Coral x3

Neste fim de semana de 21 e 22 de dezembro 3 coincidências se deram, e quem não ama quando o Universo conspira, se mostra alinhado para nós. 

Primeiro quando em busca de um presente para minha amiga, somente restava um brinco interessante como um símbolo da Yoga sobre o caos e o equilíbrio apareceu para mim, com uma pedra coral. Eu queria a pedra preta, não tinha, era o último de sua espécie. Aceitei o que o Universo trouxe, sem saber que mais tarde, minha amiga ficaria animadíssima com a cor coral, parecido com laranja, a cor do seu número pessoal de 2024. Fiquei feliz.

Para algumas horas depois encontrármos uma outra menina com as unhas pintadas de coral em “homenagem” ao seu primo que foi picado por uma cobra coral uns dias antes.

Para a terceira e última coincidência, Carol Aird também usa as unhas de cor coral.

Não é possível que seja tudo uma mera coincidência, eu vejo sinais de abundância, caminhos aberto e luz para ver com os olhos de enxergar.

Um “viva” para a sabedoria feminina!  

Coração partido

Coração que parte e coração que vai embora.

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Hoje, depois de algum tempo ok, me senti afundar. Uma angústia sobreveio e eu queria sumir. Por que você quis assim? Sinto como se você escorresse por meus dedos e me sufoco. Eu me dou conta de que faz quase um ano que você expressou o que já se desenhava há meses, o afastamento agora era real, a faca foi enterrada com toda força, um golpe seco e rápido. Tem todo esse tempo e ainda dói. E você segue sua vida longe, insensível ao que se passa aqui comigo. Sem espaço para mim na sua vida. Como esperado, como vivido foi, como sentido me destruiu. Sigo explodida. Entendendo mais profundamente a humanidade, o sentir, a dor.     

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Eu já tinha assistido “Encontros e desencontros”(2003) uma vez, mas não lembrava do filme, hoje ele bateu muito pra mim, do tipo, eu sei do que eles estão falando. Chorei, escrevi e sofri junto.

Santa Rita Lee

Semanas difíceis, dias duros

Quando o vento pára de soprar

O silêncio começa a me consumir

Cadê você do meu lado?

Cadê o seu amor que me abraçava?

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Rita tem me ajudado nessa travessia, sua vida me distrai e encanta e me dá força.

p.s. Rita Lee faleceu em 08/05/23.

2021

Era um sábado de março de 2021, o dia vinha nublado, fresco. Depois do almoço colocamos as roupas no varal e fomos pra cama. As dores do estresse e tensão do cotidiano já haviam sumido, vivíamos o paraíso, mesmo em pandemia. Somos o porto um do outro. Tocava Harry Styles na caixinha de som, aquela música gostosa “Adore you”. Eu cantava o refrão e meu olho enchia d’água, era muita emoção estar com você, sentir prazer e nada de dor, como um dia bom, um dia de trocas de amor. Eu poderia eternizar o que os meus olhos captavam, o seu rosto de barba feita, mas já pinicando um pouco. Sua boca cantando a música e a gente só sendo um do lado do outro, leves e sem compromisso. Quanto amor! É tanto amor que transbordo.

Faire le nouveau chemin

Ando reativa, uma semana antes de o Carnaval chegar, eu vi inúmeras notícias e fotos no Instagram e me percebi julgando tudo que via – que sensação esquisita e desgastante! Perguntei para uma colega astróloga se isso poderia ter a ver com a Lua em Áries, ela disse que sim e que poderiam ter outras influências presentes como o mercúrio retrógrado. Ao escrever esta reflexão, fui pesquisar quando a Lua esteve em Áries essas últimas semanas e não encontrei nada sobre, fiquei encucada rs de onde eu tirei isso?

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Tenho tanta coisa para colocar pra fora...espero encontrar o caminho para voltar a esse espaço todo meu para depositar esse peso que me acompanha. Fico com o gostinho de nostalgia e de esperança. 

Universo

Preciso de base, SUPORTE, se não fora, dentro de mim.

Preciso de FORÇA para deixar a sensação de perda passar.

Emociono com a INSPIRAÇÃO que sinto envolver o meu corpo: aconchegante, calorosa, amiga.

Por onde você andava, querida?

Universo,

Preciso de vento, preciso de brisa alimentando o meu SER, meu coração, cada vazio do meu corpo porque ela me conforta, me faz sentir cheia. 

O sol, os barulhos, os carros acontecem lá fora como de costume, mas sinto algo GIGANTE e invisível comigo. Sinto um abraço, um beijo na cabeça... que aconchego BOM!

Inesperados, mas esperados por tanto tempo: sinto-me INTEIRA novamente.

Universo,

dai-me de presente a CERTEZA que uma vez já fez parte de mim.

Obrigada pela visita, volte mais vezes, volte SEMPRE!

 

J'ai perdu mon corps

Quando a gente pede ou expressa que quer algo humano, não somos exatos; porque humano pode significar o pior do humano ou o melhor ou qualquer resposta dentro do espectro entre extremos. Mas é claro que nos referimos ao MELHOR do humano, mesmo que se veja tanta desgraça todo dia. Humanos erram demais, mas mesmo assim insistimos em pedir ações mais humanas, nesse ideal utópico do super humano.

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Assistindo a animação francesa "Perdi meu corpo" no Netflix nessa sexta-feira de quarentena, tentando dar sentido às coisas.