enriquece as cenas,
Usa as luzes do céu, as grandes e as pequenas,
Lança mão das estrelas puras, as mais belas,
Água e fogo também, muralhas de rochedos,
E que não faltem pássaros, feras nem penedos.
Faze assim desfilar no palco estreito o eterno
Produto da Criação
E caminha depressa, com reflexão,
Do céu, por este mundo, em direção do inferno!
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Strolling down memory lane
Um dos primeiros livros que li, já adulta e que me marcou, foi “Demian” do Herman Hesse. Este foi o primeiro de vários, desde então, sempre estive lendo algum livro. Eu lembro de sentir como se eu estivesse sendo apresentada a um novo mundo, uma nova forma de enxergar as coisas, e como era excitante conhecer novas ideias! Eu fiquei encantada com o embate entre o bem e o mal dentro de uma mesma pessoa, antes, eu só tinha a visão dessa dualidade exterior, e Demian foi o meu primeiro contato com essa disputa interna, ou pelo menos, foi o momento que tomei essa consciência.
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Todos os dias eu aprendo um pouco mais sobre como lidar com a liberdade que me é dada. Enquanto uns já sabem otimizar o seu tempo com coisas úteis, eu luto e busco.
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É difícil colher uma boa colheita, quando o seu vizinho vem e planta erva daninha no seu terreno.
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Todos os dias eu aprendo um pouco mais sobre como lidar com a liberdade que me é dada. Enquanto uns já sabem otimizar o seu tempo com coisas úteis, eu luto e busco.
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É difícil colher uma boa colheita, quando o seu vizinho vem e planta erva daninha no seu terreno.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Quem sou eu?
Eu posso ser bom ou ruim, depende do uso, depende de quem julga.
Eu posso unir até formar um objeto útil.
Eu posso dar dor de cabeça, quando há falta de compreensão.
Eu posso ser usado como marcação, principalmente para distâncias.
Eu posso ser concreto ou abstrato.
Eu vinculo materiais de mesma espécie.
Eu possibilito você abrir e fechar as mãos.
Folhas brotam de mim.
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O incômodo é aviso de que é ali onde está o problema. É dali que devemos partir. É naquilo que devemos refletir e buscar soluções, não para mudar e criticar o outro, mas a si mesmo.
Eu posso unir até formar um objeto útil.
Eu posso dar dor de cabeça, quando há falta de compreensão.
Eu posso ser usado como marcação, principalmente para distâncias.
Eu posso ser concreto ou abstrato.
Eu vinculo materiais de mesma espécie.
Eu possibilito você abrir e fechar as mãos.
Folhas brotam de mim.
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O incômodo é aviso de que é ali onde está o problema. É dali que devemos partir. É naquilo que devemos refletir e buscar soluções, não para mudar e criticar o outro, mas a si mesmo.
domingo, 16 de janeiro de 2011
sábado, 15 de janeiro de 2011
Eu tive que rir rs
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Frustração e outras (coisas)
Um comentário maldoso que envolve personagens da minha infância me fere, e você pode me culpar por querer expressar isso? Como sempre me faltou palavras e a própria articulação, e perdi essa batalha; mas que fique registrado que eu só queria dizer que eu sou contra banalizar a sexualidade perto de uma criança. Claro que ela será exposta a comentários perversos por onde passar, mas que esse tipo de comentário não parta de nós, que representamos segurança, respeito e carinho. Para um adulto, as brincadeiras não passam de uma risada, mas para a criança, fica a semente para ver com o olhar pejorativo. Foi isso que eu não consegui dizer.
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Eu: Débora, por que você está soprando o seu DS?
Deb: Faz parte do jogo.
Eu: Heim?!
É cada coisa que inventam! rs
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Foi só eu tomar uma decisão, mesmo com a consciência gritando que era errado, que vários obstáculos surgiram; talvez eu devesse deixar isso para lá. [Pronto, esquecido]
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Eu: Débora, por que você está soprando o seu DS?
Deb: Faz parte do jogo.
Eu: Heim?!
É cada coisa que inventam! rs
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Foi só eu tomar uma decisão, mesmo com a consciência gritando que era errado, que vários obstáculos surgiram; talvez eu devesse deixar isso para lá. [Pronto, esquecido]
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Contra o orgulho
Para me manter no meu lugar:
“A inferioridade das faculdades do homem não lhe permite compreender a natureza íntima de Deus. Na infância da Humanidade o homem o confunde muitas vezes com a criatura, cujas imperfeições lhe atribui; mas, à medida que o seu senso moral se desenvolve, seu pensamento penetra melhor o fundo das coisas e ele faz, então, a seu respeito, uma idéia mais justa e mais conforme com a boa razão, embora sempre incompleta” p. 57
“Deus existe, não o podeis duvidar, e isso é essencial. Acreditei no que vos digo e não queirais ir além. Não vos percais num labirinto, de onde não podereis sair. Isso não vos tornaria melhores, mas talvez um pouco mais orgulhosos, porque acrediteis saber, quando na realidade nada saberíeis. Deixai, pois, de lado, todos esses sistemas; tendes que vos desembaraçar de muitas coisas que vos tocam mais diretamente. Isso vos será mais útil do que querer penetrar o que é impenetrável” p. 58
“A inferioridade das faculdades do homem não lhe permite compreender a natureza íntima de Deus. Na infância da Humanidade o homem o confunde muitas vezes com a criatura, cujas imperfeições lhe atribui; mas, à medida que o seu senso moral se desenvolve, seu pensamento penetra melhor o fundo das coisas e ele faz, então, a seu respeito, uma idéia mais justa e mais conforme com a boa razão, embora sempre incompleta” p. 57
“Deus existe, não o podeis duvidar, e isso é essencial. Acreditei no que vos digo e não queirais ir além. Não vos percais num labirinto, de onde não podereis sair. Isso não vos tornaria melhores, mas talvez um pouco mais orgulhosos, porque acrediteis saber, quando na realidade nada saberíeis. Deixai, pois, de lado, todos esses sistemas; tendes que vos desembaraçar de muitas coisas que vos tocam mais diretamente. Isso vos será mais útil do que querer penetrar o que é impenetrável” p. 58
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