domingo, 30 de novembro de 2008

Fantasiados de quê?


É o Peeeedro, né, cara!

sábado, 29 de novembro de 2008

CMRMC com novo nome

Não é brincadeira, agora o Centro de Referência teve um adendo ao seu nome: Artur da Távola. Pseudônimo de Paulo Alberto Moretzsohn Monteiro de Barros, radialista, jornalista e político, falecido no início desde ano; ele escrevia artigos sobre samba, choro e MPB, por isso a homenagem, compreensível.

Saiu em Diário Oficial e agora temos de atender ao telefone assim: “Centro Municipal de Referência da Música Carioca Artur da Távola, bom dia, boa tarde ou boa noite!” Nem um pouco prático. Já era um nome enorme porque não torná-lo maior ainda? Vai entender.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

O inferno são os outros

Encontrei um spray de tinta que estava sobre a minha mesa aberto e já suspeitava que tinha sido a Débora, curiosidade de criança. Fui perguntar e ela negou. Então eu disse que sabia que tinha sido ela porque ninguém poderia ter mexido. Resolvi deixá-la de castigo por ter mentido, por 10 minutos, pensando no que tinha feito. Logo depois descobri que ela tinha sujado minha bancada e alguns papéis, nada mais coerente que depois do castigo ela tivesse que limpar a sujeira que fez. Até aí, o castigo está didático e funcionaria. O que estragou tudo viria depois.

Minha mãe entrou no quarto questionou se já não tinha dado 10 minutos. Eu a confrontei e disse que estava controlando o tempo. Ela então começou a discutir como eu deveria aplicar o castigo, que a Débora poderia usar o tempo que restava para limpar a bancada. E eu disse não. Eu aplicava o castigo, ela tinha mexido no que era meu e não dela, eu tinha o poder de decidir. Não satisfeita, minha mãe começou a questionar minha forma de lidar com situação. A minha vontade era mandar ela calar a boca! Como ela não percebia que estava prejudicando a disciplina que eu aplicava?!?!?!

Pra piorar a situação, meu pai que ouvia a discussão do quarto, e que já estava nas alturas mesmo, veio apoiar minha decisão, e veio tentar fazer minha mãe deixar de interferir. O que ele fez de errado foi aplicar um outro castigo, e no calor da situação mandar a criança dormir sozinha sem a minha mãe colocá-la para dormir. A Débora começou a chorar e a discussão foi pro outro quarto.

Não sei como ficou afinal, mas que isso dá nó na cabeça da criança, com certeza dá. Minha mãe é péssima com disciplina e cega também com quem sabe educar. Nem que um psicólogo dissesse que ela estava errada pra mudar a atitude. Ô, cabeça dura.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Conversa alheia ouvida no Metrô

Dois caras conversavam do meu lado sobre aparelhos tecnológicos e eu não acreditei quando ouvi um deles reclamar. Ele se mostrou indignado de comprar um aparelho de última tecnologia e dois meses depois ver que o preço que ele pagou já era muito menor, o que popularizava a mercadoria. Mas a sua indignação não era com relação a ter gastado uma baba pra depois o preço cair vertiginosamente e sim, com o incômodo de em pouco tempo ele deixar de ter algo único, que ninguém tem. Então ele parte para o outro aparelho de última geração.

Ele claramente é o tipo de pessoa que quer mostrar-se pelo que tem. Uma alma mesquinha e fúteo. Consumo, consumo, consumo! Isso que move as pessoas...que droga.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

TOC, TOC

Quem é?

*
*
*
*
*

Transtorno Obsessivo Compulsivo

domingo, 23 de novembro de 2008

Aviso aos usuários...

de computador.

Acabei de descobrir que o Windows Media Player não está reproduzindo DVD, mesmo original.

Chegamos à conclusão que isso é provavelmente resultado de alguma atualização da Microsoft. A mensagem que vocês devem receber é relacionada aos direitos autorais digitais.

O máximo que pude fazer para assistir DVD no computador foi instalar o programa PowerDVD, leitor de DVDs.

Testem ae!

sábado, 22 de novembro de 2008

Teatro para Todos

Pessoas, começou, este fim de semana, a campanha Teatro para Todos, na qual 44 peças de teatro apresentam preços promocionais de R$ 5,00 a R$ 25,00. Peças que custavam R$ 80,00 custam agora R$ 25,00!!!

Não deixem de aproveitar!!!

Algumas peças acontecerão somente por dois dias e outras até o final do ano. A lista de postos de venda, horários e locais podem ser consultados pelo site: http://teatroparatodos.com.br/

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Sobre o Paulo Coelho

Paulo Coelho é uma dessas figuras que geralmente as pessoas têm uma opinião formada, os intelectuais o criticam e o povo o adora. E fui atrás de formar uma opinião, e a melhor forma é ler e tirar suas conclusões. Confesso que está sendo difícil ler como se nunca tivesse ouvido as críticas dos professores de português, dos meus pais...o argumento deles é que Paulo Coelho não é literatura, ele coloca nas páginas ensinamentos acumulados, tudo mastigado, alimentando o misticismo. Ele não lança idéias e permite que o leitor as preencha.

Eu me sinto lendo um livro infanto-juvenil com uma temática adulta, sinto-me subestimada, mas o livro não é de todo ruim, apesar da escrita infantil, o que deve alegrar seus seguidores; já me peguei refletindo sobre algumas coisas que li.

Um amigo meu às vezes questiona, “por que escrever difícil quando se pode escrever fácil?”.

A questão é que se você não consegue ler o difícil nunca poderá evoluir intelectualmente. Verdade que não é todo mundo que busca isso pra si, essa ascensão intelectual, mas quanto mais ferramentas, melhores são as chances de conseguir um emprego em que se trabalhe pouco e ganhe muito.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

O monstro tem a ensinar

Devemos considerar o que um assassino tem a dizer? Podemos aprender com ele? A obra literária de um monstro deve ser esvaziada de seu valor?

Com a minha experiência, que cresce diariamente, eu diria que sim. Sempre temos o que aprender, mesmo com aqueles a favor de matar; tentar entrar na sua cabeça e absorver informações, ponderar. O que eu poderia aprender com alguém a favor da ditadura? Primeiro, ele fala deliberadamente sobre algo por um ponto de vista sem considerar os outros lados da história. Segundo, ele já é naturalmente violento, brigar provavelmente o faz sentir bem. Terceiro, essa mentalidade deve ter sido ensinada a ele.

O que eu aprendo disso? Tomar cuidado para não me envolver com ele, ignorar quando notar um discurso sem base e principalmente não irritá-lo. Sabe-se lá como ele pode reagir.
...........................................

Parece que o problema do computador era memória bichada! Comprei outra e até agora o computador não desligou sozinho =DD

Ouvindo agora KT Tunstall – Eye to the Telescope

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Nota de agradecimento pública

Para o professor Luis Carlos Lopes:

“Professor,

Eu gostaria de agradecer pela sua dedicação. Essa disciplina foi a que mais me adicionou nesses três anos de faculdade, e não só pelos temas abordados, mas também pelo seu cuidado em passar um pouco da sua experiência e pelo seu comprometimento. Quem dera que os outros professores exigissem leitura, produção e nos estimulasse a falar e debater como o senhor nos exigiu. Antes desses seis meses eu já era bastante crítica, mas a 'teoria da argumentação' realmente me deu ferramentas para aprofundar minhas análises que eu já fazia das mídias, não era nada muito técnico, faz alguns anos que eu percebi ser manipulada e essa disciplina serviu para me complementar. Obrigada novamente e desejo tudo de bom para o senhor!”

domingo, 16 de novembro de 2008

Quatro dias, uma eternidade!

Porque eu não atualizei o blog nesses últimos dias? Alguns motivos. Assunto tinha, mas o tempo realmente voou. Na verdade foi só um motivo mesmo, pensando agora...resolvi ser responsável e passei a semana fazendo meu último trabalho pra matéria de segunda-feira, fiquei impressionada com a minha determinação! Desde quarta-feira até hoje dediquei duas horas das minhas manhãs pro trabalho, e não teria dado tempo de fazer tudo se tivesse deixado pra fazer só no fim de semana.

Ainda fui ontem e hoje visitar a vovó no hospital, felizmente hoje fomos avisados que a infecção está cedendo e logo ela poderá sair da CTI. Ufa!

Ah, novidades! Estamos com uma moça nova aqui em casa, a Diana, e ela sabe fazer doces! Hummm!

Sofri uns acidentes de trabalho no estágio...Clementina me arranhou o dedo do pé enquanto brincávamos e saiu rios de sangue. Não satisfeita, no dia seguinte ela arranhou minha barriga! Acho que ela não está muito feliz comigo rs

.......................................................

Será que conseguirei visitar a Pat essa semana?!

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Cabeça de vento

Engraçado como só percebemos as coisas ao nosso redor quando elas não funcionam. Alguém já tinha me dito isso, parece que me relembraram, e para lembrar você deve esquecer. Onde você encontra verdade? Não é na fala, é no corpo. O cinema permite uma percepção alterada do mundo. A semiologia do cinema é a mesma da realidade. O filme é a vida e não o teatro. A vida é um filme ruim. Qual a verdade dos fatos se cada um lembra coisas diferentes? Rememorar não é restituir a verdade. O que parece fragmentado só o é porque estamos no presente e não temos a noção do todo. O homem sendo finito só pode ter acesso a um fragmento do tempo, uma imagem da história. Nossa noção de tempo não é mais linear, é descontínua... e por aí vai.

Achou complexo? Muita informação? Imagina 3 horas disso e ainda em portunhol! A palestra do Hernán Ulm foi ótima, só saí com uma dor de cabeça básica, sinal de que tem alguma coisa lá dentro.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Análise argumentativa: Reportagem da Veja "A neutralidade como dever"

A reportagem pretende ser inovadora, tendo como base uma pesquisa que nunca foi feita. Desta forma ela procura prender sua atenção para o que vem a seguir. Os dados representam que mais da metade dos alunos de escola e de seus pais acreditam que a escola serve para “ensinar matérias” e para “formação profissional”. A opinião escolhida para ser defendida remete a “o que quer a maioria?” E questiona “por que impor o que a minoria quer?” Só que é claramente visível a manipulação de dados para defender um lado que nada tem a ver com o problema.

A escola serve para formar cidadãos. Essa deveria ser a premissa, se a maioria da população é ignorante e não vê desta forma, é porque a sua realidade não possibilita que vivenciem o mundo desta forma. Os alunos de escola pública e que não podem pagar por uma educação estão ali realmente para ter um mínimo para sua vida profissional, posteriormente. E se não pensam na escola como formadora de cidadãos, a escola que não passa esse conceito básico.

A reportagem evoca o conceito de democracia para fortalecer a questão da maioria, só que nem sempre o certo é visto pela maioria, ainda mais em um país tão deficiente de educação. O que falta é o ensinamento e a prática da moral e da ética, o que é na prática, ser cidadão, são as regras para a convivência social e as suas distorções.

Perguntas são feitas para reforçar o discurso manipulador seguindo a linha da defesa da democracia. A seguir utiliza-se um argumento realmente pertinente que se refere ao engajamento dos envolvidos no projeto de educação, e que não existe um consenso ou uma linha de educação, cada um faz do jeito que entende melhor, o que realmente acontece. A partir daí entramos no argumento principal da matéria, onde embasado por estatísticas percebe-se que mais da metade dos professores rejeitam a idéia de neutralidade política.

Discute-se então a questão didática do MEC e seus itens de avaliação que parecem vagos e dão muita margem a interpretações. E por isso se defende o ensino neutro, um discurso apolítico, visão essa utópica porque não há como fiscalizar isso e mesmo que houvesse um controle iria beirar o desrespeito à liberdade de expressão e uma censura desnecessária.

A neutralidade política é humanamente impossível, principalmente no ensino universitário, já que é o lugar onde se pensa e critica o sistema. Não vejo problemas aí, porque os alunos já têm uma bagagem que lhes permite escolher acreditar no que lhes convém.

Para apoiar seu argumento de neutralidade política são apresentados alguns trechos de um livro em defesa da ciência, argumentos incorporados na reportagem, sem sabermos o contexto em foi apresentado no livro, finalizando com uma comparação: assim como o Estado é laico, a educação deve ser neutra.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Com os pés no chão

Eu me sinto super bem de ter construído e escrito muitos dos meus textos ao longo desse ano, já um caminho que eu venho construindo e tenho muito orgulho.

Muitas vezes eu me recordo de já ter escrito sobre um assunto e venho remexer meus textos, relembrando o meu Eu, até mesmo para mudar se for o caso. Tem uns que eu nem sei como escrevi, e eu fico surpresa de ter conseguido dar tal coerência ao que penso. Tanto que às vezes eu começo a me achar importante e isso não é legal, porque eu me distancio das pessoas. Não que eu me ache melhor, mas eu sinto ter algo concreto pra todos verem, e eu vou me colocando em um pedestal.

Hoje meu professor me fez o favor de me tirar de lá. Ele disse que ficou desapontado com o meu último trabalho e elogiou o de uma colega; eu pedi para ver e realmente estava ótimo. Existem pessoas melhores que eu! Eu fiquei feliz. E mesmo assim ele continuou me chamando primeiro para falar. Será que é porque eu nunca faltei nenhuma aula dele?

sábado, 8 de novembro de 2008

Fora ou dentro do sistema?

Você é contra o sistema em que vive? Despreza o capitalismo? Acredita que devíamos acabar com o dinheiro e viver em comunidades? Calma! Não seja assim radical. O que acontece é que não adianta o quanto você odeie ter que pagar mais de R$100,00 em um tênis. O capitalismo vingou porque ele é o reflexo da maioria das pessoas que vivem na Terra. Claro que existe a manipulação em tudo, mas se todos tivessem menos cobiça o socialismo funcionaria muito bem.

Certo. Eu não sou nenhuma entendida em economia, ou política social, mas eu sei que dizem por aí que nesse sistema existe lugar pra todo mundo: aqueles que são explorados, aqueles com algum poder aquisitivo e os exploradores, sem um desses três a roda emperra. Então porque os exploradores iriam querer acabar com a sua mão de obra barata, acabando com a fome, a miséria, dos países que eles exploram? Não faz sentido nessa lógica. Por isso acho uma ingenuidade quando alguns escritores disseram-se surpresos quando apareceu dinheiro de tudo quanto é lugar para salvar a economia e para salvar pessoas que estão morrendo de fome, quem tem dinheiro não mexe nem um pouco no bolso.

Nascemos nessa lógica e dificilmente conseguimos imaginar outra forma de ter a economia. O conceito super recente da responsabilidade social aponta para uma esperança de que as grandes empresas façam algo pela sociedade, mas isso só depois de ter o seu lucro garantido, porque em época de crise essa é a primeira frente a ser cortada, não tenha dúvidas. Dificilmente empresários ficam satisfeitos com um mínimo, eles querem sempre mais.

Eu faço minha parte de resistência, me perguntando se o que estou comprando é necessidade ou não. Não é a toa que eu tenho só quatro calçados: um tênis, duas sandálias e uma bota. Na verdade são cinco, esqueci dos chinelos =PP

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Complexos

Você acreditaria se eu dissesse que não conecto profundamente com ninguém porque sou uma super heroína, com poderes, que luta contra o mal, a favor dos fracos e oprimidos e que anda por aí disfarçada de pequena garota? Não? Foi o que pensei. Pois é verdade...dentro da minha cabeça...e na teoria.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Minha voz

Hoje foi um dia mágico. De uma hora para outra eu percebi a minha voz no mundo, eu percebi a força de minhas palavras e a liberdade que tenho para escrever aqui no blog o que eu quiser. Percebi um mundo de outras coisas hoje e voltando de Niterói de ônibus às 21h, parecia uma autista tentando escrever para não esquecer, mexendo meus dedos na altura da minha testa, em busca de articular uma coerência ao meu discurso, uma cena no mínimo patética.

O assunto discutido hoje em sala de aula foi o manifesto do Glauber Rocha “Uma Estética da Fome” e lá pelas tantas nosso sindicalista levantou a discussão de que ele não esperava que um filme mudasse qualquer pessoa. Em sua defesa, a professora argumentou que na década de 60, quando o Cinema Novo desenrolava com o lema “uma câmera na mão e uma idéia na cabeça”, eles acreditavam sim que um filme pudesse ser revolucionário. Obviamente isso não foi pra frente, a ditadura matou todos aqueles que iriam mudar o país e hoje no mundo contemporâneo esse discurso parece um tanto antiquado, palavras essas da professora. E era essa questão que ela gostaria de trazer para nós, o que nos parece puro entretenimento, poderia ter uma força que o Cinema Novo acreditava poder existir, e algumas décadas depois, ninguém mais fala disso, de uma forma muito rápida, deixamos de ter futuro, como ela mesma apontou.

E agora eu só queria terminar concluindo que “o livro não muda o mundo, o livro muda o homem que muda o mundo”. E não se lê mais. Se era pelo livro que mudaríamos o mundo, não é pelo filme que isso vai se dar, até porque já existe um acordo prévio com os telespectadores, que vão ao cinema por lazer e não para pensar.

Eu credito toda essa minha viagem para um filme que fui ver hoje, não era nenhum filme cabeça, era uma comédia familiar, uma graça de filme, sem apelos e sem forçar a barra. Só que o filme serviu de objeto de análise, e quando eu terminei de ver, percebi que estava encantada, pelos termos de Jaguaribe. E você me pergunta o que proporcionou toda essa reflexão? Foi o meio acadêmico, partiu de mim e não do filme. Anotei muitas informações mais sobre a aula e poderia ficar aqui divagando sobre fatos chocantes que a Paula dividiu conosco, mas fico por aqui, porque ainda tenho que digerir o resto. E ainda tenho mais o que escrever sobre hoje, esperem por mais.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Receita para escrever qualquer texto

Por favor, me acompanhem. Sabe quando você tem um trabalho pra escrever que você sabe que exigirá uma enorme atenção sua para articular diversas idéias, muito a ser dito e muito a ser organizado e argumentado. Não sabe? Pois é um pouco desesperador, essa fase antes de começar a escrever mesmo, dá um frio na barriga, porque você não tem certeza por onde começar e o pior a se fazer é adiar. O que se deve fazer é sentar e traçar um plano de ação. E eu tenho a solução para os seus problemas!

O que eu faço é dividir meus dias e horários com antecedência e determinar pequenas tarefas até me sentir preparada pra escrever. Eu tenho que redigir uma reflexão sobre a teoria da argumentação, sobre as aulas todas que tive em no mínimo três páginas e no máximo dez, aplicando o que foi visto em sala, tudo isso pra daqui a duas semanas. Eu já decidi que dedicarei meus dois fins de semana para isso, e quatro dias é bastante coisa. Eu tenho tempo para tentar algumas abordagens e escolher a melhor forma de análise. A minha idéia é começar pegando anotações e os resumos, passar por tudo, levantar questões e acaba que o que eu tenho a dizer vai se construindo, às vezes sem eu perceber. O importante é definir as questões básicas a serem respondidas e depois os assuntos periféricos, as ramificações.

Mesmo eu sentindo uma certa pressão, um estresse antes de começar realmente, escrever e organizar meu pensamento é a coisa que me dá mais prazer. Não é a toa que eu mantenho o blog atualizado, com os meus questionamentos alinhados e prontos para serem degustados.

Ter a sensação de que aprendi o suficiente para desenvolver um texto não tem preço.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Vamos meditar?

Desde que eu terminei de ler o livro do Brain Weiss, sempre que lembro, eu tento meditar, aquela meditação oriental de tentar não pensar em nada. Ele diz que quando conseguimos, sentimos uma paz interior, alegria, o que eu acho que já consigo mesmo sem tentar...quando fico feliz só de andar pela rua, observar a natureza. Eu não busco isso com a meditação, apesar de ser um bônus interessante. O que eu quero mesmo é buscar um contato interior, tentar descobrir dentro de mim as minhas provas e o que eu tenho que superar nessa vida.

Com um pouco de vergonha, eu confesso que procuro vivenciar minhas vidas passadas, assunto presente no livro que li. O autor diz que através da meditação entramos em um transe hipnótico, que nada mais é do que atenção concentrada e consciente. Na experiência dele, ele disse ter tido seus “insights” depois de três meses meditando, porque afinal, é algo que leva tempo e deve ser feito todos os dias, é preciso perseverança. E eu estou nessa, quando lembro, eu tento me concentrar.

E esses “insights” que eu busco, é qualquer coisa que indique o meu próximo passo, uma inspiração de como superar meus inúmeros complexos, a melhor forma de lidar com os problemas, como ajudar quem precisa. Eu não sei por que eu tenho a forte sensação de que se eu soubesse o por que de eu me encontrar nessa situação de evolução de espírito seria mais fácil de mudar o que eu tivesse que mudar, coerente com a minha mania de racionalizar tudo. Talvez eu tenha que agir mais por instinto e menos pela razão. Talvez essa seja minha grande lição, o que não acredito nem um pouco. Por isso essa minha necessidade de ver pra crer.
...................................

Fiz o resto dos backups usando o kurumin, ainda bem que meu pai é inteligente =D Afinal não era hardware porque senão não teríamos conseguido ligar o computador pelo Linux, não saberemos ao certo o que foi, mas todos já consideram que minha compulsão por downloads seja a culpada.

Ouvindo agora Miley Cyrus – Blackout, popzinho que gruda na cabeça =PP

sábado, 1 de novembro de 2008

Agora nem “modo de segurança”

A situação não é boa. Ontem fui dormir e desliguei o computador normalmente, e depois de uma boa noite de sono, meu computador temperamental resolveu não ligar! O sistema operacional simplesmente não entra! Conseguimos fazê-lo funcionar em “modo de segurança”, menos mal, fiz back-up de algumas coisas e contava de fazer o resto mais tarde. Só que agora nada! Nem em “modo de segurança”! Fica lá com a tela preta e um traço piscando =’( Meu pai diz que indica mais ainda que seja um problema de hardware...e pior...ele lembrou que o meu disco é SATA(ou melhor Satã?!) e que ele não roda em nenhum outro computador aqui em casa, porque íamos passar os dados mais importantes pro disco dele pela rede, pelo “modo de segurança”. E agora?!?!?! Lá vem o desespero!!!

Será que o professor vai acreditar que eu não pude terminar o meu trabalho por causa disso? Afffffffffffffff!