terça-feira, 13 de novembro de 2007

Iniciativas que me fazem feliz

Na última revista de domingo do Jornal do Brasil, saiu uma reportagem bem interessante de uma ONG que praticamente virou uma agência de empregos, o que acontece de diferente nela, é que os seus agenciados eram camelôs até conseguirem um emprego através da ONG Life. É com certeza um espaço que atende pessoas que foram deixadas à margem pelo Estado, que não conseguiu prover à população o mínimo para ela conseguir um trabalho descente. Os agenciados recebem aulas de português, matemática, informática, marketing, higiene pessoal e etiqueta por 5 meses. Ninguém deveria ter que trabalhar na informalidade como acontece com os camelôs.

A idelizadora do curso aponta para a dificuldade de convencer uma pessoa que pode ganhar até R$ 1.200,00 por mês na rua a deixá-la.

Engraçado que nós dicutimos esse tipo de coisa na aula, como as ONGs surgem para atender demandas que o Estado não consegue identificar.

domingo, 11 de novembro de 2007

Estupidez humana

Era uma vez, um garoto mentiroso, manipulador e idiota. Ele fazia parte de um grupo de trabalho na escola, mas não porque fosse amigo deles, ele infiltrou-se naquele meio sem consulta ou consideração, ele apenas pensou que poderia enganá-los mais facilmente. Enquanto o grupo era a favor do sorteio de temas para a apresentação do trabalho, ele usou sua lábia e escolheu o tema que mais lhe convinha, com o pretexto de saber falar bem sobre o assunto. O que os outros poderiam fazer? O jeito foi confiar no sujeito, apesar de haver discussões e suspeitas.

O tempo passou e o dia da apresentação chegou, e será que ele passou todo aquele conhecimento que ele dizia ter? Não, ele foi medíocre e teve sua fala corrigida pelo professor inúmeras vezes e não falou nada que outros do grupo não soubessem. E o fim, não trouxe o “felizes para sempre”, a apresentação ficou prejudicada e pobre, apesar do melhor desempenho dos outros do grupo.

O que se faz com uma pessoa dessas???

sábado, 10 de novembro de 2007

O esquilo que não era famoso

Um tempo atrás me deparei com uma cena ridícula. Estávamos no parque Imperial em Petrópolis e avistamos um esquilinho numa árvore comendo uma semente. Muito fofo! Ficamos ali admirando a natureza, maravilhadas!

Eis que uma família, ao passar por nós, nota a existência daquela criaturinha e param para observar.

Pai para as filhas: Vamos tirar uma foto?!

Filha: Pra quê? Ele não é famoso.

o.O

O pior foi o silêncio depois, porque em uma situação dessa, o pai deveria intervir nessa construção errônea e claramente fútil e explicar para a menina que não é bem assim. Tarefa difícil, ensinar valores nobres e profundos, pois evidentemente, a menina perdeu aquele sentimento de inocência e a capacidade de se maravilhar com as pequenas coisas da vida como a natureza.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Histórias de Grissom

Sobre os diferentes depoimentos de pessoas envolvidas em uma cena de crime:

Um professor fez um experimento em que pediu para um certo número de pessoas contarem quantas vezes a bola era passada durante um jogo de basquete. Durante o jogo, um cara vestido de gorila passou correndo pelo meio da quadra. Ao fim do primeiro tempo, o professor perguntou se haviam visto o gorila e uma parte deles nem percebeu o ocorrido. “Que Gorila?”

O que podemos tirar dessa história? Às vezes estamos tão concentrados em alguma tarefa ou idéia que deixamos de perceber o que realmente está acontecendo à nossa volta. Por isso, devemos buscar outras perspectivas e não ficar batendo na mesma tecla. Quando as coisas começam a dar errado, é bem possível que você mesmo esteja agindo de forma egoísta, desinteressada, castradora, egocêntrica entre outras.

domingo, 4 de novembro de 2007

Droga de saúde & Baratos da Ribeiro

Engraçado como eu sempre achei ser uma pessoa saudável; como bem, faço exercícios (quando tenho a oportunidade), nunca quebrei nenhuma parte do meu corpo, nunca tive que me preocupar com idas repentinas ao hospital, uma vida feliz eu diria, neste aspecto.

Devo estar no meu inferno astral de saúde! Além do cisto, agora veio me aparecer um parasita e ainda um começo de eczema no pé. Aff!!!

Ontem fui num lugar super bacana, um sebo “Baratos da Ribeiro”, onde ouvi três bandas (Real Sociedade/Parlophone/Stellabella). Achei uma ótima idéia, livros e música! Mas aparentemente esse foi o último dia de bandas, entretanto eles têm outras atividades acontecendo lá. Não deixem de visitar o blog deles!!!

Endereço: Rua Barata Ribeiro n. 354, loja D. Próximo ao metrô Siqueira Campos, na altura do Posto Quatro - Copacabana.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Mente Fértil

Durante a última aula de “Processos de Gestão Cultural” o assunto discutido presente nos textos dizia respeito ao turismo consumista que praticamos atualmente, quando procuramos pacotes de viagens para gastar nosso dinheiro, congelar momentos no exterior e não nos preocupamos em conhecer sinceramente a cultura à qual estamos sendo apresentados, buscando nos conhecer a partir de vivências externas ao nosso cotidiano. Realmente esse assunto deu muito o que discutir, mas acabou que a conversa enveredou para outro assunto que despertou minha atenção.

A grande maioria da população trabalha demais, ao invés de se trabalhar para viver, vive-se para trabalhar. Não há tempo durante a semana para qualquer tipo de lazer, as pessoas chegam em casa cansados e só pensar em descansar, e quando chega o fim de semana, a idéia de se estressar com trânsito, filas, lugar para estacionar entre outros, desanima qualquer um. Mas não há nenhuma novidade aqui. O que me chamou a atenção foi o seguinte:

Se a jornada de trabalho fosse diminuída, será que as pessoas investiriam esse tempo em atividades culturais?!?!?! O que você acha? Se alguém de manhã tem a chance de dormir mais antes de trabalhar, será que acordaria cedo para visitar uma exposição, por exemplo. Ou mesmo que saísse 17h horas do trabalho, será que iria assistir um espetáculo de dança? Uma peça de teatro?

O fato é que as pessoas já estão condicionadas a fazer sempre as mesmas coisas, começar um hábito é complicado, e vamos concordar que fazer parte de atividades diferentes é muito enriquecedor, mas exige uma certa dedicação, e as pessoas são MUITO preguiçosas, e eu me incluo nessa. Já me peguei diversas vezes tendo de me obrigar a fazer certas coisas, repetindo como um mantra que a longo prazo, para o meu crescimento como pessoa, essas experiências valem a pena.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

REUNI, Não!!!

Eu sempre desconfiei do Governo, ou eles não têm a menor idéia do estão fazendo, ou sabem muito bem, e as duas opções assustam.

Faço parte da tal corrente conservadora contra o REUNI, e enquanto os otimistas batem na tecla de aumentar o número de vagas das Faculdades Federais, eu digo porque isso não está certo: primeiramente, as estruturas físicas já não agradam os alunos que lá estão, quem garante que isso irá mudar com o REUNI?!?!?! Porque a única forma de fazer caber os alunos nas salas, nos laboratórios, seria fazer uma grande reforma, comprar novos equipamentos, e duvido que isso irá acontecer.

Dizem que os cursos à noite terão suas vagas aumentadas, mas quem terá coragem de se deslocar por Niterói à noite??? Os alunos são assaltados durante o dia e muitos fogem das aulas à noite pela mesma falta de segurança!!!

Pouquíssimas optativas são oferecidas porque os poucos professores estão ocupados demais com as matérias obrigatórias, diminuindo nossas opções cada vez mais. É fato que os alunos da UFF NÃO querem o REUNI, falta saber se seremos ouvidos.

Essa é uma mudança que precisa de muita discussão e atenção, porque uma vez implementada pode muito bem ser um caminho sem volta.