sexta-feira, 10 de julho de 2009

Mulé, já é?

Terrível essa frase, né?! O romantismo desapareceu e ficamos com isso aí: direto e deselegante. Não que se pudesse esperar muito de uma cantada rs
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Ainda sobre amigos...resolvi que tenho sim, alguns, pelo menos uma mão. No entanto, o vazio permanece, só que para um tipo específico de amigo. Uma espaço que talvez eu nunca preencha. Já tem um tempo que eu criei a demanda por discutir assuntos filosóficos, existenciais e mesmo acadêmicos, e aí eu encontro o nada – ninguém que compartilhe das mesmas inquietações, angústias – podem até sentir, mas não conheço quem queira se expor, eu também não quero, até ter certeza que o outro compartilhe das mesma dúvidas pelo menos.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Procura-se um amigo

Hoje bateu uma sensação estranha...uma dessas que vai e volta com o tempo...acho que o que resume bem é o exemplo do que acabei de fazer: deletei cinco pessoas do meu MSN. E o que tem isso de mais? São pessoas que estão sempre online, mas que eu não troco uma palavra tem mais de ano. São pessoas que fizeram parte de minha vida durante um curto espaço de tempo e não mais temos laços, pra falar a verdade, nunca tivemos.

Deletei elas com um pouco de raiva, revolta com as relações efêmeras que produzimos. Eu fico triste porque nossos relacionamentos se baseiam mais em conveniência do qualquer outra coisa. Parece lenda aquelas amizades que apareciam nos filmes, de crianças que ficavam adultas e continuavam amigas, mas aquela amizade profunda mesmo. Você deve saber do que estou falando, não porque tem, mas porque também foi iludido. Não me parece que isso exista realmente.

Parece que se tem mais colegas pra acompanhar do que amigos. Amigos estão em falta. Nem preciso de cinco dedos mais para contar. Ninguém se dá o tempo de conhecer outras pessoas a fundo. Eu cheguei a dizer pra mim mesma que não gosto de gente. Já dizia o Rodrigo lá do meu estágio. E realmente, não existe mais o cuidado da “gente” em cativar os outros, esse tempo foi abolido, e as relações são descartáveis.

Eu lembro de uma vez no ônibus, quando vi duas meninas com uniformes de escola, e uma perguntou pra outra se ela estava bem. Só que ela perguntou com um carinho e preocupação na voz, que chegou a me emocionar. Há quanto tempo que ninguém se dirige a mim dessa forma - só na escola mesmo, e são amigos que se perderam no tempo também.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Sociologia e Comunicação II











Estigma, segundo os gregos, era o sinal corporal que evidenciava algo sobre o status moral de quem o apresentava. Atualmente, o termo foi expandido e é mais comumente aplicado às desgraças pessoais. Deste modo, a sociedade, por diversos meios, estabelece e caracteriza o “normal” e a partir desses princípios preconcebe categorias. Logo, o estigma é associado a algo depreciativo, um estereótipo que pode, ou não, corresponder ao real.

Através da gravação do programa de rádio “Qual é o seu estigma?”, o grupo buscou exemplificar os casos lidos. Um locutor preconceituoso desafia os seus ouvintes (personagens caricatos), acreditando adivinhar suas características pessoais por informações superficiais dadas. O jogo entre o “estigmatizador” e os “estigmatizados” constitui o fio condutor desta brincadeira que pretende retratar ironicamente a realidade ácida que vivenciamos.

Áudio feito como trabalho final da matéria Sociologia e Comunicação II.



*Só funciona usando IE.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Casa da Ciência – Corra, Lola, Corra

Adorei o filme e a palestra dessa semana! Eu fico muito satisfeita quando saio de algum lugar cheia de vontade de ler livros e pesquisar assuntos =) Dessa vez a palestrante foi a professora da UFRJ, Ieda Tuckeman. Ela realmente desvendou o filme com a gente, foi bem bacana!

Ela começou definindo o filme como uma abordagem do acaso e do tempo, e que ele seria desses que fazem as pessoas pensarem. Eu gosto disso num filme. Ela falou que a película não se posicionava moralmente, pois nenhum personagem é moral. E o acaso se apresentaria de três formas: sorte/fortuna, acidente e jogo do mundo.

Fiquei abismada como ela diferenciou pressa e urgência; no primeiro estamos no presente e queremos chegar ao futuro, enquanto no segundo queremos trazer o futuro para o presente, e acaba ocorrendo um desencontro virtual com o futuro.

O filme tem toda uma preocupação com o tempo e a matemática, tendo as três versões precisamente vinte minutos cada. O número vinte tem ainda um papel importante no cassino. Está presente também a tentação dos labirintos, quando o ser humano tende a ir pra direita e pra esquerda, ficando preso num ciclo vicioso, quando sabemos que para sair de um devemos virar para direita.

Ela apontou para a estética que é bem dinâmica, marca do diretor. Ele traz também um formato de videogame, um universo apresentado de diferença e repetição. O relógio sempre presente, o vidro quebrando, o grito de Lola – uma tentativa de parar o tempo que explode os vidros. Tudo se repete para não ser igual, aceleradamente monótono.

Nós contraímos o tic-tac do relógio, criamos a expectativa e preenchemos o tempo. Ela ainda evocou Bergson, quando disse que a memória participa do presente. E finalizou com a afirmação de o tempo é o senhor e o real é o vazio que aparece quando o resto desaparece. Muito cabeça, né?! =)
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Próxima sessão: 01 de agosto com o filme SOLARIS (Andrei Tarkovsky, 1973), o escritor BRAULIO TAVARES e a palestra “Portal para o desconhecido”.

Mais informações: Casa da Ciência

domingo, 5 de julho de 2009

Meu produto de Borges

Solidão

Ela jogava com amigos, colegas, conhecidos. Seu time todo comprometido do outro lado, lançava-lhe olhares de desaprovação. Só um do time adversário mantinha-se de pé, e era o maior de todos; forte, robusto e alto. Clara só pensava em concluir o que deveria fazer para acabar o jogo. Queria ganhar? Ela não pensava nisso, ganhar era o de menos, ela só queria exercer bem sua tarefa. Já tinha mandado o outro time para fora sozinha porque ninguém do seu próprio time queria ajudá-la, era como um protesto.

Cara a cara com o seu oponente, agiu, segurou-se aos ombros dele por trás, e isso bastava para que o seu time vencesse. No mesmo instante, a escuridão fez-se presente e sentiu um golpe preciso em sua boca do estômago. Foi ao chão graciosamente, rolou como bem sabia para não se machucar, e esperou uns instantes no breu. Levantou e fez um sinal obsceno, já tinha decidido que não precisava daquilo. O insulto termina com qualquer possibilidade de diálogo, mas ela não queria dialogar, até porque no escuro ninguém podia ver o que ela fazia.

De cabeça erguida, encaminhou-se para a saída, consciente de que não queria ficar onde não a quisessem. Sem pestanejar, pois já conhecia aquele campo como a palma de sua mão, saiu sem ver o caminho que percorria, saiu e não voltou mais.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Leite=Câncer o.O ?

Minha mãe acabou de compartilhar comigo uma história...

Uma mulher com câncer de mama já estava sem esperanças de lutar contra a doença, que já tinha ido e voltado, quando o seu marido viajou para a China. Lá ela descobriu que chinês não morre de câncer, o motivo? Eles são intolerantes ao leite e por isso não o tomam. Então, ela parou de tomar (todo e qualquer derivado) e adivinhem? O câncer dela regrediu. Parece que uma cientista escreveu um livro sobre o assunto.

E eu revidei pra minha mãe: - Agora ela só precisa se preocupar com a osteoporose. Rimos. E ela engatou: - Não vou mais encher o seu saco pra tomar leite. Eu agradeço. rsrs

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Informações desnecessárias para se (eu) viver

Ai, tá difícil pensar com esse pagode/funk/inferno tocando aqui do lado desde o entardecer...mas vamos lá!

- O consumo de itens de demanda dependente deve ser calculado.

- A aplicação dos critérios de avaliação possibilita ganho de espaço físico.

- O ativo circulante engloba, além das disponibilidades, créditos, estoques e despesas antecipadas realizáveis no exercício social subseqüente.