Não sei
quanto a vocês, mas eu tenho sentido uma esperança tremenda para os
próximos anos de nossas vidas.
segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
sábado, 29 de dezembro de 2012
Defects of the soul
It feels
like the saddest day today. I like you less for your weakness.
Society is so much stronger than me! I think even less of myself for
not being able to inspire you to fight and for not understanding
where you come from. It feels like failing. I don't want to see you
and I'm sorry to admit I'm impotent and small. My words and reason
can't reach you, this fight is too hard for one person alone. Should
I tell you are beautiful the way you are? It that why people say love
is the only thing that can save us? I have to release this
frustration somehow. You will find me running, burning my tears and
my incomprehensiveness at the wheel of this hell.
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
Ninguém sabe, sente
25/12/12
Eu faria
tanta coisa diferente
Mas como
cobrar a postura de quem sente
Se
ninguém sente igual
nesse
mundo doente?
Se estou
nesse mundo
Não fujo
a regra
Quem
disse que o que sinto é mais legítimo
do que de
quem lidera?
Quem sabe
das coisas e consegue,
ao mesmo
tempo,
Ser amado
por todos?
Devo
dizer ou já se sabe?
Volta
uma, duas,
doze
linhas acima
Ou siga
em frente
Que já
lhes digo:
Ninguém
sabe, ao certo, o que está fazendo,
Todos
tateiam na escuridão
Em busca
de alguma luz
para
fazer alguma coisa diferente
Melhor de
quem já fez
Com o que
sabia e
já não
serve mais.
sábado, 22 de dezembro de 2012
Leite de alpiste
É
estranho...tem tempo que não me alimento de imagens ou cenas
violentas, pelo menos não de forma cotidiana e, quando vejo as séries
e filmes de hoje, fico sentindo falta da leveza da minha nova vida,
não consigo mais engolir certos conceitos, especialmente dessa
violência, é como se tivesse encontrado mais uma vez a inocência.
.
.
You see
me as my true self, not likeable, and THAT'S why I love you. #fallacy
.
.
Leite de alpiste, a nova onda do momento. Ouvi dizer que tem mais cálcio que
o leite, mais potássio que banana e ainda tem magnésio que anda em
falta na dieta de forma geral. Meu tio diz que sente mais energia e
seu corpo vem funcionando melhor. Nada como algo natural para
melhorar o nosso dia a dia!
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
#surpresasde2012
>TCI
> Eucanaã Ferraz
> I.D.
> Disney 2012
> M.S.M
> Antônio
> “Sua mão é macia!”
> Ronan
> HUPE
> 9 de novembro
> Casamento da Pat
> Freixo 50
> Nikita Sukita Bodorouviski
> Literatura russa
> Carlos Mauro
> Tendinopatia
>
Intouchables (2011)
> Concurso CEF 2012
> Rainer Maria Rilke
.
.
Cena
grotesca do dia: fui dar “feliz natal” pro técnico de necrópsia
do trabalho que estava debruçado em uma bancada, ele virou-se para
me olhar e responder; não é que ele estava com as mãos dentro da
barriguinha de um bebê?! Foi horrível presenciar aquilo, ele (ou
ela) com a cabeça coberta de uma juba preta bonita e vistosa, com o
rostinho vermelho voltado para onde eu estava...foi de partir o
coração
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
Wanting more
Mutating love. When I think it can't get better, I feel so deeply
about you, that tears of joy take me to these places I have never
been. You have no idea how much I learn with you about love. About
emotions. About feeling all and different. Feelings that are bigger
than me and you together. The way
you handled me opened all this new way of loving you; because
there is no reason to love, I love you more. Because it's pure, it's
not reciprocal, it's even more exciting, more fulfilling – it grows
by the seconds I am away from you. I so want to see you happy!
Mutating love, it can only get more sublime, my dear, just wait and
see.
domingo, 16 de dezembro de 2012
O que me (desen)toca
“O ser humano,
encarnado ou desencarnado, vive no clima da emoção, pressionado ou
sustentado por ela, levado por ela às furnas mais profundas da dor e
da revolta , ou alçado aos píncaros da felicidade e da paz. Ela nos
afeta, mesmo quando, ocasionalmente, parece não existir em nós. É
oportuno lembrar que emoção, etimologicamente, quer dizer ato de
deslocar, ou seja, mover. Arrastado pela emoção, o Espírito se
desloca, num sentido ou noutro, caminhando para as trevas de
sofrimentos inenarráveis ou subindo para os planos superiores da
realização pessoal, segundo ele se deixe dominar pelo ódio ou se
entregue ao amor. Esse deslocamento o conduz a extremos de paixão,
que o esmaga, ou a culminâncias de devotamento, que o santifica, e,
muitas vezes, em estágios ainda inferiores da evolução,
confunde-se em nós a realidade ódio/amor, e nos confundimos nela e
com ela, porque é comum tocarem-se os extremos.
O trabalho de desobsessão
não deve ignorar essa realidade. Freqüentemente, o processo da
desobsessão se desencadeia, de maneira paradoxal, por amor, e é
lembrando esse aspecto que conseguimos, às vezes, ajudar os Irmãos,
que se atormentam mutuamente, a colocarem um ponto final nas suas
angústias. O que acontece é que temos em nós todos o instinto
egoísta — e quase todos os instintos são egoístas — de
conservar a posse total do objeto de nossa preferência ou afeição:
a esposa, o esposo, o filho, o dinheiro, a posição social, o poder.
Suponhamos que a esposa nos traia, que o filho nos rejeite, que o
dinheiro ou o poder nos sejam arrebatados.
Passamos imediatamente a
odiar os que nos privaram da posse daquilo que amamos ou valorizamos.
Com isto, percebemos que amor e ódio são duas faces de uma só
realidade, luz e sombra, que em determinado ponto absorveram-se uma
na outra, criando uma opressiva atmosfera de penumbra, na qual
perdemos a visão dos caminhos e o senso da direção. Para desfazer
esse clima de crepúsculo, que agonia e desorienta o Espírito, é
preciso ajudá-lo a identificar bem seus
sentimentos, a fim de separá-los. Estejamos certos, para isso, de
uma realidade indisputável, ainda que pouco percebida: o amor, como
dizia Paulo aos Coríntios, não acaba nunca. Mesmo envolvido,
soterrado no rancor e na vingança, ele subsiste, sobrevive, renasce,
está ali. O ódio não o exclui; ao contrário, fixa-o ainda mais,
porque em termos de relacionamento homem/mulher, o ódio é, muitas
vezes, o amor frustrado. Odiamos aquela criatura exatamente
porque parece que ela não quer o nosso amor, porque nos recusa, nos traiu, nos
desprezou, porque a amamos...
No momento em que
conseguimos convencer o companheiro desencarnado, em crise, que ele
odeia porque ainda ama, ele começa a recuperar-se, compreendendo que
essa é uma verdade com a qual ele ainda não havia atinado. Por mais
estranho que pareça, o rancor contra a amada, ou o amado, que traiu
ou abandonou, é que mantém acesa a chamazinha da esperança. Aquele
que deixou de amar é porque não amou bastante e, com menor
dificuldade, desliga-se do objeto de sua dor. Cedo compreende que não
vale a pena perder seu tempo, e angustiar-se no doloroso processo de
vingarse, dado que — e isto também pode parecer contraditório —
não podemos ignorar o fato de que a
vingança impõe, também ao vingador, penosas vibrações
de sofrimento.
Vários casos assim temos
encontrado na experiência de nossos grupos.
Um desses foi comovente.
O Espírito manifestante
era de uma mulher. Seu antigo companheiro, ora encarnado, fazia parte
de nosso grupo e ela ainda trazia em seu coração um rancor que 130
anos não conseguiram extinguir. Fora muito bela, inteligente, de
elevada posição social, e rompera com todas as convenções da época
para segui-lo. E por mais de um século, recolhida ao mundo
espiritual, achara que não valera a pena o seu sacrifício e que ele
não dera valor às suas renúncias e nem as merecera.
Foi muito difícil o
diálogo com ela. Tudo foi tentado pelos nossos queridos amigos
espirituais. Levaram-na a um encontro com ele desdobrado pelo sono —
a um local, na Europa, onde viveram momentos de intensa felicidade e
enlevo. Ajudavam, como podiam, o doutrinador, nos seus esforços. Ela
era muito brilhante e estava muito magoada: tinha respostas
oportunas, encontrava em si mesma todas as justificativas para
continuar agindo daquela maneira. Afinal de contas, não pensara
noutra coisa, por mais de um século! Promoveram, os benfeitores
espirituais, encontros com um fi lho que o casal tivera naquela
ocasião e que se encontrava também no mundo espiritual, bastante
pacificado e dedicado ao trabalho construtivo. Reencontrou-se ela,
também, com outra filha — esta reencarnada — à qual se dirigia
com carinho e afeição, através do médium. Nada. Certa vez, em
lugar de ligá-la ao seu médium habitual, ligaram-na com o próprio
companheiro, objeto de seus rancores, pois ele também dispunha de
excelentes faculdades mediúnicas. Quando ela percebeu que falava por
seu intermédio, reti rou-se prontamente, muito chocada. De outras
vezes, ele tentou dialogar com ela, mas a experiência foi negativa,
pois a sua palavra parecia exacerbar o rancor que a infelicitava.
Esse drama durou meses,
semana após semana. E ela, irredutível. Certa vez, sentindo que
começava a ceder aos argumentos ou aos sentimentos de afeição que
colhia no grupo, ela desligou-se subitamente do médium. Nossos
benfeitores, por doce constrangimento, trouxeram-na de volta, já em
pranto. Ela veio indignada, revoltada, falando entre lágrimas:
— Quando vai terminar
esta farsa?
Pacientemente, o
doutrinador lhe devolveu a pergunta com outra:
— Você acha, minha
querida, que suas lágrimas também são uma farsa?
Estava chegando ao fim de
sua longa e penosa agonia Íntima. Começou a ceder, à medida em que
o amor reacendia a sua chama, a princípio timidamente, e depois, com
todo o vigor antigo, mas agora purificado, expurgado da paixão que
fora a sua perda. Acabou por reconciliar-se com o seu antigo amado.
Esta história, tão
verídica e dramática quanto a própria vida, teve um final
emocionante e, graças a esse episódio, vivi uma das mais belas e
comovedoras emoções da minha experiência no trato com os
Espíritos.
Certa noite, ela veio
apenas para despedir-se. O drama e a dor estavam encerrados. Agora,
era a retomada da trilha evolutiva, a perspectiva de novas
experiências redentoras: a querida irmãzinha preparava-se para
reencarnar-se, perfeitamente reconciliada com a vida e com o amor.
Foi-nos permitido identificá-la na nova encarnação que se iniciava
sob tão belos auspícios e tão gratas alegrias para todos aqueles
que a amavam.
Renasceu. Uma bela
criança, em lar feliz e equilibrado. Logo aos primeiros meses
de sua nova existência, tive oportunidade de vê-la. Visitava eu a
família,e a jovem mãe e chamou para ver a criança. Entramos no
quarto em que ela dormia profundamente. A mãe acendeu
a luz, sob meus protestos, pois temia que ela acordasse, mas ela
continuou dormindo. Era linda, e dormiu ainda alguns segundos.
Depois, abriu os olhinhos, contemplou-me — seu antigo doutrinador,
com quem sustentou batalhas impetuosas — e me deu o prêmio
inesperado de um belissimo sorriso... Em seguida, adormeceu
novamente, como um anjo que era. Senti naquele sorriso a mensagem da
paz e da gratidão. Seus olhinhos exprimiam felicidade e amor. Sua
expressão me dizia, na linguagem inarticulada da emoção:
—Ah! É você? Eu já
estou aqui, amigo...
Sem dúvida alguma, o
amor também renascera com ela. Seu antigo companheiro recebe dela,
hoje, o amor transcendental da neta muito querida pelo
avô, que mereceu também a bênção do reencontro e da
reconciliação.” (pág.223)
MIRANDA,
Hermínio C. “O problema”. In: Diálogo com as sombras. FEB,
2012.
domingo, 9 de dezembro de 2012
Pantanoso
Existem
aqueles que captam o atual ou mesmo o vir a ser da sociedade. Vivo
anacronicamente. Antevejo uma realidade fora desse mundo, o
não-humano. Os velhos vícios enfadam-me. Divirto-me ao servir, o
que há para dizer? Os prazeres do mundo já são não-prazeres.
Cresço no amor e perco-me no mundano. O que há para dizer? Não
sirvo para a diversão.Tenho sono. Tenho fome. Fome de profundezas.
Fome de boas maneiras. Fome de cordialidade. Janto podridão. O que
há para dizer? Onde jaz o sentido? Não pertenço ainda – alço
voos. Pouso no pântano, fétido e enervante.
.
.
“I am
not a woman. I am not a man. I am not human. I am not a creature of
your government, but I am you. We share the same hopes. We share the
same dreams. We share the same potential. The same future. I am
everything you love about yourself and everthing that you hate. You
created me. I was born this way. I have landed here tonight on GOAT,
your Government Owned Alien Territory in space. I've come here for
one purpuse to extract as much information, inspiration, criativity,
art, music, fashion and love as much as possible from you. I came in
preparation to invade Earth. When I'm finished, some of you will
stand by me forever, but some of you, I know, may betray me” - Lady
Gaga Monologue in Born This Way Ball Tour
sábado, 8 de dezembro de 2012
Repensando
“Ampliada
30 mil vezes, a fecundação de um óvulo por um espermatozóide. Nem
tudo são rosas, no entanto. À esquerda aparece um vírus da
discórdia e à direita uma célula comunista. São as maravilhas da
microfotografia”. (pág.72)
VERÍSSIMO,
Luis Fernando. In: A velhinha de Taubaté. Foto-legendas. L&MP, 1985.
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Contando as horas
Das 17h às
18h: estudo.
Das 18h às
19h: passeio com Nikita.
Das 19 às
20h: lanche/descanso.
Das 20h às
21h: evangelho com a Dé.
Das 21h às
22h: esteira/banho.
Das 22h às
23h: castle.
sábado, 1 de dezembro de 2012
Devassando o invisível *
Era hora
de se despedir, seu tio abraçou-a e galante, como sempre, proferiu o
seguinte comentário com tom de preocupação:
- Você
pode me dizer como uma menina bonita como você, não tem namorado?
Ele
afastou-se para ver melhor o rosto sereno e tranquilo da sua sobrinha
querida, olhando-a com ternura nos olhos. Ela deu de ombros e sorriu
como se soubesse de algo que ele desconhecia.
.
.
No
momento, leio quatro livros – Diálogo com as sombras de Hemínio
C. Miranda; How to raise the perfect dog de Cesar Millan; Ana
Karênina de Leon Tolstói e A velhinha de Taubaté de Luis Fernando
Veríssimo.
.
.
* Título
de um livro que ainda não li de Yvonne A. Pereira
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