Corpo
e chuva
31/10/14
Corpo
quente no solo ardente
Onde
se esconde o vento?
Espero
a chuva que se anuncia
Nesses
trovões que estremecem o dia
Meu
corpo pede o solo
Meu
corpo pede a chuva
Meu
corpo espera o zunido
Meu
corpo se perde
Já
é noite
E
o céu já é escuridão
E
os trovões continuam
Nessa
chuva que não cai
Até
que a chuva chega
Forte
e renovadora
Como
eu ansiava por esta chuva!
Meu
corpo nu se encontra
.
.
Tanta
coisa já mudou...já sou outra com certeza, e as mudanças se perderam. Tanto
esforço que não parece esforço, diluído que fica no cotidiano. A expectativa é
de mudanças, boas, sem dúvida, espero, me esforço. Daqui da janela, vejo a
chuva lavar o Rio, uma névoa se adensa, sem eu saber o que vai do outro lado.
Desconheço se alguém se questiona como eu. A esperança persiste de que o
pensamento agrega pensamento e que as boas energias se atraem para criar algo
novo e motivador. Envolvente. Como essa chuva que me abraça.