terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Meu “Big Give”

Nada como começar o ano com uma boa ação! Desde que eu consegui um estágio e dinheiro começou a entrar na minha conta, eu fiz uma promessa a mim mesma. Inspirada pelo programa “Big Give” da Oprah, resolvi doar um mês da minha bolsa de estágio para três causas, entre elas: crianças, idosos e abrigo de animais.

Guardei esse meu projeto a sete chaves durante bastante tempo, e hoje o dividi com a minha mãe. Ela mostrou-se animada e me deu algumas dicas, são tantas pessoas que precisam de ajuda que é difícil escolher um local só. Colocarei em prática assim que receber o dinheiro, provavelmente em janeiro de 2009, escreverei sobre todos os detalhes quando as ações forem se desenrolando.

2008 foi um ótimo ano, muito fértil, e espero que 2009 seja melhor ainda =DDD

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Atração Fatal

Hoje assisti a um clássico do cinema. Eu já tinha ouvido falar desse filme como referência pelo meu pai e meu tio, por programas de televisão, já tinha visto a cena final em alguns especiais sobre cinema e finalmente o filme entrou na minha lista de assistidos.

A Glenn Close representando o pior pesadelo de um homem que pulou a cerca. Eu imagino o fervor que deve ter sido na época, e como os homens devem ter ficado apavorados.

No início, eu até simpatizei com a Alex, exigindo que o Dan assumisse a responsabilidade. Nada mais justo, os dois dormiram juntos e no mínimo uma pensão alimentícia ele deveria se dispor a pagar, mas isso nunca entra em discussão porque a desequilibrada suicida quer o homem do lado dela de qualquer maneira.

Achei o filme muito bem construído, com aquela tensão sobre o próximo passo dela, todo um clima de filme da década de 80, baseado na atuação e no roteiro, sem desvio de atenção com efeitos especiais.

O meu próximo filme na lista é “Filadélfia” com o Tom Hanks, já vou deixar minha caixa de lenços preparada do meu lado.

domingo, 28 de dezembro de 2008

Uma carta para minha mãe

Ontem demorei a dormir porque uma angústia me assombrava, resultado de eventos prévios. Orei e pedi calma e tranqüilidade para poder dormir, deixar os problemas de lado e pensar numa solução mais tarde.

Para minha surpresa, assim que acordei a resposta me veio como um sussurro. “Escreva”. E tudo pareceu claro como água! Escrever é melhor para se esclarecer um ponto de vista, porque você tem o tempo de escrever e pensar em tudo que tem para dizer e não perderá o fio da meada se alguma discussão acontecer. Passei algum tempo arquitetando meu texto na cabeça, depois de vários rascunhos mentais eu sentia que iria explodir de tanto pensar naquilo. Levantei e fui tentar me distrair com outra coisa.

Antes mesmo de começar a digitar, eu já havia desistido de entregar. Todo o debate pode ter parecido em vão, mas eu sinto que entrei em contato comigo mesma. Eu sinto que ainda haverá outras oportunidades para realmente entregá-la.

sábado, 27 de dezembro de 2008

Sobre Deus

Estou lendo um dos livros que ganhei de Natal: “Tudo que sei aprendi com a TV” do Mark Rowlands, e apesar de questões interessantes levantadas, o livro me decepcionou um pouco, a escrita não é lá essas coisas. Porém será uma boa fonte de material para o blog, e começo agora.

Logo no início, ele questiona as leis morais de Deus, usando como contexto a série “Buffy – A Caça-vampiros”. Ele traz para a luz da discussão contradições para a índole de um Deus, como o nosso é considerado bom e, portanto suas leis seriam boas, mas se o Deus fosse mau como saberíamos que as leis criadas não defendem valores “errados”?

Eu, particularmente, achei esse levantamento desnecessário para a filosofia, já que tudo que “conhecemos” de Deus foi criado por nós mesmos, sendo que o ser humano conhece muito pouco dos propósitos além, pois estão fora do nosso alcance. Nada pode ser tido como verdade ou certeza porque somos ignorantes natos. Tudo produzido por nós passa longe da verdade, e passamos o tempo especulando para não ficarmos entediados.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Porque eu seria uma péssima atriz

A cada dia eu me conheço melhor e me divirto descobrindo minhas reações para diversas situações. Algo consistente que eu descobri sobre mim, é que eu não consigo opinar falsamente. Mentir pra mim é um suplício, e a verdade me parece muito mais útil do que o “tentar agradar”.

Engraçado que mesmo quando pedem minha opinião, eu não consigo fingir entusiasmo, e as pessoas ou não percebem ou entendem o que querem; eu sou muito sincera. Até para dispensar um compromisso eu sempre me baseio na verdade, e dói ter que mentir, tem gente que não tem nenhum problema em criar respostas falsas; se eu não sei algo, assumo que não sei.

Nessas últimas semanas eu passei por uma situação em que perguntaram a minha opinião sobre um espetáculo e falei bem dele, mas a verdade foi que eu fiquei meio desapontada com algumas coisas, e a pessoa que perguntou percebeu. Tudo bem que a pessoa na verdade tinha baixas expectativas e talvez procurasse algum comentário negativo e me fez sentir insatisfeita...mas eu fiquei surpresa ao repensar sobre, e realmente assumir que não tinha sido ótimo.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Lista de Natal

Natal passado eu lembro de me sentir revoltada com a pressão de comprar presentes. Esse ano foi diferente, estou há umas duas semanas pesquisando e comprando presentes pra família e pra mim. O que será que mudou? Talvez eu me sinta no direito porque estive oito meses recebendo o dinheiro do estágio e posso assim esbanjar um pouco, afinal se trabalha para poder ter coisas.

Ainda carrego dentro de mim um pouco de contradição, porque ao mesmo tempo em que exerço esse meu lado capitalista, eu me pergunto que tipo de atividade eu gostaria de fazer para ser paga e me sentir bem comigo mesma, servindo um propósito humanitário.

Comprei com o meu dinheiro presentes para todos: um delineador pra Nat, um par de chinelos pro meu pai, um carro de controle remoto pra Débora, um DVD da Madonna pra mim e o último presente que falta, uma bolsa para minha mãe.

Feliz Natal pra vocês!

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Motivo da minha ausência online: The Office

Como presente de amigo oculto no estágio eu ganhei a primeira temporada de “The Office”, só seis episódios, e não larguei mais! São cinco temporadas, a quinta ainda em andamento, e eu não penso em parar antes de ver tudo, ou seja, maratona!!! UHULLLL!

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Adeus, CMRMC

:’(

Essa última semana foi dura, corremos contra o tempo para terminar os clippings do CMRMC, foi uma super operação com trabalho intenso e muitas mãos adicionais para dar conta do recado, e conseguimos terminar.

Na quarta-feira teve lanche de confraternização, tudo estava ótimo, e gostaram da torta de palmito que fiz, estou até pra mandar a receita pras meninas =DDD Recebi elogios da Diana aqui em casa e a família aprovou também =DDD

No sábado passado eu não consegui me conter e com todos reunidos, eu chorei, deu aquele aperto no coração de deixar essas pessoas que tanto gostei de conviver nesse período de estágio.

E hoje, eu fui do estágio pra casa com os olhos cheios d’água e soluçando, depois de me despedir da Erika. A respiração já tinha apertado quando eu ia me despedir das meninas do casarão, só não o fiz porque elas ainda estarão lá amanhã, então poderei me despedir de todos. Vai ser barra, já estou prevendo que não vou agüentar não chorar.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Why I don´t believe in regret

Because my actions in the past reflected who I was back then and those choices made me who I am today.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Madonna na chuva: Eu fui!

Os portões abririam às 17h, o DJ entraria às 18h e o show começaria às 20h. A informação que eu tive foi que a Madonna quis ensaiar no Maracanã e terminou esse ensaio às 17h30, ou seja, estava um caos do lado de fora, com filas enormes e confusas, um empurra-empurra.

Cheguei 17h30 em ponto e fui rodar o Maraca atrás da minha fila, eu achei o início dela, mas o fim...ninguém sabia em que fila estava, era gente correndo...

Fiquei um tempo parada vendo a bagunça e esperando a Eve chegar, andei sem rumo um tempo e depois voltei pra onde estava à procura dela que tinha chegado. Penamos um pouco pra nos achar e só conseguimos quando o Davi pegou o telefone. Ufa, estávamos juntos! Conseguimos um lugar bacana nas cadeiras laterais.

O DJ foi mais ou menos, tocou algumas músicas de sucesso, o povo ia ter gostado se tivesse um funk, tenho certeza RS E quando ele terminou, ficamos mais de uma hora sem nada no palco, eles começaram a arrumar tudo pra entrada da Madonna e o show só começou lá pras 20h30, um pouco depois que a chuva começou a cair forte. Do nosso grupo eu era a única sem capa de chuva, eu tinha guarda-chuva, mas abri só um pouco. Quando o show começou, eu fechei e não parei de me mexer pra não sentir frio...no início eu batia o queixo. Minha sorte foi que antes de sair de casa eu dei uma olhada nas músicas que tocariam e sabia a ordem.

Gritei, cantei, fingi que sabia a letra, pulei de bota mesmo, encharcada dos pés à cabeça. Eu me diverti pra caramba! Pena que as duas horas passaram tão rápido.

Ela perguntou se a chuva estava incomodando. Nós gritamos “Nooooo!” Vocês querem que eu pare? “Noooooo!”. Vocês querem que eu continue? “Yesssss!” E agradeceu: “Obrigada”. Uma fofa!

As músicas que eu mais gostei, pulei e cantei foram “Music”, “4 minutes”, “Miles away”, “Borderline”, “Ray of Light” e a melhor de todas, que deu pra ouvir o Maracanã todo cantando “Like a Prayer”.

Acordei com depressão pós-show.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Ó pai ó - Bando Olodum de Teatro

Eu ia deixar essa peça passar em branco, fui ver tem duas semanas com a Bel, e eu não ia escrever nada. No entanto, acabei de dar de cara com uma crítica que o Sérgio Britto escreveu, e ele estava lá nesse dia que fomos. Sentamos numa fileira logo atrás na ponta contrária; quando chegamos, ele e o Antônio Fagundes (que eu demorei ter certeza ser ele, porque eu estava sem óculos) conversavam.

Difícil não gostar de comédia, a não ser que seja de muito mal gosto ou com péssimas tiradas, e quando terminou eu fiquei satisfeita de ter ido. Era engraçado ver os estereótipos desfilando a nossa frente, mas achei que a platéia ria descontroladamente de piadas que somente resultavam de um meio sorriso no meu rosto. Eu não ri o tempo todo, mesmo a comédia não deve gerar risos ininterruptos porque cansa.

Posso afirmar que o que eu mais gostei foi a brincadeira com as vozes, tanto do gago, quanto da dona do prédio, com uma voz muito característica de velha, parecia a voz de um desenho animado.

O Sérgio Britto não gostou.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Algum livro emburrece?

Será que é possível algum livro emburrecer? Eu sou totalmente a favor das pessoas lerem mais, no entanto, começo a me questionar se qualquer leitura é enriquecedora.

Acabei de ler o livro que deu origem ao filme brasileiro “O invasor” do Beto Brant e eu não gostei de como me senti depois. Eu, particularmente, gosto de livros que trazem a tona questões filosóficas, que me façam pensar sobre outros pontos de vista, ou mesmo que me elucidem quanto a algum assunto, ou ainda que me façam sentir alguma coisa.

E esse texto não me adicionou muito...era uma narração muito da superficial, sem camadas, era aquilo que estava escrito e pronto. E eu gosto de estar sempre lendo pra ativar melhor o vocabulário e a velocidade do pensamento...e esse livro parece ter me desacelerado...logo depois que terminei de ler eu tinha que tentar aprofundar meu tão falado trabalho de Realidade e as palavras estavam difíceis de sair.

Bem, verdade que eu estava precisando era de ouvir a professora falar mais sobre o assunto para estimular a escrita, eu já sentia falta disso fazia duas semanas, mas eu esperava que a leitura facilitasse, pelo menos, a busca das palavras...e nada.
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Tirei 8,5 na prova de Realidade!!! Oba!!!!

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Mundo animal

Saiu uma reportagem na parte de ciência do jornal, falando das emoções do cachorro. Na experiência pedia-se para o cachorro dar a pata e quando ele dava quem era recompensado era o cachorro ao lado. Depois de algumas tentativas o cachorro recusou-se a dar a pata.

No mínimo a experiência comprova o que qualquer dono de cachorro sabe: que a inteligência dele vai bem além do que se credita. Os bichos de estimação são bem sensíveis e captam muito bem o que acontece a sua volta. A Dolly, por exemplo, é muito parecida comigo, o Pedro sempre fala. É engraçado comprovar como ela é anti-social rs Já me contaram uma vez que ela ficou rosnando pro cachorro que ficou na gaiola do lado dela depois do banho na Pet Shop.

Então a experiência comprova o que já sabíamos, que existe realmente uma certa racionalidade na cabecinha deles. Só que na reportagem eles chamam essa resposta do cachorro como uma ação invejosa...e eu não vejo nada de inveja ali, o cachorro simplesmente percebeu que não valia a pena dar a pata se não era ele que era recompensado.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Surpresa não tão agradável

Minha mãe disse que o meu trabalho está superficial, ou seja, a minha felicidade de ontem se esvaiu e o sufoco voltou porque tenho um dia e duas manhãs para aprofundar um assunto que pouco sei, difícil de enrolar e que não faço idéia como abordar. Affffffffff!

sábado, 6 de dezembro de 2008

Surpresa agradável

Hoje eu tive uma surpresa agradável. Desde quarta-feira estava com uma angústia com relação ao meu último trabalho do semestre, na verdade penúltimo, porque ainda tenho que fazer um relatório de estágio...mas até que esse não conta, porque é fácil de fazer.

Eu estava me torturando, pensando como eu escreveria uma análise crítica usando TODA a matéria discutida nas aulas de Programação de Realidade. Metade do caminho já estava ganho quando eu escolhi o meu objeto, que foi o comercial da “Dove”: Evolution. Só que eu estava com medo de sentar e pegar os textos e espremer a análise...por isso reservei meu domingo, segunda-feira, e qual não foi minha surpresa, o trabalho foi desenrolando: uma, duas, três páginas só com comentários com base nas aulas e que se aplicavam perfeitamente ao objeto. Ou seja, acredito que tenha terminado o trabalho em uma manhã. Ainda falta concluir melhor, mas boa parte já está pronta!

Ufaaaaaaaa! Nem acredito.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Programação de Realidade: Prova

Hoje tive minha única prova do período, já nem lembrava mais como era estressante estudar; e a pressão de tentar absorver o máximo de informações possíveis para poder fazer um discurso que fosse coeso, pelo menos. Tive uma semana que foi mal administrada, porque eu poderia ter estudado muito mais, mas enfim, eu achei que o tema já estava meio incorporado e por isso seria mais fácil escrever sobre um assunto que gosto. Engano meu. É sempre bom ir mastigando as informações se você tem dias para tal (anotação mental).

Caía o mundo lá fora e mesmo assim estar na minha pele, ali na frente daquela folha em branco, esperando para ser preenchida, era mais desconcertante. Era melhor correr na chuva. Simplesmente era só uma questão, para basicamente escrever sobre TUDO que foi abordado nas aulas, e com um assunto tão extenso, complexo e cheio de ramificações, eu fiquei meio desesperada...espero ter usado os termos certos e necessários, espero não ter falado bobagem ou ter sido redundante.

Eis a questão:

Leia a seguinte entrevista, e escreva um comentário a partir das teorias discutidas ao longo do curso, esclarecendo os conceitos e citando os autores envolvidos. Não deixe de mencionar os aspectos da ênfase na representação do real nos produtos midiáticos contemporâneos, e a importância das estéticas do realismo ao longo da Era Moderna.

“PUTA QUE PARIU!”, foi o que pensei.

Link para a entrevista:
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI11560-15254,00-WALTER+SALLES+CINEMA+NAO+E+SABAO+EM+PO.html

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Show extra...Não!!!!

Cheguei 10h no trabalho hoje, meu horário normal. Se fosse um dia como outro qualquer, 17h30 eu estaria juntando minhas coisas para poder vazar...só que hoje teve show extra.

18h30

Suzana: Clarissa hoje está muito estranha. Geralmente ela está cheia de energia...(se perguntando porque eu não queria sair pra comprar comida na padaria).

Eu: Acontece que estou correndo de um lado pro outro desde cedo!

Cheguei em casa 22h15 – morta (!) diga-se de passagem. Ô vida dura de estagiária!!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Botão de elevador

Eu sempre fico na dúvida de qual botão apertar para chamar o elevador, subir ou descer. Afinal qual o referencial que você deve assumir: você ou do elevador?

Toda vez que me encontro nessa situação eu me proponho a testar, aperto subir quando ele está lá embaixo e espero pra ver o que acontece. Pior é quanto tem outras pessoas esperando, ou elas, impacientes, apertam o outro botão ou eu me sinto pressionada a fazer com que o elevador chegue logo e eu mesma aperto o outro botão.

Na dúvida eu aperto os dois, mas eu tenho curiosidade de saber como funciona. Na verdade, eu acho que eu até já soube um dia...só que eu esqueço. Acho que deveria ser padrão, todos os elevadores só deveriam ter um botão para chamar, assim acabava com a confusão.