quarta-feira, 30 de junho de 2010

Crítica: Brilho de uma Paixão ***

O filme começou bem, até a metade eu tencionava a dar 4*, mas a poesia se perdeu um pouco e me vi revendo um filme que eu já tinha visto. Talvez para alguém que esteja apaixonado(a), as reações da Fanny ao que acontece com o Keats podem parecer coerentes, no entanto, senti-me frustrada com a sua ingenuidade no desenrolar do romance. O filme parecia estar dividido em dois, um início estupendo, e da metade para o final, algo nada especial, meio cliché.

Uma situação que me divertiu foi quando o Keats falou “I am boiling with fury” tendo mantido a mesma calma e expressão como se estivesse dialogando sobre a metereologia.

E perdoem minha falta de sensibilidade, mas o quarto cheio de borboletas estava no mínimo patético, o tipo de poesia que fica linda na imaginação, mas não funcionou muito bem para atingir algum lirismo, como conseguiu atingir na primeira parte do filme. [Pedi a opinião da Nat sobre essa cena, mesmo sem saber contexto nenhum, e ela achou uma cena normal].

Para finalizar, eu tenho que reconhecer que a cena da menina recebendo a notícia da morte do Keats foi bem perturbadora, sofri com ela ali, e assim terminando o filme, antes dos créditos começarem a aparecer, eu produzia isso aí, com uma intensidade que me surpreendeu:

“A loucura é assustadora, como puxar o ar e nada sentir. Presenciar o exato segundo em que a razão esvai-se lentamente, surgindo em seu lugar algo inesperado...um silêncio. Um andar leve, sem direção, sem mais certezas. Uma calmaria que pesa, um olhar vazio, como se procurasse algo ao longe, perdido para sempre.”

terça-feira, 29 de junho de 2010

Mente, espírito e corpo

Mentalizar
Por Clarissa

...Não tenho nada a ver com isso...
...Não tenho nada a ver com isso...
...Não tenho nada a ver com isso...
Repito como se um mantra fosse,
para afastar-me do que não me diz respeito.
.
.
“No vosso [planeta Terra], precisais do mal para sentirdes o bem; da noite, para admirardes a luz; da doença, para apreciardes a saúde. Naqueles outros [mundos] não há necessidade desses contrastes.”

O Evangelho Segundo o Espiritismo. 1944, Federação Espírita Brasileira.
.
.
Finalmente um jogo com potencial para golear, Brasil e Chile. Os chilenos tinham medo, o Brasil soltou-se um pouco, teve espaço, podia ter feito mais. O delay da tevê que atrapalhou, enquanto batiam o escateio, já ouvíamos os vizinhos gritando “gol”.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Hoje eu me mexi (um pouco)

Eu sou hipócrita ao entender que para reconhecer coisas boas devemos passar por situações ruins. Eu fujo do ruim.
.
.
Comentários de Maurício Noriega e Milton Leite, sobre o jogador dos EUA quando ele tomou um cartão amarelo e que, posteriormente, iria errar um lance que resultaria no gol de Gana.

Maurício Noriega: “Clark bom é o Clark Kent...isso quer dizer que esse é o Clark frio.”

Milton Leite: “Meeeu Deeus”

domingo, 27 de junho de 2010

Adote! [Milena]

Tenho notícias da Milena resgata em janeiro deste ano, ela tem a patinha esquerda da frente um pouco torta devido a um atropelamento, mas nada que atrapalhe a sua vida alegre de cão ou que dê despesas além das normais. Vocês não acham que ela tem um quê de lobo-guará? E ela se dá super bem com outros cães. Para adotá-la entre em contato com o SOSVidaAnimal.


sábado, 26 de junho de 2010

Ai, sensações...

Não é engraçado como palavras podem provocar tanta dor quanto um soco na cara ou, até mesmo, mais? As palavras acabam sendo um meio, mas o que choca mesmo, é a intenção transmitida por elas. Preguiça. Incompetência. Desleixo. Acomodação. Inútil. Sanguessuga. Enquanto as lágrimas de tristeza e ressentimento escorrem, eu arquiteto um plano de ação. Pior mesmo, é eu precisar dessas porradas psicológicas para me mexer.
.
.
Sonhei hoje que eu era reconhecida, não pelos meus feitos (obscuros na situação), mas aparentemente pelo meu apoio, pela minha presença. Sonhei também com uma amiga de infância, que veio me contar que tinha morrido; eu lembro de me surpreender em vê-la e sentir tristeza por ela, e depois uma satisfação de tê-la encontrado, percebendo em seguida que morrer não era tão ruim assim para me entristecer.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Ainda a Copa e dia-a-dia

Sempre que alguém dá pitaco na minha vida eu tenho uma crise de ansiedade. Será que eu deveria me mexer mais? Será que eu devo arriscar em tal direção ou na outra? Será que eu espero ou corro atrás de algo totalmente aleatório? Será? Será? Será? Pior que eu não saberia nem por onde arriscar...até eu conseguir canalizar a maldita da ansiedade, disparada por qualquer comentário leviano...
.
.
Tenho me divertido com os jogos da Copa, nunca tinha acompanhado jogos que não fossem do Brasil, mas dá alegria de ver um Estado Unidos fazendo gol nos acréscimos e tirando a vaga da Sérvia. Eu e Nat gritamos de emoção, porque foi um jogo corrido desde o início, alguém tinha que fazer um gol ali! rs

Foi muito engraçado ver o argentino gritar com o grego que o tinha derrubado e percebermos a sua reação quando o gigante grego foi se levantando e se impondo sobre o pequeno argentino.
.
.
Joguinho irritante hoje, do Brasil e Portugal. Lento. Decepcionante. Sonolento. Apagado. Angustiante.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Palestras 6 & 7

Dessa vez não esqueci o papel e a caneta, mas fiz poucas anotações. Um dos palestrantes não é tão bom quanto os outros e dá uma enrolada básica, repetindo a mesma coisa várias vezes. Ele claramente não tem tanta desenvoltura. Por isso, quase dormi nos primeiros 40 minutos.

O tema foi o espiritismo em si e alguns parâmetros comparativos com outras religiões. Foi frisado o tempo todo que “religião boa é aquela que transforma o homem”, nenhuma é melhor que a outra, e cada um deve escolher onde se sente mais a vontade.

Como reconhecer um espírita autêntico? É aquele que reconhece os seus erros e busca domar as suas imperfeições. Falou-se também do tripé que é a missão básica do espiritismo: ciência, filosofia e religião (prática). E anotei também algumas frases de efeito:

“Quem ama vai sempre à frente de quem sabe”,

“Para fazer o bem devemos fazer o uso da vontade” e

“Não existe o mal, o que existe é a ignorância”.
.
.
Gostei da palestra de hoje, o assunto da semana era – obsessões, vampirismo, íncubos e súcubos –, que eu já tinha ouvido falar, mas não sabia o que era. Falou-se também energia vibratória, de como devemos nos manter equilibrados para não atrair energia negativa, essas coisas que tem até bastante a ver com a energia do Kung Fu.

Eu fico satisfeita de me sentir bem ali, naquelas duas de palestra. Eles explicaram também como pode ocorrer obsessão de encarnado para encarnado e de desencarnado para desencarnado e ainda de desencarnado para encarnado. Nossa, parece trava-língua isso! rs
.......................
O outro tratamento foi tranqüilo essa semana, nada como o anterior; deitei-me menos de 3 minutos e fiquei tranqüila, sem olhos frenéticos.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Mãe e filho

Como quem junta dois mais dois, aglutinei sensações e vi uma cena interessante na semana passada. Fui conhecer a casa nova da Pat, revê-la e também o João Pedro que está uma espoleta! =)

Nas palestras do Centro, volta e meia eles relembram que usamos as colocações pronominais de forma equivocada, ao invés de “Eu, Tu, Ele”, deveria ser “Ele (Deus), Tu (outro) e Eu”. Justamente uma crítica ao nosso egoísmo.

Na sexta-feira eu pude reconhecer (relembrar) essa realidade ao presenciar uma mãe com o seu filho. O filho nos faz mudar de perspectiva, e não deixa de ser um exercício para mudar as colocações pronominais. Se não conseguimos mudar por nós mesmos, os filhos nos ajudam a tal.
.
.
Tem um quê de delicioso em ser repreendida por um erro grosseiro.

terça-feira, 22 de junho de 2010

O que é ser perfeito?

Eu tinha um mistério para resolver. Alguma coisa em você me incomodava e eu não sabia o que era. Eu comecei a andar de um lado para outro e a construir um texto mentalmente, é assim que eu resolvo as minhas questões filosóficas, então uma pergunta me veio de repente, e me ajudou a entender mais sobre mim mesma. E perguntei em voz alta: “quais são os seus defeitos?” Eu sei que eu não tenho o direito de lhe perguntar isso, você nem me conhece. Somos estranhos um ao outro. E o complemento veio a seguir: “você parecia perfeito demais.” E isso que me incomodava, eu aprendi então que eu consigo me identificar com os defeitos, mas não com a perfeição. E por que será isso? Eu não deveria reconhecer a perfeição e respeitá-la? E aí é que está a questão, eu não sei nada sobre você, nunca vi você reconhecer os seus defeitos, e por isso, você parece intocável – sem os defeitos eu não posso procurar começar a tentar te entender. Eu sei, é um péssimo hábito classificar as pessoas, eu não deveria usar rótulos, mas é assim que o nosso cérebro está programado para funcionar. Eu não cheguei a nenhuma conclusão, mas obrigada pela reflexão, sinto-me mais leve agora.
.
.
"A criação não é uma compreensão, é um novo mistério." - Clarice Lispector

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Condição médica: adenóides e amídala

Nesses últimos meses, a Débora fez alguns exames depois de reportar à minha mãe que sentia parar de respirar ao dormir. Fez tomografia, radiografia e aquele exame do sono para constatar a apneia.

Os resultados saíram por essas semanas, quanto à apneia, o dela apontou acima da média para criança, duas a cada hora enquanto o normal seria 0,9. Os outros dois exames apontaram para claras obstruções. Fiquei sabendo agora o resultado da consulta de ontem, que também servia para medicar um resfriado.

O médico disse que o nariz dela não funciona como deveria, que ela provavelmente nunca respirou como eu e você, e que se puséssemos o nariz dela sentirímos uma dificuldade enorme de fazer o ar entrar e sair. A solução? Cirurgia para tirar as adenóides. Obviamente minha mãe questionou se não havia um tratamento alternativo, e a resposta foi que por um tempo evitou-se a cirurgia e o que acontecia é que a pessoa tinha sua qualidade de vida prejudicada.

O meu pai tirou as amídalas quando tinha 7 anos, e imagina que teria sido muito pior se não tivesse tirado. Ela deve operar nas férias.

Quanto ao resfriado, ele receitou amoxilina e outro remédio. Minha mãe resolveu questionar se era necessário dar antibióticos. Ele respondeu que não, que tratasse como um resfriado comum e se depois de 3 dias continuasse, aí sim ela deveria entrar com a amoxilina. Ela ficou aqui reclamando que ele poderia ter dito isso antes de ela perguntar, revoltada que estava com a displicência dos médicos de receitar amoxilina assim, quando se sabe do cuidado que se deve ter com a resistência das bactérias.

domingo, 20 de junho de 2010

FDS: Filme e Futebol

O início do jogo foi TENSO de novo, mas felizmente, mesmo que aos trancos e barrancos, os gols foram saindo – Brasil vai se soltando a cada partida, por isso a expectativa para jogos bonitos a frente é grande. A arbitragem que está deixando a desejar, e não só nesse jogo, os caras da Costa do Marfim que deveriam ter sido expulsos, pelo menos um deles, por toda a violência em campo. Kaká que não devia ter caído na pilha dos caras, vai descansar no próximo jogo.
.
.
Kick-Ass (o filme) é repugnante. Eu não sei por qual motivo deixei-me interessar por esse filme. Não me dei conta que era ação, e eu detesto filme de ação. Fiquei assombrada com os valores distorcidos; tirando a violência o que sobra é uma história ruim que mistura super-heróis sem poderes com situações inverossímeis. A menina é o centro do filme, de sangue-frio e com habilidades. A única coisa que me divertiu foi ver os brutamontes com medo de uma menininha, fora isso, fiquei enojada. Eu preferia ter visto “Toy Story 3”.

sábado, 19 de junho de 2010

Adote! [Abel] ADOTADO

Abel é um dos filhotes da Sarah, esta que deu à luz 10 cachorrinhos, tendo 7 deles conseguido ser adotados. Abel é um dos que ainda espera, assim como suas irmãs Hannah e Ester. Para adotá-lo entre em contato com o SOSVidaAnimal.


sexta-feira, 18 de junho de 2010

Sorria (uma coincidência) II

Logo no início de março compartilhei um acontecimento que mesmo relendo me faz sorrir. Minha coincidência de agora diz respeito ao mesmo tema. No mesmo dia dessa postagem mandei um fan mail pra Stana Katic falando do livro e como uma frase tinha me remetido ao Richard Castle e à Kate Beckett.

Acordei terça-feira lembrando ter sonhado com a Stana Katic de Castle. Achei estranho porque não vejo Castle tem um tempo, e tenho me ocupado com outras séries, tudo bem que antes dormir senti uma vontade de rever algum episódio, mas eu já estava cansada e talvez por isso a invasão onírica.

Eu já tinha esquecido disso, quando fui dar uma olhada nos twitters que geralmente acompanho – Nathan Fillion, Richard Castle e o da Stana Katic – e qual não foi minha surpresa, o twitter dela de segunda-feira falava do livro do Hemingway, exatamente o mesmo que eu tinha mencionado para ela, entre todos os outros livros dele.

Caraca o.O outra coincidência! Ela postou isso exatamente 3 meses depois do meu email, 14 de março e 14 de junho. Já estou ficando assustada!

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Estresse ao telefone

Acabei de ligar pra PROAC que cuida dos assuntos acadêmicos da UFF por um simples motivo, assim como a Nat, eu deveria ter colado o grau em março. A Comissão da minha irmã correu atrás e a turma dela de biologia conseguiu o diploma no início de Abril. Nós de produção ficamos para trás, como outros cursos.

Por email, algumas pessoas do curso nos incitaram a ligar e encher o saco deles para que alguma fosse feita, pois que a desculpa pelo atraso seria a falta de lugar para se fazer a cerimônia, já que o Teatro da UFF estava em obra. Pensei então em ligar para saber se havia a possibilidade de colar individualmente, sem firulas e adiantar o meu diploma.

Comecei a conversa peguntando justamente isso e a moça do outro lado perguntou o motivo. Eu disse que seria o atraso na colação. Pra quê? Ela já descarregou em mim toda a revolta guardada. Que atraso? Oras, o atraso na colação, não deveríamos ter colado em março? Foi a brecha...ela começou a dizer que era culpa da minha cordenação, sem eu mesma ter dito qual curso. E disse que a data seria marcada essa semana. E toda vez que eu tentava dizer que somente queria saber da possibilidade de colar sozinha, ela me atropelava com uma discussão que mais parecia um monólogo. Depois de descarregar tudo que tinha no peito, voltou ao tom cordial e respondeu que isso só poderia acontecer em caso de concurso público – que era o que eu queria ouvir e tinha perguntado. Pessoal é muito estressado.
........................
E boas notícias! Nat passou no mestrado! \o/ Parabéns!

quarta-feira, 16 de junho de 2010

mood: inquieta

Jogo tenso ontem, Brasil e Coréia do Norte. Engraçado o comentarista depois do segundo gol do Brasil e chegando ao final da partida: “Eu daria 7,5 para a atuação do Brasil” e logo depois do gol da Coréia: “Baixo a nota pra 5,5”. Realmente esperávamos um jogo bem diferente, mas fiquei feliz de ver jogadas com personalidade, apesar de um time parado, dá gosto de ver a intimidade com a bola e passes mais elaborados.
.
.
.
Segunda-feira fui na minha primeira sessão de desobsessão no Centro – a experiência foi no mínimo diferente. Foi tudo muito rápido, devo ter ficado deitada não mais que 5 minutos, e assim que disseram para eu fechar os olhos, entrei em um transe instantâneo – parecia que eu tinha atingido um nível de sono R.E.M totalmente consciente. A sensação não foi lá muito agradável, eu me sentia presa dentro do meu corpo, com vontade de abrir os olhos, mas com receio de o fazer. Busquei equilibrar minha respiração para acalmar o movimento frenético dos meus olhos. Saí de lá meio trêbada, mas logo depois de descer a escada sentia-me bem, mais leve do que antes. Nat se animou de testar o barato rs Mas para isso vai ter que assistir 5 palestras; sinceramente, eu não acredito muito que ela tenha paciência para mais de uma.
.........................
É muito bom sentir que se está indo pelo caminho certo. Faz tempo que não sinto isso. Constantemente eu me pergunto se existe algo mais que eu poderia estar fazendo, o mundo de opções me paralisa e enerva.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Livro da hora

“– O divertido é sempre um espetáculo: não o analisemos, porque virá à tona o artifício do obsceno. Olhe que eu não sou contra a diversão; mas, cada vez que me divirto, fecho primeiro o laboratório e jogo fora os ácidos e os álcalis. Isto é, submeto-me, cedo às aparências. Você sabe muito bem o quanto é dramático o humorismo.”

Frase do Persio, um dos personagens que ainda estou me familiarizando, ele que me pareceu o mais reflexivo, e assim do nada, no meio de vários sem muita profundidade, ele já chega falando em fomato de ensaio, assim de sola mesmo, logo de cara. Isso me encanta.

CORTÁZAR, Julio. Os Prêmios. Editorial Sudamericana, S.A., Buenos Aires, 1969.
.....................
Richard Karinsky: “I´m aroused and I´m alone. It´s just like high school all over again.” (4.06 Caroline in the City) Foi engraçado na hora rs

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Naquela tarde de ontem

O almoço de domingo foi curioso. Eu prestes a fazer prova e meus pais discutindo civilizadamente, mas aos berros, sobre a posição do papel toalha. Um quer de um jeito e outro quer de outro. Cada qual se acusando e nós três no meio, dizendo que os dois estavam errados e que deviam aceitar o ponto de vista um do outro e tocar a vida. Eles brigam por detalhes, e nós, jovens, nos mostramos mais abertos ao diferente.
.
.
.
Mais tarde, ontem mesmo, a caminho da prova, comentei com o meu pai algumas informações que adquiri nas palestras dessas últimas semanas – ele se mostrou avesso. Conhecendo-o, eu já sei que tem certas questões que ele acha bobagem e faz pouco caso, mas isso é dele mesmo, é o seu jeito desconfiado de ser. Eu, diferentemente dele, ouço, processo e procuro não julgar. Nada me adiciona desconfiar do que me dizem ali, mas eu fico atenta para não tomar nada como verdade; ele, por outro lado, debocha. Enfim, somos de gerações diferentes, somos pessoas diferentes. Eu enxergo claramente os seus defeitos e dificuldades, e busco cada vez mais enxergar os meus.
............................
Gorda sã ou magra maluca? Você escolhe!

domingo, 13 de junho de 2010

Copa até agora

Eu quase dormi no jogo da Inglaterra e dos EUA, só acordei com o frango do Green, com o armário do Heskey atropelando o goleiro dos EUA e com o inglês passeando de boca sangrando.

Perdi o jogo de logo cedo, Grécia e Coréia do Sul. E depois de assistir quatro jogos já começo a encher o saco. As vuvuzelas nem me incomodam, o som é tão constante que some.

Eu gostei mesmo foi do jogo de estreia, me diverti torcendo para a África do Sul! Mas acho que agora só vou fazer questão de assistir o jogo do Brasil. Se bem que não vi nenhum amistoso, então nem sei como o time está jogando, será uma grande surpresa na terça-feira, e espero que boa.
.
.
.

Gostei do jogo de Gana e Sérvia, apesar da dificuldade de ambos fazerem gol. As jogadas de Gana mostraram uma maior intimidade com a bola, passes bonitos e velocidade.

Pena que eu perdi o jogo da Alemanha e Austrália, minha mãe achou o melhor jogo até agora, cheio de naturalizados e um técnico novinho. Não pude ver porque estava fazendo prova pro MPA – Ministério da Pesca e Agricultura, que teve somente 661 inscritos, mas também é só uma vaga. Amanhã sai o gabarito e o resultado da CEF.

sábado, 12 de junho de 2010

Palestra 5

Pra variar esqueci de levar papel e caneta – ainda bem que não esqueço de levar o cartão de presença rs

Essa palestra teve um toque de terapia de grupo; um dos senhores, após contar uma história sobre o poder de um abraço, nos pediu que levantássemos e abraçassemos quem estava do nosso lado. Achei engraçado.

Uma das palestrantes contou uma história que supreendemente me comoveu, logo de início, antes mesmo de saber o enredo, algo me tocou. Meus olhos se encheram de lágrimas quando ela falou que em uma aldeia havia o costume de se fazer trocas, não havia moeda corrente. E o que seria daqueles que nada teriam para trocar? Senti um aperto no coração e uma curiosidade pelo o que viria a seguir. O carinho/amizade era contabilizado por bolinhas de algodão, então se você fosse considerado bom amigo por muitos, teria bolinhas de algodão para trocar. O fim da história tinha alguma moral que agora esqueci exatamente, mas era aquilo que geralmente é. Eu só sei que essa imagem me tocou tremendamente.

Falaram de uma forma geral dos evangelhos, informações estas que eu desconhecia. Em dado momento outra história foi compartilhada que muito prendeu minha atenção, parte dela pareceu uma história já conhecida, não sei de onde. Era sobre uma menina que apresentava problemas de saúde que envolviam a garganta, o rosto e o nariz que em intermitantemente ficavam irritados como em carne viva. Médico nenhum conseguia descobrir o motivo ou a cura. A tal menina desde pequena queria fazer odontologia e assim o fez. E quando uma das crises parecia insuportável, ela pediu a Deus para entender a razão daquele tormento. E a resposta veio em sonho, o mesmo durante 3 noites seguidas. Em dada vida, ela teria dado para uma escrava que era sua companhia um ovo quente que queimou todas as áreas que nesta vida ela sentia arder. Ao entender o motivo ela pôde aceitar o que acontecia, e com o seu consultório montado numa área de pessoas pobres, passou a atender aqueles pacientes que pagavam com o pouco que podiam. E quando o seu pai pôde transferir o consultório dela para outro lugar mais “nobre” ela não quis, porque desde que ela tinha começado esse trabalho ali, ela nunca mais teve as tais crises. Moral da história: a caridade expia, a doação releva as inúmeras provas que carregamos.

Bom, acho que eu já falei demais. Segunda-feira farei a minha primeira sessão do outro tratamento! \o/
...........................
Sem comentários sobre o dia dos namorados.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Adote! [Pétala] ADOTADA

Pétala foi resgatada no mês passado em Madureira; ela tem aproximadamente 1 ano e 6 meses e tem um porte pequeno.

Outros cães estarão disponíveis na 52ª. Campanha de Adoção que acontece este sábado na Praça Edmundo Bitencurt, bairro do Peixoto, Copacabana de 10h da manhã às 16h da tarde. Há ainda filhotes da Sarah: Ster e Hannah, filhotes da Branquinha e outros tantos.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

6 vezes grávida

Às vezes eu me preocupo demais com as coisas.

Semana passada, enquanto minha mãe relembrava as seis vezes que ficou grávida, tendo 3 abortos naturais, contou-nos minha reação quando eu tinha apenas 1 ano de idade. Nessa época, ela ficava grávida pela terceira vez durante dois meses até abortar; curioso que mesmo não entendendo exatamente o que acontecia, minha mãe disse que o meu comportamento mudou complemente durante este período em questão. Mesmo tão pequena, eu chutava as coisas revoltada. E após o aborto, diz ela que eu voltei ao normal.

E na quinta gravidez, antes da Débora nascer, eu lembro que também não gostei da ideia. Eu tinha meus 12 anos, e acho que pensar nos meus pais fazendo sexo não era exatamente uma imagem agradável rs

Nascemos intercaladas, a primeira gravidez não vingou, depois vim eu, a terceira não vingou e veio a Nat. Mais uma vez não vingou e veio a Débora. Há a teoria de que os abortados seriam meninos, e a mais nova, de a Débora teria tentado nascer nas outras duas vezes e só teria conseguido vir na sexta gravidez rs
....................
Eu quero um também!

terça-feira, 8 de junho de 2010

Espiritismo: Provas da vovó

Eu queria que minha avó ainda conseguisse conversar; agora mais velha, eu poderia perguntar para ela tudo sobre a sua vivência com o espiritismo. Meu pai contou que ela teria vindo nesta encarnação com a intenção de cuidar de doentes, como se fosse enfermeira. Ela não deveria se casar ou ter filhos nesta vida. Como então você explica a minha presença aqui, lhes contando isso?

Minha avó casou e apesar de ter um útero que tornaria a gravidez impossível naquela época, ela engravidou do meu pai. Conta ele que já que ela tinha desviado seus compromissos, que pelo menos aproveitasse esta existência para resolver então outras pendências. E ela acabou cuidando mesmo de alguém doente; meu avô faleceu a Nat ainda era bem pequena. Minha avó cuidou dele durante uns bons anos, quando ele teve problemas de rins e tinha de fazer hemodiálise e, depois, quando teve câncer de próstata.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Grosseria

Estava eu no meu computador, quando minha mãe abriu a porta do meu quarto.

Mãe: Você vai pra Botafogo, não vai?
Cla: Sim.
Mãe: Eu vou com o seu pai na Tok&Stok.
[Silêncio]
Cla: Sim, e o que eu tenho a ver com isso?

Tínhamos platéia, Nat e Viníçus presenciaram a breve conversa, e todos concordaram que eu estava sendo grossa. Minha mãe estava querendo me dar carona e a tratava daquela forma. Em minha defesa, eu detesto quando as pessoas dão uma volta enorme para falar o óbvio. Isso não me exime da minha grosseria, mas ela não poderia simplesmente ter aberto a porta e dito: “Você quer uma carona?”.

Talvez em um dia normal eu não tivesse respondido dessa forma, mas a TPM fala por mim =P

domingo, 6 de junho de 2010

Casa da Ciência – Os Olhos Sem Rosto (1960)

Em sua palestra, tendo o filme como ponto de partida, a professora Paula Sibilia, nos instigou a pensar sobre a intervenção técnica no corpo humano, o deslocamento de limites - que confunde os valores inerentes ao par natural versus artificial –, as inúmeras questões envolvidas em todo o processo do avanço da tecnologia e a nossa moral.

Ela invocou o mito de Pigmalião (ou seria Pigmaleão?), o personagem Frankenstein e outros filmes de ficção científica, como BLADE RUNNER e GATTACA. O mito representaria um lado da moeda, quando o homem cria algo belo na sua unipotênica. O doutor do filme, em dado momento, não conformado com o que já foi conquistado, querendo provar a sua onipotência declara: “Não há razão para duvidar de mim”. No caso do Frankenstein, essa tentaiva do homem de ser um Deus, resulta na criação um ser monstruoso. E nos casos dos outros filmes, podemos perceber artifícios analógicos ineficazes e artefatos computacionais para lidar com a genética.

A Paula também nos trouxe informações sobre as operações de transplantes de rosto feitas nos últimos anos, todas bem sucedidas, trazem consigo as discussões pertinentes ao futuro não muito distante. Assim como as cirugias plásticas, estes transplantes foram permitidos para casos reparadores. Com o tempo, as plásticas foram sendo banalizadas e hoje, qualquer pessoa com dinheiro pode mudar o que não gosta em si. Com a diminuição dos riscos, os transplantes de rosto poderiam virar operações de rotina? Se popularizado, deveria ser incorporado como uma opção?

Ela leu diversas citações dos médicos envolvidos, como um que defendia o “reencontro da dimensão estética da paciente”. Além dos obstáculos óbvios, de ética, moral e espiritual, existe a escassez de doadores, justamente por não ser algo comum, e porque o rosto está mais vinculado à indentidade do indivíduo do que outros órgãos.

Em um dos casos, a paciente desabafou depois de alguns meses: “Não sou eu, não é ela. É uma outra pessoa”.

Com uma pontada de saudade das aulas de “Programação de Realidade”, ouvi a Paula falar sobre reality shows de transformações, como as pessoas acreditam tornarem-se pessoas melhores ao alterar a sua aparência. Esta que uniformiza, dado o valor da imagem nesta cultura espetacularizada, somos o que conseguimos aparentar. Com todas as possibilidades de beleza do mercado, é culpa sua se é feia, pois toda mulher pode ser bonita. Sendo ainda a mulher o centro das atenções, o homem vem ganhando o seu espaço na busca pela beleza perfeita.

Deixamos de acreditar em uma natureza humana, o que pode ser encarado como algo positivo ou negativo, depende dos seus valores, o que daria uma discussão infinita. Depois das perguntas, falou-se também dos avanços técnicos para melhorar e não somente curar, e também como o conceito de normal tornou-se obsoleto, pois, se algo não é valorizado ou desejado deixa de ser normal.

Nota sobre o filme: a trilha sonora usada repetidamente me incomodou de forma anormal rs
...........................
Próxima sessão do cineclube da Casa da Ciência: 07 de AGOSTO com o filme PI (1998) do DARREN ARONOFSKY, e o palestrante RICARDO KUBRUSLY com a palestra A BUSCA DO IMPOSSÍVEL (AINDA).

sábado, 5 de junho de 2010

Palestra 4

Feriado ou não, acordei cedo para ir à palestra do Centro. Esqueci de levar papel e caneta, por isso algumas informações se perderam no ar, muitas coisas foram ditas e algumas delas, as que ficaram comigo, descreverei a seguir. Curioso que esta foi a que, até agora, mais me adicionou informações novas.

Eu já conhecia o mecanismo da Lei do Carma, de ação e reação, física pura. O que achei legal foram alguns casos de catástrofes quanto ao carma coletivo. Contaram um caso de um incêndio em um circo em Niterói em 1961; todas as pessoas que morreram naquela tragédia estariam respondendo pelo o que tinham feito no ano de 177 em Roma, como foi descoberto posteriormente. Eu já tinha lido em algum lugar que as pessoas subnutridas na África seriam espíritos que teriam participado do nazismo, o que foi falado como exemplo. Por último, falaram que toda a corrupção que o Brasil sofre, entre outros problemas, seria resposta por um carma coletivo adquirido por causa da escravidão que país participou na época da colonização.

Outra questão levantada que me chamou a atenção foi com relação à ilusão que estamos imersos, o palestrante classificou nossa vida aqui como uma aventura, e como devemos agradecer quando somos desiludidos. Se você parar e analisar, quando nos desiludimos, por mais que a gente sofra, saber a verdade é sempre melhor, e o fim da ilusão contribui então para a sua conscientização, aprendizado e evolução. Não há como evitar, estamos aqui para nos desiludir, e isso é uma boa coisa, você pode não achar isso agora, mas eventualmente perceberá, e quanto o mais rápido o fizer, menos dor sentirá.

Uma informação que eu acho que desconhecia é de que a Terra é um planeta para espíritos primários, e como numa escola, repetimos as mesmas séries quando não aprendemos o que deveríamos. Eu tinha a noção de que não éramos lá muito desenvolvidos, mas deu pra perceber que todos aqui, sem exceção, temos muitos vícios, mais do que eu imaginaria.

Bom, depois da palestra fui tomar o passe, e mais uma vez, um senhor lá da Casa me deu os “parabéns” ao ver o meu cartão de presença. Ele ficou surpreso por eu estar acompanhando as palestras, ele deve achar que eu sou uma adolescente.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Indisposta

Ontem e hoje deveriam ter sido dias divertidos, oportunidade não faltou, mas a indisposição foi mais forte. O cansaço, a dor de cabeça e o enjôo me perseguem novamente.

O que aconteceu de mais excitante no meu dia foi ter ido comprar meio quilo de cebola e ter conseguido acertar o peso exatamente, nenhum grama a mais ou a menos. Iupi.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Adote! [Led, o Husky]

Pensei em começar a postar fotos de cães para adoção. Eles são lindos, e eu mesma adoraria adotar um, mas ainda não é hora.

Este é Led, parece que ele não foi ainda resgatado, é um dos cães que o grupo do SOSVidaAnimal alimenta nas ruas de Petrópolis enquanto não é possível colocá-lo em um lar temporário. Interessou-se? Entre em contato com o SOS ;)

....................................
Não pode adotar, mas quer ajudar? Você pode ajudar através de doação financeira, doações outras (ração, remédios, antipulgas, carrapaticidas, vermífugos) fazer lar temporário ou ainda apadrinhar um dos inúmeros cães que são resgatados.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Yesterday

I stare and I remember our past
I put on half a smile
I´m in peace

Faces flash by my mind
New friends
Old feelings everywhere

Can I kiss your forehead, little boy?
……………….
01 junho de 2010

terça-feira, 1 de junho de 2010

Espiritismo: Teoria dos 3 filhos

Um tempão atrás, na mesma conversa sobre o Tio Alberto, meu pai compartilhou conosco uma teoria que ele tinha desenvolvido dada a percepção e a experiência dele.

De forma parecida com o Tio Alberto, o meu pai deveria desenvolver um trabalho com colegas de faculdade, era ele e mais dois, porém, eles se distanciaram e o projeto não andou. Meu pai descobriu isso nas idas e vindas dele no centro espírita, ele fazia estudo do evangelho e fatos de suas vidas passadas acabavam chegando a ele.

Abro um parêntesis para falar um pouco de uma concepção, que eu tinha, sobre filhos. Com a invenção dos anticoncepcionais, a vinda de espíritos diminuiu, nos achamos no direito então, de escolher quando ter filhos e mesmo de não tê-los. Porém, nossa vontade que “desconhece” o contrato firmado quando espírito acaba por tirar a possibilidade de um espírito evoluir.

Em um livro que li, mulheres contavam falar com seus futuros filhos em sonhos, e muitas vezes eles pediam permissão para nascer. Em um desses casos, uma mulher chegou a ter, pasmem, 7 filhos em pleno final de século XX. Hoje em dia, ninguém em sã consciência tem tanto filho assim, mas no tal caso, a mulher tinha se comprometido a dar à luz a essas tantas crianças.

Levando isso em consideração, nos comprometemos a ter um certo número de filhos. O que o meu pai percebeu foi quanto aos casais com três filhos, sendo o terceiro temporão – como com a Débora, 11 anos de diferença para a Natália. Neste caso o terceiro filho viria como obrigação “bônus”, já que o meu pai não cumpriu anteriormente com o que deveria. Conhecemos mais alguns casais amigos nessa mesma situação.