quinta-feira, 30 de junho de 2011

Prece

Eu sou forte. Eu sou forte, meu Deus. Forte para agüentar a brutalidade do outro. Não o bruto violento, não há violência, há apenas a inabilidade de ser algo diferente do animal, de não saber canalizar a raiva de modo a não ter que gritar, grunhir, bater no peito, mostrar os dentes. Dai-me forças, meu Deus, para ficar impassível quando o show atinge o seu clímax.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Também falo do fracasso

No feriado de Corpus Christi, arrisquei mais um doce da Nigella: Pudim de Croissant.

Não foi um fracasso total, mas não consegui dar o ponto do caramelo (pelo menos não queimou!) e o ovo acabou cozinhando um pouco quando entrou em contado com o resto da mistura que estava na panela rs

Ainda estou pra aprender melhor o ponto do caramelo, tentei de novo no fim de semana e, dessa vez, passou e muito, não dava nem pra comer! Hehe A pipoca doce ficou só na vontade =P
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Enquanto eu tiver o que aprender, eu terei o que dizer.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Ourives?

Sempre se pinta a imagem do poeta como aquele que faz parecer que é fácil fazer poesia, quando não é; como a bailarina que sorri ao fazer aquelas piruetas, usando a sapatilha de ponta; quanto mais dói, mais graciosa ela aparenta.

Dizem que aquele que escreve tem 10% de inspiração e 90% transpiração. Acho que eu não me encontro nesse grupo, se é que posso me classificar como tal. Geralmente o que escrevo jorra de mim, e eu só consigo expressar qualquer coisa quando encontro essa chama que se alastra e queima o peito. Esses são os textos melhores. Aqueles que são gerados do frio e do gelo, do nada, muitas vezes são frustrantes, angustiantes até! O que não deixa de ser uma expressão interessante. A questão mesmo aqui é a expressão do sentir, o que adianta medir fonemas e métricas, se ali nada se passa?

Gênios são aqueles que fazem os dois.
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A “católica”: Em nome do Pai, do Filho e do...qual era o outro mesmo?!

sábado, 25 de junho de 2011

Autocrítica

O problema de escrever qualquer texto mais longo é que, com o passar do tempo, se fico muitos dias trabalhando num texto só, começo a achar ruim. E eu estava justamente canalizando, esses últimos dias, minhas inspirações para um conto um pouco mais longo e elaborado. E agora fico um pouco sem saber o que faço com as páginas que já tenho...
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(...) Otávio transformava-a em alguma coisa que não era ela mas ele mesmo e que Joana recebia por piedade de ambos, porque os dois eram incapazes de se libertar pelo amor, porque aceitava sucumbir o próprio medo de sofrer, sua incapacidade de conduzir-se além da fronteira da revolta. E também: como ligar-se a um homem senão permitindo que ele a aprisione? Como impedir que ele desenvolva sobre seu corpo e sua alma suas quatro paredes? E havia um meio de ter as coisas sem as que coisas a possuíssem?” (pág. 32)

LISPECTOR, Clarice. Perto do Coração Selvagem. Ed. Nova Fronteira, 1980.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Haja fôlego

Poucos são competentes realmente, por isso a bagunça do mundo. Ah! O Brasil tem muita gente enrolada, e algumas pessoas geniais, poucas, se comparadas. É bem verdade que é difícil dar andamento a projetos se não existe dinheiro...mas para além disso, é preciso, primeiro, pessoas que tenham vontade de mudar a si mesmos para, então, ensinar aos outros pelo exemplo. Eu gosto de ensinar valores, tarefa nada fácil quando se tem uma sala de 60 alunos, seja em escola pública ou privada.

Mais escolas precisam ser construídas, através do censo podemos saber a quantidade de crianças por escolas e constatar o que já se sabe sobre as escolas superlotadas. Ao dividir as turmas em duas, 30 alunos por sala, agora sim, é possível tentar domar as crianças hiperativas dos tempos atuais. Eu gosto de ensinar individualmente, acompanhar o raciocínio delas e perceber onde existem as falhas de aprendizagem. No entanto, para corrigir esses erros, não basta corrigir uma vez, faz-se necessário uma doutrinação, esta que acaba diluída quando se fala com 30 crianças ao mesmo tempo. Eu já vi algum material de escolas públicas, e eles não são ruins, mas ao questionar o aluno, este não consegue nem pronunciar algumas das palavras, que dirá entender o conceito. Talvez ele seja um dos negligenciados nas salas lotadas.

O trabalho individual pode ser esmagador, porque é trabalho de formiguinha, se houvessem mais pessoas dispostas a ensinar assim, talvez alguns alunos conseguissem ter melhores chances no mundo, e talvez ser uma dessas poucas pessoas competentes e geniais que tanto se precisa para gerir um bairro, uma cidade, um estado, um país. Há muito tempo atrás, eu escrevi aqui que quando cresci, percebi que os adultos não têm as respostas para muitas perguntas, e muitas vezes se metem em situações que não fazem ideia de como resolver, é assim na iniciativa privada, na pública, no mundo inteiro.

O Brasil tem pouco mais de 500 anos de história e experiência, pouco tempo para se aprender a fazer crescer de forma democrática sua população, compreensível. Mas, às vezes, as pessoas se acomodam e não dão o seu melhor, não pensam em ninguém a não ser em si mesmas; o povo que tem que mudar, seja a classe que for, sendo que as mais esclarecidas devem ser as mais exigidas, ao invés de ficar apenas sugando o que o seu dinheiro pode comprar. É preciso fazer acontecer, sair de nossas poltronas e encontrar o que podemos fazer para ajudar na sociedade, participar da vida das pessoas, construir redes de ações. As pessoas não têm o costume de abraçar o que fazem, não fazem o que gostam, não tentam transformar o que detestam em algo mais agradável, sendo cordiais, solícitas. O que precisa acontecer com você para que abra os olhos, aja e lute?

segunda-feira, 20 de junho de 2011

4 - 4 = 0

Pergunta: Dizem os evangelhos que houve resistência de Pedro contra a ideia de Jesus lavar-lhes os pés, pois não se sentia digno de tal dedicação. (pág.329)

Ramatís: (...) ‘Desde que vós me considerais o Mestre e Senhor, e eu assim o aceito e vos lavo os pés, deveis vós também lavar os pés uns aos outro, porque eu vos dei o exemplo; e assim o fareis aos vossos discípulos quando vos fizer Mestres. Perante o Pai, o Mestre não é maior do que o servo; nem o servo é maior do que o Mestre. Aquele que lava os pés do discípulo ou do servo é então grande perante o Pai, porque por si mesmo se faz menor”. (João, 13:4-17)

Sublime Peregrino – Ramatís
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Dé: O Pedro é meu amigo!
Cla: Ah, é?! Qual o nome dele todo?
Dé: Pedro Álister, oras!
Cla: Haha! Álister é o nome da banda! =P
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E.M. 1/12

domingo, 19 de junho de 2011

#castle

Reunião do que tenho pensado e falado de #castle lá no twitter.

17 May Finally some deeper level of humanity!

10 May Do few good moments make up for losing it´s essence?

3 May Merely pawns in a chess game. Do I like chess? Not really. There is no passion in hollow pawns.

12 April Who wants flowers, I want all those little muffins! lol

5 April Little sis said to me: “you smell like cherries” xD p.s. she doesn´t watch #castle

29 March Hmmm, now I feel like watching "Forbidden Planet".

22 March No #castle comment this week.

2 March My opinion about "Countdown" is not fair, cause I dislike action movies.

22 Feb Castle and Beckett are grounded: One week in the ice box!

15 Feb #castle is getting too dark and heavy...I miss the light humor.

8 Feb "Get out of the joint/for good behavior/dude called us up/said he needed a savior"

30 Jan Knockdown 4*: kiss (*), last scene (*), soundtrack (*), "Kate" & "Rick" (*).

4 Jan OMG! Castle voltou em grande estilo! =D "Her me not me me" lol

22 Dec 4 stars eps of #castle: 107, 204, 206, 210, 212, 213, 216, 222, 223.

7 Dec Piano man! http://bit.ly/KZDVP

2 Dec 5 stars eps of #castle: 105, 106, 108, 110, 201, 205, 214, 224, 301.

28 Nov Considering all I actually had a nice time with #nakedheat

16 Nov Mixed feelings about #castle this week. US x China, no surprises there, China is the new Russia.

9 Nov Não sei se foi #Castle que mudou ou se fui eu, 3a. temporada começou bem, e agora afundou um pouco...

26 Out Weird coincidence: Virginia Woolf got a mention on 3xk and I´m just finishing reading “Night and Day”. Creepy.

26 Out Awwww! Cute ending =D

5 Oct I underestimated, "Under the Gun" was FUN!

5 Out Although I missed the usual killer soundtrack.

sábado, 18 de junho de 2011

Na cozinha

Minha mais nova conquista: crumble de morango e mirtilho!

Massa
250g de farinha de trigo
½ colher de chá de fermento
100g de manteiga sem sal (cortada em cubos)
6 colheres de sopa de açúcar demerara (pode ser açúcar cristal)

Frutas
150g de frutas congeladas da sua escolha
2 colheres de sopa de maisena
4 colheres de sopa de açúcar com baunilha (pode ser açúcar comum)

Preparo
Misturar os ingredientes da massa com as mãos, fazendo movimentos de esfarelamento para gerar uma consistência de areia. Ela pode ser guardada de forma congelada quando pronta.

As frutas devem ser colocadas no recipiente que irá ao forno, e acima delas despejar a maisena e o açúcar; por fim, basta despejar a farinha que estava no congelador.

Deve-se usar o forno a 200º por 15 a 20 minutos, o topo ficará dourado. Como o forno aqui de casa é fraco, tive que usar a temperatura de 250º, ou iria levar o dobro do tempo para ficar pronto.

Receita reduzida

sexta-feira, 17 de junho de 2011

J.B.

Diga-me onde está Justin Bieber que eu vou pro lado contrário. *medo das fãs enlouquecidas*

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Dia punk

> Casa da Criança
> Buscar exame
> Almoço
> Resolver papelada do plano de saúde
> Cursinho
> Centro Espírita
> Aula de Inglês da Dé

Ufa!...

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Hora do conto

Os fins justificam os meios?

Alguns amigos conversavam animadamente, agasalhados, tentando produzir calor e esquecer a baixa temperatura do lado de fora. Quando parte do grupo se dispersou, em busca de suprir suas necessidades, quaisquer que fossem – ir ao banheiro, fumar, beber – os dois sobraram na mesa. Estavam frente a frente.

Ela levantou e dirigiu-se a ele, sem saber o que iria dizer ou fazer. Sentou e se apoiou na mesa, segurava o peso de sua cabeça com a mão esquerda e não podia evitar sorrir ao ver o pânico no rosto do outro, ele olhava para outra direção. Apesar do silêncio incômodo e do ar pesadíssimo, ela se divertia, ele estava muito longe disso.

Ela inclinou mais o seu corpo em direção ao dele e pensava em algo para falar, quebrar o gelo, algo para, pelo menos, o fazer olhar para ela sem ter uma crise. Parecia lhe faltar ar, respirava pouco e começava a ficar roxo. Ela ponderou se não ia acabar matando o homem, que mais parecia um menino, todo encolhido na cadeira, pronto para sair correndo. Mas ela queria colocar um fim àquela situação que se arrastava: olhos que a perseguiam quando não estava olhando. Aquilo terminaria ali.

Ela inclinou-se ao pé de seu ouvido direito e ficou parada, esperando o momento certo de falar. O seu sussurro era suave, como se falasse mesmo com uma criança, “Eu sei que o medo paralisa...”, e ele deu um sobressalto. “Se você nem consegue me olhar nos olhos, como quer me tocar?”. De uma forma forçada e, talvez, cruel, tentava mostrar a ele como não estava preparado para o que desejava, e como ele teria que mudar para chegar aonde queria.

Ela já tinha voltado o seu corpo para a posição inicial e o olhava, levantou após alguns segundos...aquilo acabava ali...no entanto, uma mão inesperada mudou um pouco os seus planos...ele segurou a mão dela, impedindo que saísse e a olhou nos olhos, sustentaram-se. Ele, então, fechou o cenho, “Não precisa ser escrota”.

Depois de recomposta da grosseria, respondeu, “Preciso sim, só assim para você se mexer”. Retirou, assim, a sua mão da dele, virou as costas e foi para cozinha.

terça-feira, 14 de junho de 2011

vivo passado vivo

Você me surpreendeu. Eu vasculhava em mim, alguma sensação boa para apreciar, relembrar. E lá veio você, olhos verdes, paixão avassaladora. Lembrei de como era difícil estar perto e não poder tocá-lo, não como eu queria. Lembrei de como era ter suas mãos entre as minhas, o peso do seu corpo contra o meu. Como era possível me derreter só de ouvir você falar o meu nome, e o seu sorriso!, nem se fala. Olhar curioso, aquela vivacidade. E como você sabia me fazer rir! E está tudo guardado aqui, para quando eu quiser visitar o passado, para quando eu quiser desejar você de novo.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Para você

12/06/11

Penso aqui
Com os meus botões
Falo e desfalo
Sou uma, duas, infinitas vozes
Tenho pena e
Tenho raiva

Desconto na alma
O que não dá pra engolir
Vai pelo ralo
O que não consigo aderir

Partido em pedaços
Como refletem os traços!

O nada iluminado
Tem algo para se ver?
Tem algo a se desvendar?

Isso é para você,
Ao final do círculo
Ao longo do caminho
Eu, ontem.
Eu, amanhã.

Hoje, no escuro,
Sonho com ela.
Mas eu gosto da noite,
E isso basta por hoje.

domingo, 12 de junho de 2011

Pilha II

Nova lista!

> A Casa da Paixão (Nélida Piñon)
> Boquinhas Pintadas (Manuel Puig)
> Perto do Coração Selvagem (Lispector)
> A Jangada de Pedra (Saramago)
> Filhos Pródigos (Lygia Fagundes Telles)

Da biblioteca aqui de casa...

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Compartilhando

Hoje ouvi algo que eu nunca esperaria ouvir:

“Eu não sou que nem você que sabe matemática” O.o
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Ontem sonhei com a Fernanda Torres e hoje com o Cauã Raymond, eu queria saber que porcaria de convenção global é essa na minha cabeça?! rs
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Acho que o desgaste com a matemática é o motivo da evasão das emoções e inspirações.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Meu amigo Pedro

Nat lia uns artigos em inglês para o mestrado logo de manhã, e estava encucada com alguns termos. Arrisquei dar a minha opinião e, quando ela começou a me explicar, as coisas começaram a fazer sentido. “Olha só, acho que vou explicar o artigo todo para você!” rs
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Lendo emails antigos, esbarrei nessa música do Raul Seixas que o Predu me falou: Meu Amigo Pedro.
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“Você não bebe? Isso é tão incomum hoje em dia. Você é tão bonitinha! Se eu fosse homem, eu ia querer namorar com você.” o.O

terça-feira, 7 de junho de 2011

Barreiras invisíveis

“You hold me without touch.
You keep me without chains.”
sarabareilles

Gosto bastante desses versos, eles formam uma imagem muito bonita.

Trabalho diário esse de descobrir o que me impede de seguir minha vida por certos caminhos. Constantemente eu encontro resistências, algumas delas são mais fáceis de quebrar do que outras, como eu já até comentei por aqui. Essa semana, que passou, me vi em um livro, um personagem que era convidado para participar de algo e resistia, sem saber exatamente o motivo. Ele mesmo reconhecia que não tinha razões suficientes para recusar ou aceitar. A solução que encontrei para o meu dilema foi diferente da dele, enquanto ele fugiu ao compromisso em nome da liberdade, eu aceitei o convite e, pela primeira vez, quebro um ciclo de comportamento. Assumi o compromisso sem certezas, esperando que o tempo me mostre que foi a decisão correta. Trilho esse caminho para me encontrar, para me doar e aprender.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Casa da Ciência – Os 12 Macacos (1995)

O palestrante (estreante) dividiu sua fala em três momentos: primeiro falou do diretor Terry Gilliam, que fazia parte do grupo inglês de comédia Monty Python, exaltando a estética caracteristicamente visual do diretor.

Em um segundo momento, o Paulo Vasconcellos-Silva comparou conceitos e idéias presentes tanto no filme OS 12 MACACOS quanto BRAZIL, que ironiza 1984. Ele chamou nossa atenção para os cenários e alegorias, as tecnologias de opressão do homem e como com tão pouco, o homem se deixa dominar. Foi comentado, também, a presença do panóptico (central de controle) de Foucault em pelo menos dois momentos do filme em questão.

Por fim, na terceira e última parte da palestra, o Paulo nos falou do tempo fenomenológico de Proust versus o tempo linear da viagem no tempo, este último que busca alterar o passado para se ter um futuro melhor. O tempo de Proust seria mais interessante, pois é aquele sentido de forma diferente por cada pessoa, é a captação da percepção de si.

Para responder ao título de sua palestra COMO TRAFEGAR NO TEMPO SEM PERDER OS DENTES, o professor de bioética da UNIRIO evocou Nietzsche: “Qual seria a vida que vale a pena ser vivida?, O que é uma vida boa?” Se um gênio nos desse infinitas vidas iguais, isto seria um castigo ou um prêmio? Para o personagem principal, James Cole, seria um castigo, e para enganar o “gênio”, para poder viver uma vida diferente, uma vida em que ele conserva o conhecimento sobre o futuro, ele arranca seus dentes, em um ato desesperado.

O filme nos traz diversos momentos de fruição daquilo que é simples, momentos que James Cole se permite sorrir e emocionar-se. E sem ter onde fincar a razão, entre os momentos de lucidez e loucura, James Cole não sabe mais o que quer, ele se perde para se encontrar, mas precisa que lhe digam o que ele deseja.

Dados curiosos

Dogma das histórias de viagem no tempo: a história não pode ser mudada.
Os profissionais que mais se matam são os dentistas. [Essa estatística foi dita durante a discussão do filme, se é verdade ou não, eu já não sei rs].
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Próxima sessão do cineclube da Casa da Ciência: 02 de JULHO com o filme O CONTO DA AIA (1990) do Volker Schlöndorff, a palestrante LUCIA DE LA ROCQUE e a palestra DISTOPIA ONDE A VOZ FEMININA NÃO TEM VEZ.

domingo, 5 de junho de 2011

LOTR

Um tempo atrás, Débora quis ver Senhor dos Anéis, eu fui contra porque a faixa etária é 14 anos, expliquei que as cenas de luta eram muito fortes. E a vontade de ver ficou esquecida.

Mesmo sabendo que os tempos são outros, eu fico chocada dela assistir cenas de violência aos 12 anos, cenas tais que para a minha geração, nessa idade, eram bastante fortes.

Foi só eu ficar um tempo fora de casa para minha mãe não resistir, tinham assistido aos dois primeiros filmes.

Dé: Asssistimos os dois primeiros filmes do Senhor dos Anéis!
Cla: *olhar de reprovação*
Dé: Não achei nada de mais.
Cla: Esse é o problema.

sábado, 4 de junho de 2011

As coisas nem sempre são

o que parecem ser.

Enquanto ainda dou boas risadas com as velhas revistinhas que temos aqui em casa, Turma da Mônica Jovem é intragável.
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Não pensei que eu pudesse emagrecer ainda mais...ai, ai...essa boca...
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Nussa, faz quase um mês (se não mais) que não como chocolate. O chocolate faz mais falta que a carne vermelha.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Egoísmo 3/3

“Assim como os animais selvagens se tornam pacíficos e serviçais depois de domesticados, os homens, ainda que extremamente imperfeitos, também podem ser bons e ternos, domesticando suas paixões, em vez de atacá-las de modo agressivo. Jesus, alma sublime e generosa, propôs-se então ensinar os homens e torná-los dignos da ventura do 'reino de Deus', onde a paz de espírito é o fundamento principal da existência paradisíaca. Mas também reconhecida a necessidade de viver as lições a serem ministradas à humanidade se quisesse, realmente, conquistar a confiança dos terrícolas. Só através do seu exemplo pessoal, da completa renúncia a todos os bens e prazeres do mundo, sofrendo estoicamente na própria carne as dores das ingratidões e agressividades alheias, ele então poderia demonstrar a sua fé incondicional e submissão absoluta à vontade de Deus, atraindo assim a confiança dos homens”. (pág. 172)

Sublime Peregrino - Ramatís
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Nova descoberta de sabor: requeijão com geleia de uva.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Juntos e sozinhos

Éramos um grupo de sete, dois meninos e cinco meninas, em volta de uma mesa circular; encontrávamos-nos do lado direito do supermercado, alguns tomavam café, uns falavam, outros riam e alguns ouviam. Até que o assunto morreu e você começou a falar algo que realmente me interessou, e eu olhei nos seus olhos, acompanhando o seu raciocínio, concordando com a exposição.

“Percebe-se que umas pessoas são inteligentes, mas lhes faltam o tato emocional, enquanto outras pessoas não são assim tão inteligentes, e mostram uma desenvoltura relacional”.

Concluída a sua fala, alguns fizeram comentários pessoais, expuseram pessoas e conhecidos que mesmo sem terem sido escolarizados seriam inteligentes, algo como auto-ditadas. E eu balancei a minha cabeça, pensando comigo mesma “não foi isso que ele quis dizer”.

Um último exemplo que fugia do assunto em questão foi exposto, afastando-se cada vez mais da ideia original; até que meus olhos encontraram novamente os seus. Estava tão estampado no seu rosto, eu podia sentir o que você sentia, eu podia ser o que você era. Um incompreendido, era o que você era...nós dois éramos.